Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 01 de Junho de 2006 às 07:33

    Imprimir


A Operação Curupira resultou na estagnação da indústria madeireira do Estado, quando por quatro meses foi suspensa a emissão de Autorizações para Transporte de Produtos Florestais (ATPFs), lembra o presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte, Jaldes Langer. Mas concorda que ela foi necessária, já que a quadrilha promovia o desmate ilegal e prejudicava o trabalho dos que atuam dentro da legalidade.

Segundo Langer, estes eram e continuam sendo prejudicados, pós-curupira, pela falta de estrutura dos órgãos fiscalizadores ambientais e pela ausência de políticas públicas que fomentem e incentivem o setor. Ele analisa que, apesar do desmonte da quadrilha, a visão do governo não mudou e se restringe a fiscalização repressiva. Garante que os madeireiros são os principais interessados em manter as florestas, mas que precisam de políticas que incentivem a exploração sustentável.

Desde janeiro um termo de cooperação técnica assinado pela ministra do Meio Ambiente Marina Silva tirou a responsabilidade do Ibama de emitir as ATPFs. A emissão passou a ser feita pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). O Ibama tornou-se colaborador. Denominado de fiscalização de inteligência conta com o apoio das Secretarias de Fazenda e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea).

A Sema, que surgiu depois da extinção da Fema e da Curupira, passou a ser comandada pelo então secretário de Saúde Marcos Machado. (SR)





Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/297582/visualizar/