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DCE-UFMT encaminha carta aberta à sociedade de Mato Grosso
Nós Estudantes da Universidade do Estado de Mato Grosso – Unemat, Campus Universitário de Tangará da Serra organizados como Diretório Central dos Estudantes Dom Pedro Casaldàliga, entidade representativa dos estudantes deste Campus, aprovamos em Assembléia Geral dos Estudantes realizada no dia 29 de maio de 2006 que:
Repudiamos as informações vinculadas por mais de dois dias nos meios de comunicação local e estadual, repassando que a universidade – Unemat -, estava paralisada por dois dias apoiando o movimento do agronegócio, e nada foi feito para corrigir esta falha.
Somos contra este modelo de Agricultura, o Agronegócio, pois este modelo contribui para a degradação ambiental; derramamento incontrolável de produtos químicos e incorporação de insumos sintéticos; poluição de nossos rios; uso irracional dos solos; desmatamento e queimadas da nossa floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal; perda da biodiversidade da fauna e flora, pois visa a alta produção agrícola e não a ideal;
Estima-se que a dívida dos latifundiários do agronegócio - roladas desde a década de 1980 - atinja hoje R$ 30 bilhões, com uma taxa de inadimplência em torno de 90%. Em 1998, por exemplo, algumas dívidas foram renegociadas para pagamento em parcelas anuais, até o ano de 2025. Já entre os pequenos produtores e assentados, os atrasos no pagamento são inferiores a 2%.
A falácia do chamado “desenvolvimento fantástico do agronegócio” é facilmente desmascarada também quando observa-se a tremenda queda nas vendas de máquinas agrícolas no Brasil nos últimos anos. Os números são da Associação Nacional dos Fabricantes de Máquinas Agrícolas (Anfavea). Em 1976, foram compradas 80.215 unidades no país. Em 2000, 24.291 unidades, enquanto em 2005 o número despencou para 17.729 unidades.
Pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último censo, as fazendas com mais de 2 mil hectares tinham em seu patrimônio apenas 35 mil tratores, as pequenas propriedades, com menos de 200 hectares tinham mais de 500 mil.
Nesse sentido somos a favor da VIDA, de uma agricultura agroecológica, do arroz, do feijão, da mandioca, do frango, das olerícolas, do café, das frutas, todos esses produtos oriundos da agricultura familiar ou pequena agricultura, e não comemos soja todo dia, pois esta soja é para alimentar bovinos na Europa e que estão sendo boicotadas porque estes países não aceitam soja transgênica.
Por isso não podemos ficar a mercê e sofrendo conseqüência que é de uma burguesia elitizada, assim reafirmamos os nossos compromissos e apoiamos os movimentos sociais como, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST, Via Campesina, Conselho Indigenista Missionário - CIMI, Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA, Comissão da Pastoral da Terra – CPT, Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB, que trazem consigo a luta de uma nova proposta de vida, que incluem todos e todas no processo de transformação da sociedade urbana e rural
Repudiamos as informações vinculadas por mais de dois dias nos meios de comunicação local e estadual, repassando que a universidade – Unemat -, estava paralisada por dois dias apoiando o movimento do agronegócio, e nada foi feito para corrigir esta falha.
Somos contra este modelo de Agricultura, o Agronegócio, pois este modelo contribui para a degradação ambiental; derramamento incontrolável de produtos químicos e incorporação de insumos sintéticos; poluição de nossos rios; uso irracional dos solos; desmatamento e queimadas da nossa floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal; perda da biodiversidade da fauna e flora, pois visa a alta produção agrícola e não a ideal;
Estima-se que a dívida dos latifundiários do agronegócio - roladas desde a década de 1980 - atinja hoje R$ 30 bilhões, com uma taxa de inadimplência em torno de 90%. Em 1998, por exemplo, algumas dívidas foram renegociadas para pagamento em parcelas anuais, até o ano de 2025. Já entre os pequenos produtores e assentados, os atrasos no pagamento são inferiores a 2%.
A falácia do chamado “desenvolvimento fantástico do agronegócio” é facilmente desmascarada também quando observa-se a tremenda queda nas vendas de máquinas agrícolas no Brasil nos últimos anos. Os números são da Associação Nacional dos Fabricantes de Máquinas Agrícolas (Anfavea). Em 1976, foram compradas 80.215 unidades no país. Em 2000, 24.291 unidades, enquanto em 2005 o número despencou para 17.729 unidades.
Pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último censo, as fazendas com mais de 2 mil hectares tinham em seu patrimônio apenas 35 mil tratores, as pequenas propriedades, com menos de 200 hectares tinham mais de 500 mil.
Nesse sentido somos a favor da VIDA, de uma agricultura agroecológica, do arroz, do feijão, da mandioca, do frango, das olerícolas, do café, das frutas, todos esses produtos oriundos da agricultura familiar ou pequena agricultura, e não comemos soja todo dia, pois esta soja é para alimentar bovinos na Europa e que estão sendo boicotadas porque estes países não aceitam soja transgênica.
Por isso não podemos ficar a mercê e sofrendo conseqüência que é de uma burguesia elitizada, assim reafirmamos os nossos compromissos e apoiamos os movimentos sociais como, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST, Via Campesina, Conselho Indigenista Missionário - CIMI, Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA, Comissão da Pastoral da Terra – CPT, Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB, que trazem consigo a luta de uma nova proposta de vida, que incluem todos e todas no processo de transformação da sociedade urbana e rural
Fonte:
Da Reportagem
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/297471/visualizar/
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