Indústria madeireira demora a reagir e reivindica incentivos
Segundo Langer, estes eram e continuam sendo prejudicados, pós-curupira, pela falta de estrutura dos órgãos fiscalizadores ambientais e pela ausência de políticas públicas que fomentem e incentivem o setor. Ele analisa que, apesar do desmonte da quadrilha, a visão do governo não mudou e se restringe a fiscalização repressiva. Garante que os madeireiros são os principais interessados em manter as florestas, mas que precisam de políticas que incentivem a exploração sustentável.
Desde janeiro um termo de cooperação técnica assinado pela ministra do Meio Ambiente Marina Silva tirou a responsabilidade do Ibama de emitir as ATPFs. A emissão passou a ser feita pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). O Ibama tornou-se colaborador. Denominado de fiscalização de inteligência conta com o apoio das Secretarias de Fazenda e Instituto de Defesa Agropecuária (Indea).
A Sema, que surgiu depois da extinção da Fema e da Curupira, passou a ser comandada pelo então secretário de Saúde Marcos Machado. (SR)
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