Parreira diz que sabe o que fazer na Copa

O treinador Carlos Alberto Parreira reiterou na noite desta quarta-feira, durante um jantar com jornalistas no Park Hotel Weggis, que está absolutamente tranquilo e certo do que precisa fazer. "Confesso que, em entrevistas coletivas, às vezes me sinto incomodado, com tanta gente que nem conheço, mas também não chega a ser nada que atrapalhe a minha concentração ou me tire a calma", disse. O encontro com um grupo de colunistas dos principais jornais do país foi marcado depois do treinador ter dado a impressão para alguns dos jornalistas presentes ao jantar que estava nervoso ou se sentindo sob muita tensão.

Parreira confirmou ainda durante o jantar que ao saber da lesão de Edmílson pensou em três nomes: Mineiro, Renato (Sevilha) e Júlio Baptista (Real Madrid). "O Renato e o Júlio levaram a desvantagem de estarem parados há cerca de dez dias, por causa do fim da temporada européia. O Mineiro está em atividade e voando", explicou o treinador.

Mais dois assuntos permearam o cardápio do jantar: o incidente Adriano e Edmílson e o momento de Kaká. Parreira negou qualquer relação com o corte do meia do Barcelona com os episódios dos treinos com Adriano. "Os dois são amigos. E o próprio Edmílson já me procurara para dizer que ia aliviar um pouco, para evitar contusões ou desentendimentos. Não houve nada disso", afirmou.

Sobre Kaká, o treinador derramou elogios citando a atuação contra o Lucerna: "Caindo pela ponta direita, ele abriu espaços e fez um excelente trabalho com o Cafu. Chegou, inclusive, a cobri-lo, na lateral, o que mostra como se mexeu bem por todo o campo. Futebol moderno é isso. Dinamismo no campo inteiro. É assim que as seleções de ponta jogarão nesta Copa e não podemos ser diferentes".

Participaram do jantar Armando Nogueira, Fernando Calazans, Alberto Helena Jr., Ruy Carlos Ostermann, Tostão e Renato Mauricio Prado, o jornalista Ingo Ostrowski (da Nike), o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, e Zagallo, que ficou apenas por alguns momentos.