Estudantes de engenharia protestam contra professor
O professor ministra a disciplina desenho 1 e 2. Um grupo de 94 estudantes protocolou dois processos na primeira instância de reclamação dentro da instituição, o colegiado do curso, e aguardavam para ontem a decisão sobre o caso. A entidade é formada por funcionários, professores e estudantes e pode emitir pareceres sobre se as reclamações merecem seguir adiante ou não.
A aluna do 2º ano do curso, Marina Leão, afirma que um dos casos que consta na reclamação é o da aplicação de uma prova final, que pedia conhecimentos que a turma não dominava em nível muito superior ao grau de conhecimento dos alunos.
Marina afirma que o professor aplicou a prova final com conteúdo que não deu na sala de aula e deu prazo de três horas para os alunos concluírem a tarefa. “Levamos o material para um profissional da área avaliar e ele disse que, no mínimo, alunos levariam oito horas para fazer. A prova estava muito difícil e só podemos entender isso como perseguição”.
Os alunos afirmam que o volume de processos contra o professor no colegiado é grande, mas, nunca seguem em frente. “Queremos continuar o curso, mas com ele é difícil”, disse.
O coordenador do curso, Paulo Nince, foi procurado para falar sobre o assunto, mas não foi encontrado. Ele estaria na reunião do colegiado e não retornou as ligações da reportagem até o fechamento desta edição. O professor acusado não foi localizado para falar sobre o assunto.
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