Condenado está livre e cursa faculdade
Cinco meses após o julgamento, que ocorreu no final do ano passado, ele mora na cidade de Sinop e cursa faculdade de Educação Física.
Thiago contou que matou a vítima porque não gostou de Henrique ter separado uma briga, em que o ele estava envolvido, no bairro CPA. O ex-policial saiu do local e voltou em um carro, dirigido por Geyson Carlos Ribeiro da Silva, que será julgado amanhã.
De dentro do veículo, ele deu três tiros em Henrique, que estava acompanhado da namorada em uma praça, e não teve como se defender.
Thiago respondeu todo o processo em liberdade em função de um habeas corpus e mesmo depois da condenação ele continua livre, devido um recurso apresentado pela defesa.
O advogado do ex-soldado, João Otoniel de Matos, entrou com um recurso de apelação contra a decisão do júri. Mas o pedido foi recusado por unanimidade.
Apesar disso, a defesa não desistiu e entrou com outro recurso de embargo declaratório, alegando que alguns fatos não ficaram bem esclarecidos durante o julgamento, mas novamente o recurso não foi aceito por unanimidade.
A decisão foi publicada no diário oficial na terça-feira (30), e a partir desta data, o advogado João Otoniel terá 15 dias para entrar com um novo recurso de agravo e tentar pela última vez deixar o cliente dele em liberdade, caso ele não entre com um novo pedido, o Ministério Público pedirá a prisão do acusado.
O pai de Henrique, tenente reformado da reserva, Rubens Pires Camargo, indignado com a morte do filho, cursou a faculdade de direito para poder acompanhar o caso e hoje se orgulha em mostrar o diploma.
Apesar dos culpados estarem soltos, Rubens ainda acredita na justiça e diz estar confiante. "Acredito na punição de todos os envolvidos", afirmou. (AM)
Comentários