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Esportes
Quinta - 31 de Janeiro de 2013 às 16:33

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Parte do Complexo do Maracanã e tradicional centro de disputa e de treinamento de modalidades de atletismo, o Estádio Célio de Barros será demolido para a realização de projetos para a Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. A ação, no entanto, mobilizou outros países, que mandaram comunicados oficias à Confederação Brasileira de Atletismo contra a destruição do estádio.

Roberto Gesta de Melo, presidente da Confederação Brasileira e da Sul-americana, divulgou uma nota que solicita às autoridades do Rio de Janeiro que reconsiderem a decisão de destruir um patrimônio internacional. "O imenso prejuízo dessa medida irá abalar não somente o esporte do Brasil, mas também de toda a área sul-americana", declarou.

De acordo com a Confederação Peruana, a decisão de destruir o estádio para a construção de um estacionamento é "lamentável" e "indignante". Além do Peru, Argentina, Panamá e Venezuela também enviaram mensagens afirmando ser contra a demolição do Célio de Barros.

Como consta no planejamento do governo, o local do estádio seria destinado para a construção de lojas e de um estacionamento. Em busca de evitar que a destruição se concretize, várias entidades se reunirão, nesta quinta-feira, às 18h30, no centro do Rio de Janeiro, em um ato contra a decisão.

Entre os membros participantes do protesto, a campeã olímpica Maurren Maggi e mais 150 atletas já confirmaram presença. A manifestação também contará com o Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, a Federação de Atletismo do Rio, a Associação dos Veteranos de Atletismo do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Imprensa, que enviarão um documento à Presidente Dilma Rousseff, com a intenção de chamar a responsabilidade do governo federal contra a medida estadual.






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