Grupos formulam políticas para empreendimentos solidários
A meta é que essas proposições sejam diretrizes para as políticas nacional e estadual de economia solidária a serem assumidas pelos diferentes níveis de governo. Os 250 participantes da conferência em Mato Grosso foram divididos em três eixos de debate, dois dos quais, fundamentos da economia solidária e balanço do acúmulo de experiências e políticas implementadas reuniram informações e vão repassar à plenária da conferência ainda hoje sua sistematização.
O terceiro grupo, debate o eixo temático desafios e prioridades da economia solidária: centralidade, articulação, políticas e mecanismo de participação e controle social. Todos os dados coletados e definidos em cada grupo irão à plenária ao final da tarde desta sexta-feira (02.06), no Auditório da FAECC, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O professor da Unemat e coordenador da Unitrabalho, rede universitária de suporte ao setor, Clóvis Vaillant, também expôs características pesquisadas pelas universidades de Mato Grosso (Unemat, Unic, UFMT, Unirondon, Univag, Afirmativo) para compor o “Atlas da Economia Solidária no Brasil”, um perfil dos empreendimentos e os resultados da produção de pequenas comunidades ou grupo de produtores.
A 1ª Conferência Estadual de Economia Solidária é organizada pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da secretarias da Casa Civil e de Emprego, Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Sebrae-MT, UFMT, Unemat, Banco do Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego e o Fórum Estadual de Economia Solidária.
Delegados
Antes do encerramento da conferência de Mato Grosso, os participantes do evento elegem os 32 delegados (oito de cada dos segmentos poder público e sociedade civil organizada e 16 de empreendimentos solidários) para a Conferência Nacional de Economia Solidária, de 26 a 29 deste mês, em Brasília. É lá que as propostas de Mato Grosso serão reunidas junto com todas as contribuições do Brasil para serem levadas aos governos.
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