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INPE faz mapeamento inédito da Amazônia
Pela primeira vez, a floresta tropical úmida da América do Sul ganha um mapeamento completo da hidrografia e da cobertura vegetal da região. Essa ferramenta precisa para análise técnica e científica nasceu na oficina do Panamazônia II, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O trabalho será concluído este ano.
Quando isso ocorrer, a Panamazônia II identificará minuciosamente áreas desmatadas, o solo com rebrota, a vegetação queimada, entre outras características. A legenda dos mapas finais contemplará: floresta, floresta alterada, Cerrado, rebrota, área queimada, desmatamento total, hidrografia, nuvem, cidade, estrada, porto e outros.
O coordenador do projeto, Roberto Martini, informou que os mapas foram editados e podem ser vistos digitalmente, com o suporte de fotointérpretes. “Pode-se afirmar que a partir destes primeiros resultados do projeto estão disponíveis bases temáticas panamazônicas, tanto para hidrografia quanto para vegetação”, ele explicou.
O Mapa da Hidrografia e o Mapa da Cobertura Vegetal da Amazônia Sul Americana seguem uma base cartográfica oferecida pela Nasa (agência espacial norte-americana), com reconhecida qualidade tanto na escala regional (3.000.000) quanto em escalas de maior detalhe (250.000 e 100.000).
“Os temas dispostos foram extraídos a partir de um procedimento único sobre uma mesma base de dados podendo ser avaliado ou repetido por terceiros, conforme recomenda a metodologia científica. Fundamentalmente, eles diferem da grande maioria dos mapas publicados, nascidos de compilação de resultados obtidos a partir de vários métodos e de diferentes fontes de dados”, disse Paulo Martini.
A legenda mais completa foi solicitada pelo grupo executivo liderado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério de Relações Exteriores, que orienta a aplicação de fundos de financiamento ao projeto.
Para a obtenção destes dois mapas iniciais, os pesquisadores Valdete Duarte e Yosio E. Shimabokuro, da Divisão de Sensoriamento Remoto do INPE, utilizaram os mosaicos ortorretificados GEOCOVER, com alta qualidade na geometria dos temas mapeados.
"O processamento destes mosaicos consiste na geração das imagens frações derivadas do modelo linear de mistura espectral, com o objetivo de realçar feições de interesse e ao mesmo tempo reduzir a dimensionalidade dos dados a serem processados", explicou Valdete.
"A seguir procede-se o fatiamento das imagens frações, seguida da tarefa de edição matricial, feita na tela do computador pelo fotointérprete que interfere corrigindo o mapa obtido automaticamente pelo computador”, acrescentou Yosio.
Com a distribuição da mata natural referente ao intervalo 1999-2000, agora serão utilizadas as imagens MODIS do ano de 2005 para avaliar em cada país a perda da floresta tropical úmida ocorrida durante o período.
A continuidade do monitoramento global anual de toda a floresta tropical úmida da América do Sul, ou seja, a sistematização do Projeto Panamazônia II terá como mapa base o produto final obtido com as imagens de 2005.
A partir daí, novas imagens MODIS serão inseridas na base de dados para executar o monitoramento, inicialmente anual, do desmatamento em toda região do domínio panamazônico, que compreende cerca de 7,7 milhões de quilômetros quadrados.
A geração dos produtos de imagem está sendo feita pelo pesquisador Egídio Arai, também da Divisão de Sensoriamento Remoto (DSR) do INPE.
Quando isso ocorrer, a Panamazônia II identificará minuciosamente áreas desmatadas, o solo com rebrota, a vegetação queimada, entre outras características. A legenda dos mapas finais contemplará: floresta, floresta alterada, Cerrado, rebrota, área queimada, desmatamento total, hidrografia, nuvem, cidade, estrada, porto e outros.
O coordenador do projeto, Roberto Martini, informou que os mapas foram editados e podem ser vistos digitalmente, com o suporte de fotointérpretes. “Pode-se afirmar que a partir destes primeiros resultados do projeto estão disponíveis bases temáticas panamazônicas, tanto para hidrografia quanto para vegetação”, ele explicou.
O Mapa da Hidrografia e o Mapa da Cobertura Vegetal da Amazônia Sul Americana seguem uma base cartográfica oferecida pela Nasa (agência espacial norte-americana), com reconhecida qualidade tanto na escala regional (3.000.000) quanto em escalas de maior detalhe (250.000 e 100.000).
“Os temas dispostos foram extraídos a partir de um procedimento único sobre uma mesma base de dados podendo ser avaliado ou repetido por terceiros, conforme recomenda a metodologia científica. Fundamentalmente, eles diferem da grande maioria dos mapas publicados, nascidos de compilação de resultados obtidos a partir de vários métodos e de diferentes fontes de dados”, disse Paulo Martini.
A legenda mais completa foi solicitada pelo grupo executivo liderado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério de Relações Exteriores, que orienta a aplicação de fundos de financiamento ao projeto.
Para a obtenção destes dois mapas iniciais, os pesquisadores Valdete Duarte e Yosio E. Shimabokuro, da Divisão de Sensoriamento Remoto do INPE, utilizaram os mosaicos ortorretificados GEOCOVER, com alta qualidade na geometria dos temas mapeados.
"O processamento destes mosaicos consiste na geração das imagens frações derivadas do modelo linear de mistura espectral, com o objetivo de realçar feições de interesse e ao mesmo tempo reduzir a dimensionalidade dos dados a serem processados", explicou Valdete.
"A seguir procede-se o fatiamento das imagens frações, seguida da tarefa de edição matricial, feita na tela do computador pelo fotointérprete que interfere corrigindo o mapa obtido automaticamente pelo computador”, acrescentou Yosio.
Com a distribuição da mata natural referente ao intervalo 1999-2000, agora serão utilizadas as imagens MODIS do ano de 2005 para avaliar em cada país a perda da floresta tropical úmida ocorrida durante o período.
A continuidade do monitoramento global anual de toda a floresta tropical úmida da América do Sul, ou seja, a sistematização do Projeto Panamazônia II terá como mapa base o produto final obtido com as imagens de 2005.
A partir daí, novas imagens MODIS serão inseridas na base de dados para executar o monitoramento, inicialmente anual, do desmatamento em toda região do domínio panamazônico, que compreende cerca de 7,7 milhões de quilômetros quadrados.
A geração dos produtos de imagem está sendo feita pelo pesquisador Egídio Arai, também da Divisão de Sensoriamento Remoto (DSR) do INPE.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/297277/visualizar/
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