CST discute alternativas para resíduos vegetais em MT
Ele não poupou críticas a União, Estados e Municípios, que compõem a Amazônia Legal, onde o desmatamento é alvo de estudos levantados pelo próprio Amílcar Menezes - que atinge 88% de áreas com autorização para o desmatamento.
Presidida pelo assessor jurídico da Casa, José Lacerda, a CST contou com a presença de representantes da SEMA, OAB e outros setores ligados a área rural e de preservação do Meio Ambiente. De acordo com José Lacerda, a CST vai propor a aprovação de uma política estadual dos resíduos vegetais, além de outras alternativas que a comissão tem discutido para a preservação do Meio Ambiente.
José Lacerda é da tese defendida por Amílcar Menezes, de que a forma para reduzir o desmatamento sem aproveitamento das riquezas naturais, passa pelo processo educativo. “É educando e estimulando o conhecimento cientifico que vamos aproveitar as riquezas biológicas”, disse Lacerda.
Para Eduardo Figueiredo Abreu, da SEMA, a reunião “é uma tempestade de idéias de todas as experiências já discutidas no Mundo e em Mato Grosso para o aproveitamento dos resíduos vegetais como o carvão”. “Temos que discutir todas as alternativas de experiências que tragam benefícios econômicos e sociais para o Estado”, declarou Eduardo.
O aproveitamento do carvão vegetal em áreas desmatadas com fins energéticos pode ser tornar uma realidade por meio da educação, como foi sugerido por Amílcar Menezes e abraçada pela maioria dos participantes. “A produção feita a partir de resíduos vegetais é viável em Mato Grosso com tecnologias que vai quebrar com vários tabus”, afirmou.
Um deles é a questão energética da qual poderá ser viabilizada da extração do álcool existente em qualquer vegetal, como a madeira, que ao invés de ser explorada erradamente, será mais opção de renda para o setor rural e o próprio Estado. Esse processo, segundo tese de Amílcar Menezes assegurou, na segunda Guerra Mundial, a economia da Suíça que adaptou sua frota de veículos ao álcool retirado da madeira num processo simples.
Amílcar defende a sivilcultura como produto primário para a economia de Mato Grosso ao contrário da agropecuária. “Estamos num processo errado. Somos um Estado eminentemente produtor de madeira”, afirmou.
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