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Economia
Sábado - 03 de Junho de 2006 às 07:27

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A defasagem nos preços do suíno também é preocupante se comparada aos demais Estados produtores do país, onde o quilo do suíno vivo é vendido por até R$ 1,89, 55,5% superior à média de R$ 1,05 em Mato Grosso. O maior preço é encontrado no Rio Grande do Sul, justamente o único Estado que até agora se livrou do embargo russo, no início de abril. A diferença é ainda maior, de 64,3%, se comparada à cotação atual ao pico de preço nos últimos anos, de R$ 2,94 o quilo em dezembro de 2004.

O último levantamento da Acrismat aponta o valor do quilo em R$ 1,65 em Goiás e Minas Gerais. No Mato Grosso do Sul o quilo é cotado entre R$ 1,25 e R$ 1,50. No Paraná é vendido em média a R$ 1,80 e em Santa Catarina e São Paulo a R$ 1,50 e R$ 1,60, respectivamente.

O gerente executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues de Castro Júnior, declara que somente a articulação mais incisiva do governo federal junto à Rússia e a ampliação do mix de compradores no mercado internacional poderão impulsionar as cotações. Entre os mercados potenciais de expansão despontam principalmente a China e Japão, países com forte demanda pela carne suína em função dos aspectos da culinária e cultura local.

Países da América do Sul e da União Européia também são alvos da ampliação nas vendas, onde o consumo per capita de carne suína é maior que o registrado no Brasil. Mato Grosso exportou US$ 750,892 mil em carne suína entre janeiro e abril de 2006. O volume financeiro é 52,12% inferior ao exportado no mesmo período de 2005, quando foram comercializados US$ 1,568 milhão. A queda achatou a participação da carne suína no bolo total das exportações do Estado de 0,14% para 0,05% este ano.(JS)





Fonte: A Gazeta

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