De acordo com o Índice Big Mac, o real está valorizado mais de 29,2% em relação ao dólar, e o Brasil tem o quinto Big Mac mais caro do mundo, que custa US$ 5,64, considerando uma taxa de câmbio de R$ 1,99. O índice é calculado pela revista britânica "The Economist” desde 1986.
Segundo a publicação – uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo –, o índice leva em conta a paridade do poder de compra, ou seja, o que o dinheiro de um país compra, para calcular o valor da taxa de câmbio. A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar um lanche Big Mac, enquanto os cálculos tradicionais consideram uma cesta de produtos.
Por estar presente em mais de 120 países, o produto-símbolo da proliferação da cultura do fast-food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar.
Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do preço do Big Mac em cada país. No Brasil, o lanche custa US$ 5,64, enquanto na Índia, só US$ 1,67. O Big Mac mais caro é o da Venezuela, de US$ 9,08.
Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Índia que no Brasil, o que mostra que a rúpia está desvalorizada e o real está caro. A moeda indiana, assim, é a mais desvalorizada entre as avaliadas, em 61,8% frente ao dólar. Com o Big Mac mais caro do mundo, a Venezuela tem a moeda mais valorizada: o bolívar está 107,9% acima do dólar.
O índice calculou o valor de moedas em relação ao dólar e o preço de Big Mac em 45 países.
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