Laterais viram protagonistas em momentos apagados do quarteto

Em instantes em que o quarteto ofensivo não funciona com eficiência, geralmente atrapalhado pela marcação adversária ou pela falta de entrosamento, cabe aos veteranos laterais Cafu e Roberto Carlos impulsionar a seleção brasileira ao ataque.

Foi o que aconteceu neste domingo na vitória sobre a Nova Zelândia em Genebra, na Suíça, no último amistoso antes da estréia na Copa do Mundo.

Principalmente no primeiro tempo, com o jogo no centro do campo dificultado pela presença de muitos marcadores, os dois laterais brasileiros foram a alternativa para chegar à área neozelandesa.

Nos primeiros 45 minutos do jogo na Suíça, os dois veteranos foram os principais finalizadores da seleção. Cafu, que finalizou duas vezes a gol e teve participação ofensiva ativa, acabou eleito o melhor em campo pela organização do amistoso.

"Fico feliz de ter sido escolhido como melhor em campo e de ganhar esse relógio. Quase comprei ele na semana passada", comemorou Cafu, que nesta semana completa 36 anos de idade.

O destaque dos laterais no confronto tático ficou claro para todos os jogadores da seleção, que confiam nas peças das pontas para momentos complicados no meio-campo.

"Eu acho que quando você joga com uma equipe que fecha bem o meio, tem que usar as laterais. Hoje eles pensaram que poderiam marcar o meio, mas contamos com a atuação dos laterais puxando o ataque. Sabemos que temos essas opções que nos ajudam sempre", comentou o volante Émerson.