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Chávez inaugura estúdio de cinema para concorrer com Hollywood
Luzes, câmera e ... revolução. Fazendo sinais de uma cadeira de diretor, o presidente venezuelano Hugo Chávez inaugurou no sábado um estúdio de cinema nas imediações de Caracas, para ir contra a "ditadura" cultural dos gigantes de Hollywood.
"Para a Venezuela, ação!", gritou Chávez enquanto as câmeras rolavam e uma banda de harpas e guitarras tocava músicas folclóricas tradicionais no cenário de um filme em produção.
Aliado de Cuba e animado com o dinheiro do petróleo, Chávez vem tendo atritos com Washington e pressionando por uma revolução socialista para fazer frente à influência dos Estados Unidos na região. Altos integrantes do governo norte-americano o descrevem como um autocrata rico (por causa do petróleo) que ameaça a estabilidade regional.
Chávez chama o presidente George W. Bush de terrorista, ataca as políticas de livre mercado dos EUA e ridiculariza a cultura de consumo norte-americana. Ele chegou a dizer que as crianças venezuelanas devem ignorar os heróis dos EUA, como o Super-homem, e esquecer as comemorações do Halloween.
No ano passado, lançou a Telesur, uma estação de televisão noticiosa com o objetivo de competir com redes como a CNN. Para seus críticos, o canal não passa de um veículo para promover a agenda esquerdista de Chávez no exterior.
A Fundação Film Villa foi aberta com um investimento de 9 milhões de dólares para dois estúdios que, segundo esperam seus organizadores, vão promover a produção de filmes independentes locais e sul-americanos.
Chávez, ex-soldado que se diz inspirado pelo herói da independência sul-americana Simón Bolívar, aplaudiu os cineastas locais e os exortou a trabalharem para contrabalançarem a influência dos grandes sucessos dos EUA.
"Eles nos inoculam mensagens que não têm nada a ver com as nossas tradições", disse Chávez. "Hollywood envia ao mundo uma mensagem que tenta sustentar o chamado "American way of life" e o imperialismo ... é como uma ditadura".
A primeira produção da Film Villa é uma série sobre Francisco de Miranda, uma destacada figura da luta venezuelana contra a Espanha, no tempo colonial e um dos heróis de Chávez.
Aliado de Cuba e animado com o dinheiro do petróleo, Chávez vem tendo atritos com Washington e pressionando por uma revolução socialista para fazer frente à influência dos Estados Unidos na região. Altos integrantes do governo norte-americano o descrevem como um autocrata rico (por causa do petróleo) que ameaça a estabilidade regional.
Chávez chama o presidente George W. Bush de terrorista, ataca as políticas de livre mercado dos EUA e ridiculariza a cultura de consumo norte-americana. Ele chegou a dizer que as crianças venezuelanas devem ignorar os heróis dos EUA, como o Super-homem, e esquecer as comemorações do Halloween.
No ano passado, lançou a Telesur, uma estação de televisão noticiosa com o objetivo de competir com redes como a CNN. Para seus críticos, o canal não passa de um veículo para promover a agenda esquerdista de Chávez no exterior.
A Fundação Film Villa foi aberta com um investimento de 9 milhões de dólares para dois estúdios que, segundo esperam seus organizadores, vão promover a produção de filmes independentes locais e sul-americanos.
Chávez, ex-soldado que se diz inspirado pelo herói da independência sul-americana Simón Bolívar, aplaudiu os cineastas locais e os exortou a trabalharem para contrabalançarem a influência dos grandes sucessos dos EUA.
"Eles nos inoculam mensagens que não têm nada a ver com as nossas tradições", disse Chávez. "Hollywood envia ao mundo uma mensagem que tenta sustentar o chamado "American way of life" e o imperialismo ... é como uma ditadura".
A primeira produção da Film Villa é uma série sobre Francisco de Miranda, uma destacada figura da luta venezuelana contra a Espanha, no tempo colonial e um dos heróis de Chávez.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/296969/visualizar/
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