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Um sonho que pode se tornar pesadelo
Dirigir uma picape Hilux é o sonho de muita gente que gosta de carro, muito embora, para muitos, as vezes esse sonho vira um pesadelo. É o caso de muitos que já tiveram o veículo roubado e, por pouco não acabaram agredidos ou baleados pelos ladrões.
Pelas estatísticas da Polícia e das seguradoras, nove entre cada 10 picapes roubadas na Grande Cuiabá, são da montadora japonesa, para desespero dos donos. os ladrões atacam a qualquer hora, principalmente quando os donos estão abrindo o veículo, quando é mais fácil rendê-los, já que por ter chave decodificada, o furto é muito difícil.
Roubadas sob encomenda, os ladrões revendem as picapes a traficantes bolivianos que pagam em dólares ou trocam por cocaína. Em Mato Grosso, são tomadas, em média, cinco picapes desse modelo por semana. Como se trata de um veículo roubado a pedido dos receptadores, a polícia conta nos dedos quantas quadrilhas especializadas atuam no roubo de picapes.
Por ser um carro visado pelos ladrões, o seguro é de doer o bolso. Em média, o dono tem que pagar R$ 10 mil. Esse valor, no entanto, deve aumentar, avisam as corretoras de seguro. Mato Grosso está em quarto lugar no país entre os seguros mais caros dessa marca de picape.
Quem teve uma Hilux roubada quer esquecer o sufoco que passou. Mas um comerciante de Cuiabá teve essa sensação em dobro. Numa quinta-feira de manhã, sua picape foi roubada por dois homens no bairro Quilombo. À noite, policiais militares a localizaram abandonada no centro. No dia seguinte, ao chegar no Parque Mãe Bonifácia, ele foi assaltado novamente quando já estava dentro do estacionamento.
Os bandidos saíram derrubando tudo pela frente e danificando o veículo. Mas a sorte do comerciante é tamanha que, dias depois, a Hilux acabou localizada abandonada próxima da fronteira. O comerciante ainda não sabe se vai continuar com o veículo.
O funcionário público C.S. por pouco não se tornou mais uma vítima dos ladrões. Por quase oito meses ele dirigiu uma Hilux pela Grande Cuiabá, mas por medo de ser assaltado, em dezembro tomou uma decisão radical. Trocou a Hilux por um Fiat Uno e só assim voltou a ter sossego.
Embora o Uno seja menor que uma picape, a falta de conforto foi compensada pelo aumento da segurança e liberdade. Ao dirigi-lo ele tem a certeza de que passa a ser mais um carro andando pela rua. Com a picape a sensação era outra – todo mundo olhava para ela e para seus ocupantes, dando-lhes a sensação de que seriam atacados a qualquer momento.
Para o ex-proprietário da Hilux, comprar uma picape dessas sempre foi um sonho. No entanto, no primeiro mês que a dirigiu, teve a sensação de que iria perdê-la. Disse que não acreditava nisso no momento em que a dirigia, mas a cada dia, tinha a sensação de que seria cercado por ladrões.
“Olha, várias vezes tive a certeza de estar sendo seguido, mas nunca me deparei com assaltantes. Fazia pós-graduação na Unic e sentia que poderia ser assaltado a qualquer momento. Então, para não viver naquela insegurança, troquei de carro”, concluiu.
Pelas estatísticas da Polícia e das seguradoras, nove entre cada 10 picapes roubadas na Grande Cuiabá, são da montadora japonesa, para desespero dos donos. os ladrões atacam a qualquer hora, principalmente quando os donos estão abrindo o veículo, quando é mais fácil rendê-los, já que por ter chave decodificada, o furto é muito difícil.
Roubadas sob encomenda, os ladrões revendem as picapes a traficantes bolivianos que pagam em dólares ou trocam por cocaína. Em Mato Grosso, são tomadas, em média, cinco picapes desse modelo por semana. Como se trata de um veículo roubado a pedido dos receptadores, a polícia conta nos dedos quantas quadrilhas especializadas atuam no roubo de picapes.
Por ser um carro visado pelos ladrões, o seguro é de doer o bolso. Em média, o dono tem que pagar R$ 10 mil. Esse valor, no entanto, deve aumentar, avisam as corretoras de seguro. Mato Grosso está em quarto lugar no país entre os seguros mais caros dessa marca de picape.
Quem teve uma Hilux roubada quer esquecer o sufoco que passou. Mas um comerciante de Cuiabá teve essa sensação em dobro. Numa quinta-feira de manhã, sua picape foi roubada por dois homens no bairro Quilombo. À noite, policiais militares a localizaram abandonada no centro. No dia seguinte, ao chegar no Parque Mãe Bonifácia, ele foi assaltado novamente quando já estava dentro do estacionamento.
Os bandidos saíram derrubando tudo pela frente e danificando o veículo. Mas a sorte do comerciante é tamanha que, dias depois, a Hilux acabou localizada abandonada próxima da fronteira. O comerciante ainda não sabe se vai continuar com o veículo.
O funcionário público C.S. por pouco não se tornou mais uma vítima dos ladrões. Por quase oito meses ele dirigiu uma Hilux pela Grande Cuiabá, mas por medo de ser assaltado, em dezembro tomou uma decisão radical. Trocou a Hilux por um Fiat Uno e só assim voltou a ter sossego.
Embora o Uno seja menor que uma picape, a falta de conforto foi compensada pelo aumento da segurança e liberdade. Ao dirigi-lo ele tem a certeza de que passa a ser mais um carro andando pela rua. Com a picape a sensação era outra – todo mundo olhava para ela e para seus ocupantes, dando-lhes a sensação de que seriam atacados a qualquer momento.
Para o ex-proprietário da Hilux, comprar uma picape dessas sempre foi um sonho. No entanto, no primeiro mês que a dirigiu, teve a sensação de que iria perdê-la. Disse que não acreditava nisso no momento em que a dirigia, mas a cada dia, tinha a sensação de que seria cercado por ladrões.
“Olha, várias vezes tive a certeza de estar sendo seguido, mas nunca me deparei com assaltantes. Fazia pós-graduação na Unic e sentia que poderia ser assaltado a qualquer momento. Então, para não viver naquela insegurança, troquei de carro”, concluiu.
Fonte:
Diarío de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/296945/visualizar/
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