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Nacional
Domingo - 04 de Junho de 2006 às 12:30

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O Jardim Zoológico do Rio vem registrando nos últimos anos um alto índice de mortalidade de animais. O problema foi constatado por técnicos do Tribunal de Contas do Município (TCM) que também relataram queda no número total do plantel desde 2001. O principal motivo apontado para o fenômeno é o cruzamento na mesma família, por falta de outros parceiros, que gera filhotes fracos. Em 2004, morreram 56 mamíferos (15% do total).

Nesse mesmo ano, morreram 44 aves e 67 répteis. Enquanto em 2001 havia um total de 2.005 animais, no fim de 2004 eram 1.880. Houve queda de 6%. Segundo a Fundação RioZôo, atualmente o plantel se estabilizou em cerca de 1,9 mil bichos.

Segundo o gerente de Veterinária, Luiz Paulo Fedullo, o Zôo tem se esforçado para possibilitar cruzamentos com maior diversidade genética. Isso é feito através de permutas com outros zoológicos, mas a burocracia do Ibama dificulta a troca.

"Às vezes, quando conseguimos a autorização para a permuta, o animal já morreu", conta Fedullo, que lamenta o nascimento de filhotes abaixo do peso e com propensão a doenças pelos cruzamentos inadequados.

O problema é mais grave entre os animais exóticos, que não são encontrados na fauna brasileira. Mutuns, aves comuns na América Central, são exemplos disso. Outros animais nem sequer contam com parceiro da mesma família. Duas fêmeas de orangotango (mãe e filha) aguardam há anos um parceiro. O mesmo acontece com a girafa. Outro complicador é a falta de espaço, que impede a aquisição de mais animais.





Fonte: O Dia

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