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Cidades/Geral
Quinta - 01 de Junho de 2006 às 12:06

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O governador Blairo Maggi determinou uma maior redução nos gastos de custeio da máquina pública devido à queda prevista na arrecadação estadual. Além da anunciada redução em 40% dos fundos de investimento, Maggi decidiu cortar passagens aéreas, redução de diárias e adesão de todas as secretarias em um contrato de telefonia que diminuirá os custos das ligações locais, interurbanas e para celulares.

A Secretaria de Administração realizou um pregão no qual obteve uma redução de ligação, por exemplo, de celular móvel para móvel de R$ 0,04 por minuto. Para efeito de comparação, uma ligação de contrato corporativo atualmente gira em torno de R$ 0,27 a R$ 0,30 o minuto. Cada servidor também pode, no máximo, ter direito a 10 diárias por mês em viagem a trabalho para o Governo.

"Não terei nenhuma preocupação em tomar medidas duras, que forem necessárias para manter as contas do Estado em dia e os serviços essenciais, e principalmente o pagamento de salário dos servidores", disse Blairo Maggi. Entre os fundos estaduais, apenas os da Educação, Saúde e Meio Ambiente não tiveram contingenciamento.

O governador diz que a atitude é de manutenção da governabilidade, sem, entretanto, prejudicar uma administração responsável. "Nossa preocupação é que possamos chegar ao final do ano com algum déficit. Isto não é permitido este ano, em função de Lei de Responsabilidade Fiscal", explicou, sobre os limites legais de gastos públicos no fechamento de mandato.

"Estamos deixando a máquina pública mais eficiente, mais eficaz. Poderemos adiar alguns projetos que já estavam engatilhados para construir ou fazer investimento este ano. É isso que vamos fazer", disse o governador. "A questão, por exemplo, de uma rodovia que iríamos fazer 40 quilômetros de asfalto, agora faremos 30".

Eleição sem uso da máquina

Na reunião com o secretariado realizada ontem, Maggi proibiu que qualquer servidor da administração pública direta ou indireta, ou prestadores de serviços, faça uso da máquina em favor de candidatos às eleições. "A orientação é que o governo não deve se envolver nas eleições.

Individualmente cada um vai fazer isso, fora do horário de trabalho. Mas o servidor não pode colocar a máquina pública a favor de qualquer candidatura, seja de governador, de deputado ou qualquer coisa".





Fonte: O Documento

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