Hackers voltam a invadir contas bancárias pela Internet em Cuiabá
Os dois principais bancos do governo: a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são os preferidos dos falsos internautas que se transformam em bandidos invisíveis e praticam “roubos” sem usar armas, apenas invadindo contas bancárias através de senhas que eles conseguem, também através de meios escusos.
Depois de um arrocho da Polícia e da prisão de uma das quadrilhas em Brasília e Goiânia (GO), os ladrões deram uma pequena pausa, mas voltaram ainda mais fortes. Além da Caixa Econômica e do Branco do Brasil, eles agora também estão invadindo contas de agências bancárias da rede privada. Dos bancos particulares, segundo os registros policiais, o preferido é o Bradesco.
E foi pelo sistema online do Bradesco que os “hackers” invadiram duas contas da empresa Pizzaria, Bar e Restaurante SBF Ltda., localizada no bairro Goiabeiras, em Cuiabá. De uma das contas foram sacados e transferiram R$ 11,9 mil. De outras conta os bandidos surrupiaram R$ 7,7 mil, além de outras quantias que variaram entre R$ 600 a R$ 1 mil.
Um comerciante que se identificou como Amado, de 53 anos, conta que foi registrar ocorrência no plantão da Delegacia Metropolitana, e lá encontrou, numa mesma noite, outras oito pessoas, todas vítimas como ele de ataques de hackers às contas bancárias. “Levaram nove mil da minha conta em questão de segundos. Os caras são ligeiros, rápidos mesmo. Agora como eles conseguem eu não sei. Só sei que são bandidos como todos os outros que pegam nas armas e de políticos que também fraudam o nosso dinheiro e ninguém faz nada”, desabafa o comerciante.
O mesmo comerciante contou ainda, que recebeu informações da Polícia, que esse tipo de crime via Internet está virando rotina e que, pelo menos em Mato Grosso a Polícia ainda não conseguiu prender nenhum dos bandidos-invisíveis.
“Vi uma mulher chegar chorando. Ele contou que vendeu uma casa para comprar outra mais barata e o restante do dinheiro era para pagar dívidas com saúde. Só que, ela fez o depósito á tarde, e à noite o dinheiro foi transferido para outra conhta. Se as coisas continuarem assim com certeza vamos ter que voltar a guardar o dinheiro em baixo do colchão”, concluiu.
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