Dez pontos sintetizam proposta de MT para inclusão social
Entre as cerca de 70 proposições, algumas reincidentes apontadas pelos 10 grupos de trabalho, estão políticas de educação continuada sobre o setor e facilitação de acesso ao crédito.
A secretária adjunta de Projetos Estratégicos da Secretaria de Emprego, Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Neide Mendonça, disse que o espaço público de debate foi um ganho para todos os que querem trabalhar e ter geração de renda com inclusão social e justiça.
“O Governo do Estado chamou a todos para a participação para que fosse feita o fortalecimento do movimento de economia com justiça e solidariedade. Sem ideologia partidária, pois nossa ideologia são as pessoas que precisam trabalhar, defendemos geração de renda”, disse.
Os participantes tiraram 32 delegados para a Conferência Nacional de Economia Solidária, que acontece de 26 a 29 deste mês, em Brasília.
O Governo do Estado, com a Casa Civil, a Setecs e a Casa Militar, o Sebrae-MT, o Banco do Brasil, a UFMT, o Fórum Estadual de Economia Solidária, o Ministério do Trabalho e Emprego (DRT-MT) e a Unemat realizaram a conferência.
Agenda
Dentro da programação do setor ainda, a próxima etapa de reunião dos empreendimentos solidários será a Feira Estadual de Economia Solidária, que ocorre nos dias 10 e 11 de agosto, em local a definir.
O professor da Unemat, Clóvis Vaillant, convidou os participantes para o Encontro Mato-grossense de Economia Solidária, em Luciara, no Vale do Araguaia de 5 a 8 de julho. O encontro já foi realizado em Cáceres e Tangará da Serra.
Veja abaixo os principais pontos de propostas:
1 – Promover maior divulgação dos conceitos de economia solidária com linguagem mais simples;
2 – Formação do trabalhador com ações de desenvolvimento da economia solidária (associativismo e cooperativismo), bem como educação continuada;
3 – Aumento das agências financeiras de fomento e acesso a eles, principalmente para o pequeno produtor, pois muitas vezes não há instituições bancárias no interior;
4 – Difundir o entendimento de economia solidária além do aspecto econômico, com ênfase em ações coletivas e de troca;
5 – Necessidade de divulgação e troca de experiências sobre políticas e ações de economia solidária existente;
6 – Entender a economia solidária como espaço de inclusão social de segmentos de negros, quilombolas, deficientes, dependentes químicos, ressocializandos e mulheres; 7 – Aprovar via legislação orçamento específico para economia solidária e instituição de fundo;
8 – Criação de política para eliminar atravessadores no processo de comercialização e incentivo a feiras, redes e cadeias produtivas do setor;
9 – Criação de mídia alternativa e espaço para promoção de ação cultural para contemplar cooperativas de artistas populares;
10 – Melhorar a articulação entre poderes públicos constituídos e criar os Conselhos Municipais de Economia Solidária como instrumento de controle e participação social na aplicação de recursos públicos.
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