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Cidades/Geral
Sexta - 02 de Junho de 2006 às 08:04
Por: Rosi Dmingues

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) suspeita que estudantes de 14 escolas que não enviaram a documentação necessária, entre elas três de Cuiabá e uma de Várzea Grande, estejam sem merenda. A comunidade pode revelar irregularidades através do Disk Denúncia 0800 647 1080.

O assessor da Alimentação Escolar, Marcílio Souza Machado, afirma que o primeiro repasse começou a ser liberado no início de abril, para todas as unidades escolares que firmaram um Termo de Compromisso e Responsabilidade de recebimento, aplicação e prestação de contas dos recursos financeiros referentes à merenda.

Ele explica que, por ano, são cinco repasses do governo federal, cada um deles no valor de R$ 2,16 milhões, que atendem 288 mil alunos do ensino fundamental (1ª a 8ª série), em 583 escolas e 135 municípios. A contrapartida estadual é de R$ 2 milhões, assim como equipamentos, como freezeres, geladeiras, fogões, pratos e talheres.

Machado diz que não sabe se está ou não faltando merenda, mas que já enviou Comunicações Internas (CIs) para os diretores das escolas solicitando o contrato. Há cerca de uma semana, chegava a 25 inadimplentes, no início da manhã de ontem eram 15, mas uma escola de Porto dos Gaúchos se regularizou.

O assessor acredita que para suprir a falta do recurso, as instituições estejam utilizando outros meios, um deles pode ser o aditivo liberado pela secretaria em fevereiro deste ano, no início das aulas. Ele orienta os gestores a se adequar logo, já que a segunda parcela do repasse sai na semana que vem. "Se eles agilizarem a liberação do dinheiro será praticamente imediata".

Entre as irregulares, além de Cuiabá e Várzea Grande, estão duas em Cáceres, uma em Cotriguaçu, duas em Juscimeira, uma em Porto Esperidião, uma em Primavera do Leste, duas em Santo Antônio do Leverger e uma em Santo Antônio do Leste.

A vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Aparecida Cortez, afirma que na realidade existe imparcialidade da Seduc na hora de direcionar o dinheiro que vem do governo federal. "Se já está na conta da secretaria as crianças não podem ficar sem merenda, não tem como atribuir esta responsabilidade só para a escola, acho que a situação está invertida já que a segunda parcela inclusive também está depositada".





Fonte: A Gazeta

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