Justiça libera soldados envolvidos em execução; "Cabo Cona" fica preso

Os soldados da Polícia Militar Alvino Souza Alencar Júnior, de 23 anos, e Massoni Barroso Rodrigues, 27, serão colocados em liberdade ainda na tarde de hoje. O cabo-PM Rodolfo Santa Filho, o “Cabo Cona”, acusado como autor dos disparam que mataram o jovem Jaciel Monteiro Lopes, 19, vai continuar preso. Os soldados Alvino e Massoni tiveram suas prisões preventivas revogadas pelo juiz Lídio Modesto da 12ª Vara Criminal de Cuiabá através de um hábeas corpos impetrado no início da semana pelo advogado Ricardo Monteiro que defende os dois militares. “Os dois vão deixar a prisão de Santo Antonio de Leverger ainda na tarde de hoje. Os dois vão responder processo em liberdade daqui para frente”, confirmou o advogado Ricardo Monteiro. Presídio Major Aldo de Sá Correa – casa de reclusão para policiais presos -, fica localizado na Baixada Cuiabana, a 25 km da Capital. ENTENDA O CASO Interrogados por mais de sete horas no dia 24 de fevereiro deste ano, os dois soldados reafirmaram o que já haviam denunciado na Corregedoria Geral de Polícia Militar. Além de contar tudo, os dois militares também reafirmaram que a morte de Jaciel foi uma farsa montada pelo “Cano Cona” Jaciel - um bandido com diversas passagens pela Polícia por crimes de roubo, homicídio e tráfico de drogas - foi executado com três tiros de escopeta calibre 12 dentro da viatura da Polícia Militar, cuja guarnição era comandada pelo “Cabo Cona”. O crime aconteceu na noite de domingo (19-01), na estrada do Aricá (zona rural de Cuiabá), região do bairro Pedra 90 dentro de uma viatura da PM. O cabo Cona que comandava a guarnição alegou que a equipe foi surpreendida por uma emboscada. Tudo, no entanto, segundo as duas testemunhas que estavam na viatura não passou de uma farsa montada pelo comandante da guarnição.