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Economia
Quinta - 01 de Junho de 2006 às 06:42

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A grave crise de renda enfrentada pelos produtores rurais da região Oeste da Bahia provocou o cancelamento da III edição da Agrishow Luís Eduardo Magalhães, programada para o período de 13 a 17 de junho. (fonte: Assessoria de Imprensa da Agrishow LEM)A decisão foi tomada ontem à tarde (30/05), durante reunião do Conselho Consultivo da feira, em Luís Eduardo. Este Conselho é formado pelas cinco instituições realizadoras da Agrishow LEM (ABIMAQ, AIBA, ANDA, ABAG e SRB) e mais quinze instituições públicas e privadas que representam os mais diversos setores do Oeste da Bahia. O Conselho entendeu que não existe, no momento, um clima favorável para a realização do evento. O pacote divulgado pelo Governo Lula no último dia 25 não contemplou os anseios do setor, especialmente no que tange a medidas que garantam a renda da atividade nas próximas safras. Pior do que isto, até o momento as instituições financeiras não receberam os normativos necessários para implementar as ações que foram divulgadas. “A Agrishow LEM é uma conquista da região Oeste da Bahia. Ela existe para aproximar produtores e fornecedores (expositores). Ouvimos representantes dos dois segmentos, e ambos entendem que o momento não é propício. Desta forma, não faz sentido realizar a feira. Tínhamos duas alternativas: adiar ou cancelar. Como não há perspectiva de melhoria a curto prazo, optamos por cancelar a edição de 2006. É um grande transtorno, porque existem custos já realizados, stands vendidos, enfim, estávamos cumprindo todo o cronograma de trabalho. O cancelamento é um anseio dos próprios produtores rurais, como conseqüência da insensibilidade do Governo Lula perante a maior crise dos últimos quarenta anos”, explica Sérgio Pitt, vice presidente da AIBA. Na próxima semana as entidades realizadoras estarão se reunindo em Barreiras para avaliar o impacto desta decisão e o futuro da Agrishow em Luís Eduardo Magalhães. (fonte: Assessoria de Imprensa da Agrishow LEM)

Decreto isenta ICMS sobre o leite em MS Decreto assinado ontem pelo secretário de Receita e Controle, José Ricardo Pereira Cabral e governador Zeca do PT, isenta do recolhimento de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o leite produzido no Estado, nas operações internas. Isso significa que a carga tributária sobre o leite consumido no mercado local será menor. (fonte: Campo Grande News) O benefício atinge in natura, pasteurizado tipo C ou reconstituído (com 3% de gordura) e o pasteurizado tipo A e B, com exceção do longa vida. Para ter acesso à isenção é preciso estar em dia com as obrigações fiscais acessórias, segundo ressalta o decreto. Conforme a SERC (Secretaria de Estado de Receita e Controle), a medida vem para corrigir uma falha que ocorria na legislação em vigor, mas na prática não deve ocorrer alteração. Isso porque antes a legislação previa isenção em todas as operações para o consumidor final, mas não incluía os supermercados. Como a questão ficava subentendida o recolhimento de ICMS já não ocorria. O setor vive um longo período de agonia, acirrado após a ocorrência de focos de febre aftosa em Eldorado, Japorã e Mundo Novo, em outubro do ano passado. A doença desvalorizou ainda mais o produto. Hoje, em plena entressafra, o produtor vende o litro em média a R$ 0,35 no Estado, com preços oscilando de R$ 0,28 a R$ 0,45, quando o custo de produção não fica abaixo dos R$ 0,40 por litro, segundo o responsável pelo Departamento de Leite do SRCG (Sindicato Rural de Campo Grande), Dênis Vilela. Ele explica que antes de chegar à indústria o leite já é isento de ICMS. O produtor só recolhe o INSS. Dênis afirma que o ideal é a criação do Fundo de Apoio à Pecuária Leiteira de MS, uma vez que o incentivo concedido às indústrias dificilmente chega ao produtor. O fundo, afirma, garantiria por exemplo assistência técnica ao setor. (fonte: Campo Grande News)

Bolivianos criticam planos de Morales Com a presença de produtores brasileiros, o setor agropecuário da Bolívia declarou, ontem, guerra ao governo Evo Morales. Em demonstração de unidade do setor, 1,1 mil produtores rechaçaram o plano do Executivo boliviano de patrocinar a segunda reforma agrária no país a partir da expropriação para redistribuir terras. O tema foi debatido em reunião, na cidade de Santa Cruz de La Sierra. (fonte: Correio do Povo) O presidente da Federação de Pecuaristas dos Departamentos de Beni e Pando, Carlos Quaino Dellien, teme que a atitude do governo boliviano desestimule o investimento produtivo e traga de volta a febre aftosa à Bolívia. Dellien acredita que a crise pode afetar a pecuária brasileira, devido à extensa fronteira que separa os dois países. (fonte: Correio do Povo)

Mapa admite ajuste tributário O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, admitiu ontem que, além de um novo pacote de medidas logísticas, o governo estuda ações relativas à área tributária. 'Algumas questões mais ligadas a ações estruturais como a questão tributária e tarifa de importação, não deu tempo de a gente terminar', comentou o ministro, referindo-se à falta dessas medidas no pacote anunciado no último dia 25. Segundo Rodrigues, esses temas estão em análise na área econômica. O ministro ainda manifestou expectativa quanto à mudança no câmbio, o que já havia sido descartado por outras pastas. 'Temos o compromisso do governo de que algumas mudanças na área cambial virão e, portanto, esse fator essencial terá uma modificação positiva à agricultura', disse. (fonte: Correio do Povo) Rodrigues ainda defendeu o pacote de apoio anunciado, destacando que o conjunto de medidas deve beneficiar inúmeros produtores. Ele reforçou a preocupação do Executivo com o tema e destacou que, se não houver apoio, o setor será o motor de um repique inflacionário em 2008. O ministro ressaltou que, depois de perdas de R$ 30 bilhões nas últimas duas safras, 2007 será de retomada. 'Hoje estamos no fundo do poço. Com um projeto coletivo, teremos uma agricultuta mais competitiva'. (fonte: Correio do Povo)

RS banca central de flores na Ceasa O secretário de Agricultura, Quintiliano Vieira, anunciou ontem a liberação de R$ 400 mil para a construção da central de comercialização de flores da Ceasa. Segundo Quintiliano, 70% da verba será proveniente do Estado e 30% dos produtores, através da mão-de-obra. A obra está prevista para iniciar ainda em junho. A quantia estava prevista para vir da União, mas, segundo o delegado federal do MDA, Nilton De Bem, o Estado não cumpriu com a sua quota de investimentos em saúde em 2005, condição para o repasse dos R$ 400 mil.(fonte: Correio do Povo)Em reunião ontem com o governador, Quintiliano afirmou que, em junho, na Ceasa, terá início a construção da câmara fria para agricultores familiares. Para o dia 21 do mesmo mês, está prevista a criação das câmaras setoriais da flor e da apicultura. A implementação do RS Rural gaúcho ficou para estudo. (fonte: Correio do Povo)

Café Industrializado: valor exportado em 4 meses representa 54% de 2005 As indústrias de café, que já estavam otimistas com relação ao desempenho do setor neste ano, na área de exportação do produto industrializado, agora estão mais eufóricas ainda. De janeiro a abril, o total embarcado já atingiu a marca de US$ 9.024.549 – valor que representa mais de 54% das vendas efetuadas nos doze meses de 2005, e um crescimento de 110,51% sobre o período de janeiro a abril de 2004. (fonte: Tempo de Comunicação) “O preço médio por quilo, um indicador de agregação de valor, apresentou um crescimento de 24,43%, indo de US$ 3,65 para US$ 4,54, mostrando que os produtos exportados ganham cada vez mais espaço no segmento de cafés de alta qualidade”, analisa Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café. Esse excelente desempenho é resultado das ações realizadas por meio do Programa Setorial Integrado de Exportação do Café Industrializado (PSI), coordenado pela Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC com apoio financeiro e técnico da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos - APEX Brasil, do Ministério do Desenvolvimento. Trata-se de um projeto que, desde 2002, vem estimulando a vocação exportadora das indústrias de café. O grande destaque em volume de vendas no período foram as importações feitas pelos Estados Unidos, que apresentaram um crescimento de 283,49% em relação ao mesmo período de 2004 (de US$ 1.732.967 para US$ 6.645.836). “O mercado norte-americano, além de representar hoje 74% de nossas vendas, também é o que apresentou o maior valor agregado de nossos embarques, com US$ 4,74 por quilo”, diz Christian Santiago, coordenador do PSI-APEX Brasil. Para ele, esse aumento do valor agregado se deve ao reconhecimento do consumidor americano à qualidade do produto brasileiro, uma vez que as exportações para este país, centradas nas encomendas de grandes redes varejistas como Sam’s Club e Cosco, estão focadas em cafés tipo Gourmet, Orgânicos certificados e grãos para expresso. (fonte: Tempo de Comunicação)

Associação Paulista de Avicultura tem nova vice-presidente Silvana Pellicci Laudanna, sócia-diretora da granja OVOBOM, é a nova vice-presidente da APA – Associação Paulista de Avicultura (www.apa.com.br). A empresária será responsável pelas ações direcionadas ao segmento de postura. Além disso, dará continuidade ao GEO – Grupo de Estudo do Ovo – e ajudará na realização do Congresso da Associação em 2007. A coordenação no segmento de corte continua a cargo do presidente da APA, Erico Pozzer. (fonte: Litera Comunicação) O projeto GEO foi iniciado na gestão anterior e terá continuidade nesta. Trata-se de um trabalho de valorização do ovo baseado em pesquisas científicas de reconhecimento internacional sobre as características nutricionais do produto e sua divulgação. A equipe do projeto GEO é formada por duas doutoras em nutrição, uma especialista em nutrição e uma professora universitária. Já o V Congresso de Produção, Comercialização e Consumo de Ovos 2007 visa reunir todos os segmentos envolvidos com a atividade da avicultura de postura em torno de um ideal comum, o desenvolvimento do setor. Em seus 61 anos de existência, a APA tem sido agente e testemunha da modernização da avicultura paulista. Em 2005, o estado produziu 11,758 bilhões de ovos representando 52,6% da produção nacional. A avicultura brasileira de postura tem muita importância no cenário internacional, ocupando o sétimo lugar quanto ao volume de ovos produzidos. Movimenta US$ 2 bilhões anualmente e produz cerca de 22,328 bilhões de unidades por ano. O consumo “per capita” está estimado em 123 unidades/ano, o que coloca o Brasil na 64ª posição no consumo mundial. A rentabilidade da atividade no ano de 2006 dependerá da produção, do alojamento de pintos comerciais, e das cotações de milho e soja. Silvana Pellicci Laudanna Oriunda de uma família tradicional no setor da avicultura desde a década de 50, Silvana acumula 11 anos de experiência na comercialização de ovos e na condução da logística que envolve a atividade. Durante nove anos foi gerente industrial em uma empresa de pasteurização de ovos e nos dois anos anteriores atuou como chefe de controle de qualidade da Companhia Cervejaria Brahma. A empresária ainda foi membro do Comitê Estadual de Sanidade Avícola do Estado de São Paulo (CESA/SP) entre os anos de 1996 e 2005. (fonte: Litera Comunicação)

MT: Meta é imunizar mais de 300 mil Na segunda etapa de vacinação contra aftosa, que visa imunizar o rebanho bovino e bubalino na faixa etária de zero a 24 meses, a regional Norte do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) estima que 315,6 mil cabeças sejam alvos da campanha de imunização, nos nove municípios pertencentes à regional. A data limite para a aquisição e aplicação das vacinas termina hoje. Após esse período, os pecuaristas que deixarem de imunizar os animais serão autuados pelo instituto. (fonte: Diário de Cuiabá) Após o período de vacinação, os proprietários iniciam o processo de comunicação das imunizações ao Indea, que termina no dia 10 de junho (sábado). Até o final da tarde de ontem, por exemplo, o Indea já havia contabilizado 8.405 animais na situação da vacinação comunicada no município de Sinop. “Esse número é baixo, mas a expectativa é de que, na última semana, possamos alcançar um índice satisfatório”, prevê o assessor de supervisão do Indea, Silvio César da Silva. O resultado esperado pelo Indea é atingir 100% de vacinação na regional, ou de pelo menos, manter acima da média estadual, com índices acima de 99%. Marcelândia é o município que concentra o maior número de animais nesta faixa etária, com 90.378 unidades. Em seguida, vem Itaúba (60.997 animais), Nova Santa Helena (59.267), Sinop (32.897), Cláudia (22.360), União do Sul (19.727), Santa Carmem (15.347), Vera (10.612) e Feliz Natal (4.102). A partir de hoje os pecuaristas só poderão comprar as doses de vacina contra a aftosa com a autorização do Indea. A imunização do rebanho ocorrerá de forma assistida por funcionários do instituto. “Iremos visitar as propriedades e os pecuaristas que não imunizaram os animais ou deixaram de comunicar serão notificados pelo Indea”, declarou Silvio César. Para os produtores rurais que deixarem de vacinar dentro do prazo estipulado na campanha, o Indea autuará com multa equivalente a R$ 59,11 por cabeça de gado não imunizada, além de realizar a vacinação dos animais. “Na última campanha conseguimos atingir um índice elevado com a vacinação assistida, pois atualmente conseguimos fechar o cerco e quase nada passa sem ser vacinado”, destacou o assessor do Indea. Para o pecuarista que vacinar e não comunicar o Indea até o dia 10 de junho, Silvio César informa que o proprietário do animal sofrerá uma penalidade administrativa, ficando proibido de movimentar o gado o dobro de tempo que levou para comunicar a imunização ao Instituto, além da aplicação da multa. Os escritórios do Indea funcionam nos seguintes horários, das 7,30 às 11,30 horas e, no período vespertino, das 13,30 às 17,30 horas. (fonte: Diário de Cuiabá)

Bayer ganha ação em MG A Bayer Cropscience ganhou em primeira instância, na Justiça de Minas Gerais, a ação indenizatória movida pela produtora Maria Ângela de Paiva Antônio contra a multinacional e a Cooperativa dos Empresários Rurais do Triângulo Mineiro pela suposta ineficácia do fungicida Stratego 250 EC no combate à ferrugem asiática da soja. (fonte: Diário de Cuiabá) A ineficiência do produto, alegada na ação, teria provocado queda de produtividade e prejuízos para a agricultora. Na sua decisão, a juíza Lênin Ignachitti argumenta que o produto da Bayer não foi corretamente aplicado e, por isso, não teria surtido os efeitos esperados. O diretor de Relações Institucionais da Bayer, Peter Algrimm, comemorou a decisão da Justiça mineira, lembrando que, apesar de ser em primeira instância, “abre precedentes para que a mesma decisão venha a ser tomada em outras regiões do país onde a empresa também enfrenta ações de produtores”. Atualmente, de acordo com a Bayer, 46 ações estão em andamento na Justiça contra a empresa, sendo 24 em Mato Grosso, 21 em Minas Gerais e uma em Goiás. Na sentença, a juiza mineira lembra que a bula do produto dispõe que, em soja, para o controle ao mesmo tempo da ferrugem, do crestamento foliar e da septoriose, “deve-se realizar duas aplicações preventivas durante a fase reprodutiva da planta”. Segundo ela, o fungicida só foi aplicado “quando surgiram os sintomas iniciais da doença”, o que demonstra sua utilização como método combativo e não preventivo, como indicado na embalagem. A juíza conclui que a ineficácia do produto se deu em razão de sua aplicação irregular, evidenciando a culpa exclusiva da produtora pelos prejuízos ocorridos. Produtor ganha – O advogado Flávio Bertin Filho, que vem acompanhando em Mato Grosso o andamento das ações contra a Bayer, avaliou a decisão da juíza da 4a Vara Cível de Uberaba como “favorável para os produtores”. “A Bayer está tentando demonstrar que está com a razão através de decisões isoladas de pequenos produtores. Na minha opinião, a decisão da juíza não altera o curso do processo. Ao contrário, deixa claro que o produtor que comprovar a aplicação correta do produto e, mesmo assim teve perda, está com a ação ganha. Essa decisão favorece em muito os produtores que estão movendo ações contra a Bayer”, afirmou o advogado. Ele comentou que, se existe uma decisão favorável à Bayer, existem várias contrárias à multinacional. “O que a Bayer tenta fazer é dar a impressão de que o seu produto não causou estragos e danos a ninguém. A Bayer é responsável, sim, pelo produto que ela vende também através dos revendedores. A verdade é que existem muitas ações contra a Bayer e a empresa está se escondendo atrás de suas revendas”. (fonte: Diário de Cuiabá)

Município acreano quer implantar agroindústria do amendoim Transformar a já tradicional cultura do amendoim de Senador Guiormard (AC) numa agroindústria com produtos diversificados, que aumente a renda dos produtores, estimulando-os a aumentar seus plantios para gerar mais emprego e renda no município. Esse é o principal objetivo do projeto de implantação de uma agroindústria do amendoim no município acreano, onde existem mais de 160 plantadores de amendoim. (fonte: Agência Sebrae) Muito embora sejam cultivadas áreas que vão de meio a um hectare, são produzidas uma média de 900 quilos desses grãos que é das lavouras a mais lucrativa, segundo os próprios produtores. O projeto surgiu a partir da iniciativa do secretário municipal da Agricultura, Neilton Lima Vasconcelos, de procurar ajuda do Sebrae no Acre para o desenvolvimento do projeto. A instituição então articulou o apoio da Secretaria de Assistência Técnica e Extensão Agroflorestal (Seater), Embrapa e Incra. Seu financiamento está sendo feito através do programa de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) da Fundação Banco do Brasil (FBB). De acordo com o último censo agrícola do IBGE, existiriam apenas 17 hectares de amendoim plantados na região do Quinari, mas os levantamentos iniciados pelas equipes do Sebrae e Seater, em março deste ano, descobriram a existência de pelo menos 160 produtores que juntos cultivam uma área de pelo menos 120 hectares. A construção da fábrica terá início no segundo semestre deste ano e a previsão é que a unidade esteja em funcionamento no primeiro semestre do ano que vem, quando acontecerá a colheita da safra que estará sendo plantada entre agosto a setembro deste ano. O projeto prevê a realização de cursos, treinamentos e até financiamentos para custear a melhoria e ampliação das lavouras para cem famílias. Hoje, o dinheiro produzido pelo amendoim representa 2% de toda a renda do município. Levantando a moral A maior parte dos produtores de amendoim está concentrada no projeto de assentamento da Limeira e no ramal Céus Abertos. O principal comprador da produção é um japonês que vende o tradicional amendoim torrado no seu bar, pagando uma média de R$ 2,50 para o produto na casca e vendendo a uma média de R$ 18 o quilo descascado e torrado. Pouca gente passa por Senador Guiomard sem dar uma paradinha no bar do japonês para comprar pelo menos um pacote do amendoim do Quinari. Rita Gomes Moreira, engenheira agrônoma da secretaria municipal da Agricultura de Senador Guiomard, explica o motivo de tanto interesse da prefeitura nessa lavoura. “O plantio do amendoim já faz parte das tradições culturais do Quinari. Sua produção é a mais lucrativa para o agricultor e há espaço para ampliar sua venda no mercado. Então, trata-se de um produto economicamente viável. Além disso, é uma produção sustentável que vai aumentar a renda familiar nas pequenas propriedades”. Lucro garantido O agricultor José Pacheco Barbosa, 40 anos, pai de seis filhos, mais conhecido como ‘Zé Maria’, do assentamento de Limeira, cultiva amendoins há quatro anos. “Quando eu quis começar esta lavoura tive de adular o japonês para que ele me vendesse quatro quilos de semente. Paguei R$ 16 por quilo. Foi caro, mas valeu a pena porque delas colhi oito sacos e, daí por diante, venho guardando minhas sementes para não ficar dependente de ninguém. No ano passado, plantei 15 quilos. Dá pouco mais de meio hectare e vou colher pelo menos 40 sacos de amendoim em casca, com 30 quilos cada saco, deve dar uns 1,2 mil quilos”. Zé Maria está sofrendo para conseguir arrancar sua produção, isto porque o plantio, que deveria ter sido feito entre agosto e setembro, só foi feito em final de outubro para novembro devido ao atraso na mecanização da terra. “A prefeitura faz o que pode para ajudar a gente, mas eles têm poucas máquinas e muito produtor. Como plantei muito atrasado, o amendoim demorou mais para amadurecer. Com o verão a terra fica muito dura, a gente tem mais dificuldade para arrancar. Isto sem contar que muitas vagens ficam presas no chão”. Apesar do esforço redobrado que obriga Zé Maria a molhar as covas no período da tarde para arrancá-las no outro dia, ele trabalha satisfeito e explica porque. “Essa é a melhor lavoura que nós temos para dar lucro. Para dar o dinheiro que consigo com apenas oito sacos de amendoim, é preciso colher 120 sacos de milho. A gente só não aumenta a lavoura porque falta apoio com a mecanização na hora certa. Amendoim é o mesmo que dinheiro no bolso”, garante. Oportunidade A auxiliar de enfermagem aposentada Maria Coelho Leduíno, 59, mãe de dois filhos, tira boa parte do dia a catar pacientemente as vagens que vêm dependuradas nas raízes dos pé de amendoim. Um a um vai recolhendo na bacia para secar ao sol e ensacar para que o filho Evaldo Gomes possa vender no mercado. “Gosto de fazer este trabalho que não é pesado e, segundo o pessoal, garante um bom lucro para gente”. Evaldo, 40 anos, pai de um filho, é o dono da colônia Limeira vizinha à do Zé Maria. “Esta é a primeira vez que estou planando amendoim. Semeei quatro quilos de semente e a previsão é da gente colher entre oito e dez sacos. Considerando que estão pagando de R$ 2,50 a R$ 3 o quilo em casca e entre R$ 5 e R$ 7 o quilo descascado, é uma lavoura de primeira. Por isso, resolvi investir, comprei trator e vou planar pelo menos quatro hectares neste ano”, conta. Na colônia de 12 hectares onde começa a plantar amendoim, ele também cultiva milho, feijão e macaxeira. “Neste ano colhi 400 sacas de milho, que vendi na faixa de R$ 15 cada um e 1.080 sacos de mandioca também a R$ 15, sendo os dois em sacos de 50 quilos. Com o amendoim, a gente fatura pelo menos R$ 75 por saco de 30 quilos. É uma lavoura muito boa”. (fonte: Agência Sebrae)

Projeto de agricultura em torno de hidrelétrica é considerado modelo Hidrelétricas significam desenvolvimento. Mas como todo tipo de desenvolvimento, pode trazer impactos sociais e ambientais. No campo social, uma das principais indagações que surge, sempre quando é iniciado um projeto desses, é a de encontrar alternativas sustentáveis para as populações que vivem próximas às usinas. Em Santa Catarina, uma iniciativa pioneira responde essa questão. Trata-se do trabalho desenvolvido com agricultores familiares de quatro municípios que ficam às margens do reservatório da Usina de Campos Novos, no rio Canoas.(fonte: Agência Sebrae) Os agricultores atendidos pelo projeto denominado ‘Arranjo Produtivo da Agricultura Sustentável nos Municípios Lindeiros à Barragem de Campos Novos’ moram em comunidades rurais das cidades de Abdon Batista, Anita Garibaldi, Campos Novos e Celso Ramos. A iniciativa, composta por ações de capacitação dos produtores para atuar dentro da ótica empresarial e a implantação de infra-estrutura por meio de pequenas agroindústrias, é resultado de parceria estabelecida entre o consórcio Enercan, responsável pela Usina de Campos Novos, e o Sebrae em Santa Catarina. Para viabilizar a infra-estrutura, o consórcio Enercan criou um Fundo de Desenvolvimento Rural com recursos de R$ 2,3 milhões. Os recursos podem ser obtidos por conjuntos de agricultores familiares desses municípios para aplicação em projetos que são construídos com apoio de consultorias feitas pelo Sebrae. “É um fundo rotativo para a construção das obras físicas dos projetos”, explica o gestor do projeto pelo escritório do Sebrae em Curitibanos (SC), Altenir Agostini. “Nos planos de negócios de cada projeto fica estabelecido o prazo para devolução do empréstimo”, acrescenta. Para as ações de capacitação, mobilização dos produtores e realização de missões técnicas o projeto tem disponíveis recursos de R$ 1 milhão. São R$ 800 mil do Sebrae em Santa Catarina e outros R$ 200 mil do consórcio Enercan. As capacitações são realizadas conforme o perfil da cada projeto. Nas imediações do lago da usina estão sendo implantados apiários, aviários, casas para processamento de mel, locais para resfriamento de leite, produção de cítricos e agroindústrias de conservas. O modelo adotado no entorno da Usina Campos Novos já despertou a atenção de técnicos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A instituição de fomento é uma das financiadoras da obra e já estuda levar o modelo adotado em Santa Catarina para obras que financia no Brasil e em outros países do mundo. “Eles têm acompanhado de perto e estudam em adotar o trabalho como caso de sucesso para outros financiamentos”, diz o coordenador estadual do projeto pelo Sebrae em Santa Catarina, Mário César Gesser

Ministro diz que prejuízo dos produtores foi de R$ 30 bi Segundo os cálculos do ministro Roberto Rodrigues (Agricultura), as perdas dos produtores rurais brasileiros nas duas últimas safras chegaram a R$ 30 bilhões. Rodrigues disse que o governo vê com preocupação a crise agrícola já que os prejuízos trazem reflexos para outros setores da economia. (fonte: Campo Grande News) Conforme a Agência Brasil, site de notícias do governo, o ministro admitiu que o Executivo precisa buscar medidas para minimizar os prejuízos do setor, para que os produtores continuem na atividade. "O horizonte que se enxerga é de uma brutal redução da área plantada com uma interrupção do padrão tecnológico e, portanto, uma redução na produção agrícola ", afirmou. Os produtores exigem mudanças estruturais na política voltada a agropecuária. O ministro se mostrou aberto a negociar com os produtores rurais, que repudiaram o pacote de R$ 60 bilhões anunciados pelo governo para a agricultura e mantém protestos em várias partes do país. Conforme dados do ministro, divulgados pela Agência Brasil, o agronegócio fatura R$ 540 bilhões por ano, o que representa 27% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A atividade também é responsável por 37% dos empregos do país e por quase 40% das exportações brasileiras. (fonte: Campo Grande News)

Soja pode ocupar 50% menos plantações em Amambai A área plantada de soja do município de Amambai deve sofrer uma queda de 30% a 50% na safra 2006/2007, conforme um termo de compromisso firmado por mais de cem produtores rurais, assinado na tarde de hoje no Parque de Exposições da cidade. A medida, conforme informações do Sindicato Rural de Amambai, é uma manifestação da indignação dos produtores locais sobre o pacote de medidas do Plano Safra, anunciado na semana passada pelo governo federal. (fonte: Campo Grande News)Os participantes do encontro decidiram, também, continuar mobilizados, para retomar a qualquer momento os bloqueios de armazéns para impedir a saída de grãos. Os produtores esperarão o resultado de uma nova reunião em Brasília, envolvendo representantes das federações da agricultura e pecuária do País, que irão decidir sobre o futuro do movimento. (fonte: Campo Grande News)

Brasil atenua embargo à fruta chilena O governo brasileiro flexibilizou a proibição às importações de frutas chilenas, embargadas em razão da presença de ácaros. Em troca desse benefício, o governo do Chile aceitou negociar, na próxima semana, as barreiras que havia imposto às carnes brasileiras em função dos focos de febre aftosa que surgiram nos estados do Mato Grosso e do Paraná. O anúncio da barganha foi feito pelos ministros das Relações Exteriores do Brasil e do Chile, respectivamente Celso Amorim e Alejandro Foxley. (fonte: Gazeta Mercantil) A decisão foi tomada pelos chanceleres, pelos ministros da Agricultura dos dois países e também pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A suspensão da importação das frutas havia sido feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) após a identificação do ácaro Brevipalpus chilensis em carregamento de uvas vindo do daquele país. Tal resolução do ministério será reescrita para que a restrição seja limitada apenas aos desembarques de uva e às duas empresas chilenas em cujos carregamentos foram detectados problemas sanitários. Até o acordo, estavam proibidas as importações de uva e de outras 17 variedades de frutas. Foxley comemorou o resultado das negociações. Disse que a maioria das exportações de frutas do Chile ao Brasil não é de uvas e tampouco dessas duas empresas. Em pronunciamento conjunto com o ministro brasileiro das Relações Exteriores feito no Itamaraty, Foxley afirmou que na semana que vem uma reunião será realizada para que as demais pendências comerciais entre os dois países sejam discutidas, entre elas o embargo às carnes brasileiras. "Ajudamos a colocar o Foxley em contato com o ministro Roberto Rodrigues (Agricultura) para encontrar a solução para os problemas de carnes e frutas", afirmou Amorim. "Nosso interesse é desobstruir o comércio e chegar a um entendimento que seja positivo para os dois países." Foxley defendeu uma maior liberalização no comércio bilateral entre Chile e Brasil, o que, na avaliação dele, construiria um ambiente de maior confiança para que empresários dos dois países realizem mais negócios e investimentos. "Esperamos resolver esse conflito." A visita do ministro chileno ao Brasil não foi motivada pelo embargo anunciado pelo governo brasileiro. Já estava agendada desde abril, quando a presidente do Chile, Michelle Bachelet, veio ao Brasil. Amorim destacou que, desde a posse de Bachelet, em março, essa é a quarta vez que a chancelaria dos dois países entram em contato direto. Isso estaria servindo para demonstrar um efetivo estreitamento nas relações entre os dois países. Superávit De janeiro a abril deste ano, o intercâmbio comercial entre Brasil e Chile somou US$ 1,86 bilhão, com superávit de US$ 403,69 milhões para o Brasil. Em 2005, o comércio bilateral Brasil-Chile totalizou US$ 5,33 bilhões. O saldo positivo em favor do Brasil totalizou US$ 1,89 bilhão. Os principais produtos exportados pelo Brasil ao Chile são óleos brutos de petróleo, telefones celulares e automóveis. Já as mercadorias mais importadas do Chile são catodos de cobre refinado, sulfetos de minérios de cobre e fios de cobre refinado. (fonte: Gazeta Mercantil)

Carne de frango: produção brasileira aumenta 3,8%, prevê Safras Nas previsões da consultoria Safras & Mercado (www.safras.com.br), a avicultura de corte brasileira deve encerrar o primeiro semestre de 2006 com uma produção próxima dos 4,590 milhões de toneladas de carne de frango, volume 3,82% superior às 4,420 toneladas do mesmo período do ano passado. Para as exportações (nas quais a Safras inclui também os industrializados de frango) são previstos embarques de cerca de 1,285 milhão de toneladas, o que configuraria recuo de praticamente 5% sobre o 1,352 milhão de toneladas apontado pela ABEF para os seis primeiros meses de 2005.(fonte: Avisite) Consideradas essas projeções, serão disponibilizadas para o mercado interno pouco mais de 3,3 milhões de toneladas, volume que – a despeito das reduções recentes – ainda é quase 8% superior ao disponibilizado internamente no primeiro semestre de 2005. As projeções da Safras confirmam que em maio corrente deve ter ocorrido a menor disponibilidade interna de carne de frango do semestre. Mas indicam, também, que a recuperação está sendo rápida e, sem dúvida, perigosa. Pois a previsão de que, em junho, a disponibilidade interna chegará às 539,2 mil toneladas significa (para um mês de 30 dias), oferta diária 16% maior que a de maio. Ressalve-se, de toda forma, que a disponibilidade/dia prevista para junho (17,9 mil toneladas) permanece quase 10% inferior à oferta/dia registrada entre janeiro e março deste ano, quando o volume diário disponibilizado internamente (sem contar os estoques formados) variou entre 19 mil/t e 20,7 mil/t.(fonte: Avisite)

Paraná começa a fiscalizar transgênicos na próxima semana O governo do Paraná começa fiscalizar na semana que vem os produtos transgênicos à venda nos supermercados. A partir de junho, será exigida uma identificação especial para os produtos geneticamente modificados. Assim, indústrias que fabricam produtos a partir de grãos transgênicos têm de deixar isso bem claro para os consumidores. (fonte: Gazeta do Povo) Todas essas normas foram decididas nesta terça-feira em uma reunião de 30 técnicos do governo, responsável pelo plano de fiscalização da rotulagem de produtos com organismo geneticamente modificados (OGMs), com representantes de entidades do comércio varejista, Federação da Indústria do Paraná (Fiep), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio) e Associação Paranaense dos Supermercados (Apras). Há uma semana, venceu o prazo para que a indústria e o governo do estado se adaptassem à nova legislação estadual de rotulagem de produtos transgênicos. Ele estabelece que todos os produtos comercializados no estado, de origem animal ou vegetal, e que contenham organismos geneticamente modificados (OGMs) em qualquer proporção, sejam indentificados com um T dentro de um triângulo amarelo. A promessa era de que a lei só seria aplicada depois que o governador aprovasse o plano de fiscalização elaborado por uma comissão intersecretarial. O plano foi encaminhado ao governador no dia 23 de maio. Segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil, o documento prevê fiscalização em todas as etapas da cadeia – produção, transporte e comercialização –, a ser feita por técnicos do governo de diferentes secretarias, como Agricultura e Abastecimento, Justiça, Procon e Procuradoria Geral. Lei A Lei de Rotulagem dos Transgênicos foi regulamentada pelo governador Roberto Requião em 22 de março, durante a 8.ª Conferência das Nações Unidas sobre a Convenção da Biodiversidade (COP8), realizada em Pinhais, no Paraná. Apesar da ampla repercussão durante o evento, a lei foi pouco comentada durante os 60 dias destinados à adequação da regulamentação. Um dos motivos é que a lei paranaense corre o risco de ser derrubada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), impetrada pelo Partido da Frente Liberal (PFL) no final do ano passado e ainda sem data para julgamento no Supremo Tribunal Federal. O argumento para a ação é que o governo estadual não pode ir contra o Decreto Federal 4680/2003, que estabelece que só produtos com mais de 1% de OGMs em sua composição devem ser rotulados. O julgamento está nas mãos da ministra Ellen Gracie, que já pediu uma data para sua apreciação. O posicionamento do setor produtivo em relação à lei não mudou desde a data da publicação. Questionada se estaria pronta para cumprir as normas estaduais de rotulagem, a Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) informou nesta segunda-feira que mantém a posição divulgada em nota à imprensa em março – de que vai esperar a solução jurídica da questão. “Vale ressaltar que caberá ao Judiciário a solução desta divergência, no sentido de verificar a quem caberá regular a comercialização de transgênicos: se à lei federal que já regulamenta a matéria em todo o território nacional desde março de 2003 ou à lei estadual por ser mais especifica”, diz a nota. A Fiep ressaltou ainda que a adequação à legislação paranaense vai provocar aumento de custos e praticamente inviabilizar a operação logística de distribuição dos produtos, o que afetará os preços para o consumidor. Outra entidade que aguarda o desfecho jurídico da questão é a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que reiterou nesta segunda-feira que cumpre rigorosamente a legislação federal quanto à rotulagem de seus produtos e que não pretende adotar um padrão diferente para o Paraná. A Associação Paranaense dos Supermercados (Apras) informou nesta segunda que vai cumprir a legislação estadual, mas que aguarda um comunicado oficial do governo sobre como deve proceder. (fonte: Gazeta

Safra de grãos do oeste baiano diminui 18% A safra 2005/06 do oeste baiano registra uma queda de produção de mais de 18%, em relação a anterior. O volume total caiu de 4,84 milhões para 3,96 milhões de toneladas. (fonte: Correio da Bahia) A falta de chuvas no período de plantio e excesso na colheita provocaram as perdas na produtividade, que foi uma das piores dos últimos anos. Além dos problemas climáticos, os produtores da região estão insatisfeitos com o pacote lançado pelo governo federal para o setor agrícola. O assessor de agronegócios da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Ivanir Maia, informou que a soja, detentora da maior área agrícola regional, não registrou redução no campo, mas a produção apresentou queda de 17%, totalizando um volume de 1,98 milhão de toneladas. Os produtores da região, que colhem mais de 4% de toda a soja do país, viram o rendimento cair de 46 sacas por hectare na safra 2004/05 para 38 sacas atuais. "A temporada de plantios, atrasada pela falta de chuvas, teve inicio em meados de novembro. Já no inicio de janeiro a meados de fevereiro, a seca castigou duramente as culturas de sequeiro, especialmente o arroz, feijão, milho e soja", citou Maia. Algumas microrregiões chegaram a registrar mais de 30 dias de estiagem. Por outro lado, na temporada de colheita, ocorreu o excesso de chuvas. O milho foi a cultura mais prejudicada. De acordo com Ivanir Maia, o atraso nos plantios, a falta de chuva no florescimento e enchimento de grãos e o excesso de chuvas na colheita resultaram numa produtividade média, no oeste, de 67 sacas por hectare, ou seja, 37% menor que a média das últimas duas safras. Já a área plantada foi de 126 mil hectares, 42% abaixo do ideal. "Tudo isso resultou em um declínio de 56% no volume produzido, em relação à safra 2003/04, quando a região registrou recorde na produção", informou. As estimativas com relação ao algodão, que começa a ser colhido nos próximos 15 dias, são menos pessimistas. Caso os números sejam confirmados, serão colhidos 744 mil toneladas, com decréscimo de cerca de 8% no volume. Foram registrados 13.633 hectares irrigados. O assessor da Aiba disse que os produtores do oeste estão insatisfeitos com a crise e com a falta de apoio do governo federal para resolver os problemas no setor. "O pacote lançado recentemente não resolveu, apenas protelou os problemas", disse. Ele falou da necessidade de serem resolvidas as demandas estruturais, como logística, liberação de uso de defensivos genéricos, além da redução de tributos. (fonte: Correio da Bahia)

Safra de trigo menor é desafio adicional para moinhos do Brasil Os moinhos do Brasil, que atualmente enfrentam preços mais altos para importar o trigo da Argentina devido ao reduzido nível dos estoques, deverão ter um desafio adicional em 2006, com previsões de uma queda brusca na colheita brasileira. Nesta terça-feira, o Paraná, maior produtor brasileiro, anunciou previsão de queda de 22,3 por cento na área plantada, para 992,1 mil hectares, logo depois de o Rio Grande do Sul ter divulgado na sexta-feira projeção de redução de 17,9 por cento no plantio, para 693 mil hectares.(fonte: Reuters) Na safra passada, os dois Estados registraram colheita somada de 4,36 milhões de toneladas, ou cerca de 90 por cento da safra brasileira. Se as estimativas forem confirmadas, paranaenses e gaúchos colheriam este ano 3,42 milhões de toneladas, ou 940 mil a menos que em 2005. "O reflexo disso para o Brasil, evidentemente, é que vai ter de ser importado mais trigo", disse Roland Guth, presidente do Sindicato da Indústria do Trigo do Paraná e integrante da associação nacional dos moinhos (Abitrigo). "Essa queda de área é reflexo de toda essa crise que a agricultura está vivendo", explicou, sem estimar um volume a ser importado. Recentemente, a Abitrigo anunciou que planeja comprar até 1 milhão de toneladas fora da Argentina, principal fornecedor do cereal para o Brasil, por conta de problemas comerciais relacionados aos baixos estoques. Mas, depois disso, nenhum negócio com outros fornecedores foi registrado. Corretores afirmaram que os preços argentinos ainda estariam mais atraentes, apesar da alta de 8 dólares na última semana. Atualmente, os preços FOB nos portos da Argentina estão em 160 dólares por tonelada. Embora o governo argentino tenha aumentado para 182 dólares a base de cálculo do imposto de venda externa do trigo, há um bom volume de registros de exportação anteriores à mudança tarifária, o que garante negócios dentro de parâmetros menos onerosos. "Até 170 dólares FOB Argentina, ainda não compensa buscar em outras origens. A partir disso, começa a valer a pena para os moinhos do Norte e Nordeste, que não pagam a taxa de marinha mercante (25 por cento)", disseum corretor. Um outro corretor, ao comentar uma possível procura por trigo não-argentino, disse que "muita água vai rolar ainda antes de começarem a comprar trigo a 200 dólares". Corretores relataram que antes mesmo de a Abitrigo anunciar intenção de comprar fora da Argentina, um moinho do Nordeste fechou uma compra de 50 mil toneladas do cereal canadense. "Para o Norte e Nordeste, essas compras (como a do trigo canadense) ocorreriam de qualquer forma este ano. Devem acontecer compras de trigo dos EUA, vai depender do preço." Farinha argentina: Guth destacou que os moinhos brasileiros também enfrentam atualmente o que chamam de concorrência desleal da farinha ou pré-mistura argentina, cujo imposto de exportação no país vizinho é 15 pontos percentuais menor que o do grão (de 20 por cento). "Outra coisa ruim, que prejudica a triticultura, é a entrada da farinha argentina maquiada de pré-mistura, com um subsídio fiscal maquiado", acrescentou ele. Para se defender, a Abitrigo já solicitou ao governo brasileiro a imposição de uma tarifa de importação para tais produtos. De acordo com o corretor gaúcho Marcelo de Baco, da Agromercado, a entrada de farinha argentina afeta também o mercado nacional de trigo e não há certeza de que os preços internos reajam nem por uma safra menor. Segundo ele, com uma sobra maior de trigo para os moinhos argentinos, diante de exportações controladas, o preço do grão na Argentina vai tornar o valor de farinha ainda mais competitivo, em relação ao produto similar brasileiro, e isso deverá tirar liquidez do mercado, na medida em que a moagem nacional possivelmente também cairá. "O mercado está sendo atacado não pela base, que é o trigo, mas pela ponta, que é a farinha", disse ele. (fonte: Reuters)

Afubra alerta produtor para não aumentar área de plantio Uma panorâmica da situação mundial da fumicultura e a importância da atividade, que é a fonte de sustento de 24.760 famílias rurais em 160 municípios do extremo oeste catarinense, foram tema da palestra ministrada pelo presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Laurindo Drescher, na 4ª Festa Regional do Fumo, realizada no último sábado em Tunápolis (SC). Para o público estimado em mil agricultores da região, o dirigente destacou a posição privilegiada do Brasil, que é o maior exportador mundial de tabaco.(fonte: Agrolink) “A atual safra brasileira envolve 229.770 famílias, que produziram em 450.940 hectares, cuja estimativa está em 812.970 toneladas”, informou. De acordo com o palestrante, em 2005 o setor fumageiro teve faturamento superior a R$ 14 bilhões. “Destes, 47% foram tributos, 21% ficou com a indústria, 6% para o varejista e 26% coube ao produtor”, informou. Em um gráfico, Drescher mostrou que, nos últimos cinco anos, a exportação teve 78% de incremento, ultrapassando 629 mil toneladas e rendendo aos exportadores mais de U$ 1,7 bilhões. Apesar de mostrar o crescimento da atividade no Sul do Brasil – por família, a área plantada aumentou 20%, a produção cresceu 37% e a produtividade subiu 14% - o dirigente fez um alerta aos agricultores da tradicional região produtora do fumo Burley. “É preciso estar atento e não aumentar a área plantada, pois o estoque mundial é superior a 1.200 mil toneladas, enquanto a produção e o consumo estão estagnados”, salientou. Segundo Drescher, no oeste catarinense o fumicultor desenvolve a cultura em 1,4 ha dos 15 ha que, em média, tem a propriedade e obtém a renda média de R$ 9.959,00 por safra. “Na região são cultivados 34.320 hectares com tabaco, proporcionando ocupação para 104 mil pessoas e rendendo R$ 448 milhões. Para o presidente da Afubra, além de promover a confraternização entre as famílias rurais, a 4ª Festa Regional do Fumo é uma oportunidade para a troca de informações sobre a situação e perspectivas da fumicultura. O difícil momento vivido pelo agronegócio brasileiro foi lembrado pela maioria das autoridades que se pronunciaram na abertura do evento, apesar das medidas anunciadas pelo governo federal na semana passada. As informações são da assessoria de imprensa da Afubra. (fonte: Agrolink)

Produtores do Mato Grosso cobram medidas do governo Lideranças produtoras de Mato Grosso reúnem-se hoje (31-05) pela manhã com ministros da área econômica e parlamentares na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, em Brasília, para cobrar a aplicação do pacote agrícola anunciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no final da semana passada. No período da tarde, eles se reúnem na Confederação Nacional da Agricultura (CNA) com agricultores de outras regiões do país para avaliar o encontro e definir os novos critérios de mobilização. (fonte: Diário de Cuiabá) “Queremos, efetivamente, que o governo aplique as medidas anunciadas para que o pacote não fique só no papel, como das outras vezes”, afirma o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Homero Pereira, lembrando que uma nova estratégia de mobilização já está sendo preparada para os próximos dias. “Por enquanto, a nossa orientação é para que os produtores suspendam os bloqueios nas rodovias. Não podemos, entretanto, impedir que manifestações isoladas ocorram em alguns municípios, pois é uma decisão local e temos que respeitar o sentimento das pessoas”, frisou Homero Pereira. Segundo ele, os produtores vão aproveitar a reunião na Comissão de Agricultura para cobrar dos parlamentares o engajamento deles no esforço de tirar o agronegócio da crise. “Dos ministros, vamos solicitar a agilização e implementação das medidas, pois já estamos próximos do novo período de plantio e ainda não conhecemos os detalhes das medidas”, frisou. Dentre as medidas anunciadas pelo governo, destacam-se a liberação de R$ 50 bilhões para o novo plano de safra, a ampliação do prazo de até 180 dias para cobrança administrativa da dívida vendida nos bancos, a destinação de R$ 2,8 bilhões para comercialização e sustentação de preços e R$ 10 bilhões para a agricultura familiar, além do refinanciamento das parcelas vencidas do Pesa e da securitização, com juros de 8,75% e prazo de quatro anos para pagamento e a expansão da linha FAT Giro Rural para R$ 4 bilhões e ampliação do prazo de pagamento para até cinco anos, com até dois anos de carência. Garantia de preços: O secretário de Política Agrícola do Mapa, Ivan Wedekin, informou ontem que a alteração na política de garantia de preços está entre as principais ações estruturais para o agronegócio, anunciadas na semana passada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). De acordo Wedekin, pela primeira vez os leilões de Prêmio de Risco de Opção Privada (PROP) começarão antes do plantio, aumentando assim a previsibilidade do produtor rural quanto ao seu fluxo financeiro futuro. Pretende-se também realizar um conjunto de lançamentos de contratos de opções de vendas e de compra. Antes de o produtor plantar, ele já terá garantido um nível de preço para a colheita que vai acontecer entre fevereiro e abril do ano que vem, permitindo um melhor planejamento”, explicou. A idéia do governo é fazer leilões em julho e agosto deste ano. Somente em 2006, o governo disponibilizou R$ 2,6 bilhões para apoiar a comercialização da safra de grãos e elevar os preços no mercado, sendo R$ 1 bilhão específico para a soja. Plano Safra: Ivan Wedekin lembrou que o crédito destinado ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2006/07 (R$ 60 bilhões) é um dos maiores dos últimos anos, 12,5% a mais que o valor programado para a safra passada (R$ 53,3 milhões). Além disso, a participação dos recursos a taxas controladas no volume total de crédito para custeio e comercialização passou de 63% para 73%. “É dinheiro mais barato para o produtor”, acrescentou. Outra medida importante, segundo o secretário, é a prorrogação automática pelo prazo de quatro anos, de parte dos créditos de custeio da safra 2005/06. O montante que será prorrogado irá variar em função da região e do produto. (fonte: Diário de Cuiabá)

Secretaria de Agricultura de SP realiza encontro sobre pragas do café O Pólo Regional do Centro Leste, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, realiza na próxima quinta-feira (1º/06) o 6º Encontro sobre pragas e doenças do cafeeiro. O evento, que será realizado na Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP), tem como objetivo discutir o cenário atual da cafeicultura, técnica e economicamente no tocante a fitossanidade (pragas e doenças), com um debate sobre pesquisa e ações futuras na área.(fonte: Secretaria de Agricultura de SP) Segundo o pesquisador científico do Pólo Regional do Centro Leste, José Roberto Scarpellini, a região de Ribeirão Preto é uma das grandes produtoras de café do Estado, e com o ataque dessas pragas, a produção de café diminui, causando prejuízos para os produtores. “As principais pragas que atacam a cultura do café são os nematóides e as cigarras. Essas pragas atacam principalmente a raiz, sugam as proteínas, causando o envelhecimento precoce e diminuindo sua produção fazendo-a morrer gradativamente”, explicou. Entre os temas abordados durante o evento estarão o cenário do controle fitossanitário de pragas e doenças da cafeicultura, pragas de solo e a situação atual dos nematóides na cafeicultura, cigarras do cafeeiro, manejo ecológico de pragas e o manejo da cultura do café visando doenças. Em uma das palestras, o pesquisador científico do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Celso Vegro, destacará os problemas causados pelas principais cigarras que atacam a cultura do café, a situação no Estado, e os métodos de controle, cultural, biológico e químico. Serviço: “VI Encontro de pragas e doenças no cafeeiro” Dia 01 de junho de 2006 - quinta-feira - 8 horas. Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto - Rua João Penteado, 2237 – Jardim São Luiz – Ribeirão Preto - polocentroleste@aptaregional.sp.gov.br (fonte: Secretaria de Agricultura de SP)

SP: termina a campanha de vacinação contra aftosa A 1ª etapa de 2006 da campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado de São Paulo termina nesta quarta-feira, dia 31 de maio. O prazo também é válido para os criadores de 14 regiões do estado, onde é obrigatória a vacinação contra a raiva dos herbívoros. Iniciada no dia 1º de maio, os criadores paulistas tiveram todo o mês de maio para adquirir as vacinas e fazer a imunização do gado. Agora, de posse das notas fiscais de compra da vacina e relação do gado vacinado, o produtor deve comparecer à unidade de defesa agropecuária mais próxima para comprovar a vacinação. (fonte: Secretaria de Agricultura de SP) Depois de 7 de junho, os técnicos de defesa autuarão os proprietários sem registro da vacinação. A multa para quem vacina e não informa é de 3 Ufesps (unidade fiscal do Estado de São Paulo), o que eqüivale a cerca de R$ 41,79 por cabeça e 5 Ufesps para aquele que não vacina, em torno de R$ 69,65 por cabeça, ficando ainda obrigado a fazê-la depois da autuação. “Isto significa que no fim do mês de junho, 100% do rebanho paulista estará protegido”, explica o secretário de agricultura e abastecimento, Alberto Macedo. São Paulo completou 10 anos sem registrar um único foco de aftosa. Na última etapa de vacinação em novembro de 2005, o estado bateu recorde com cobertura de 99,60% de um rebanho total de 13,6 milhões de animais. Durante a crise da doença, que começou em outubro do ano passado no estado do Mato Grosso do Sul e depois no Paraná, o governo paulista tomou várias medidas como a criação de corredores de entrada para produtos vindos destes estados, antecipação da vacinação em novembro e monitorou gado vindo de localidades com a doença. “Acreditamos que o criador paulista, que já mostrou conscientização quanto à importância da vacina na última etapa em novembro, vai repetir ou melhorar os nossos índices de cobertura. Este é um esforço diário do estado e do setor produtivo para nos mantermos livre de aftosa”, afirma Macedo.(fonte: Secretaria de Agricultura de SP)

Brasil Certificação parcela certificação em até seis vezes A Brasil Certificação, uma das principais empresas de certificação e rastreabilidade bovina do País, está lançando o pacote de serviços Premium, que possibilita pagar os serviços de certificação animal em até seis vezes, contar com a assessoria técnica de um profissional especializado via telefone e ganhar vantagens em um exclusivo programa de fidelização. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) Segundo Alexandre Martins, diretor-executivo da empresa, o objetivo do novo serviço é respeitar o fluxo de caixa de cada propriedade e garantir um elevado padrão de atendimento, além de oferecer aos pecuaristas produtos e serviços personalizados. “Hoje não basta simplesmente oferecer serviços de certificação animal aos produtores. É preciso dar todo o suporte necessário para que eles disponham de ferramentas de gestão diferenciada, para melhor controlar o seu negócio e os custos envolvidos. Caminhamos para o atendimento personalizado e a preços acessíveis, correspondendo ao investimento da propriedade”, assinala Martins. O pecuarista tem, ainda, a possibilidade de participar de um programa de fidelização da Brasil Certificação, no qual a freqüência dos serviços utilizados garante maiores benefícios, como 5% de bônus no ano seguinte em relação ao volume feito de certificações no primeiro período; 20% de desconto na solicitação da Certificação EurepGAP-IFA - específica para bovinos -; eventos e treinamentos aos funcionários da propriedade; newsletter mensal com as principais promoções e informações da cadeia da carne bovina e fornecimento de sistema intranet para acesso instantâneo aos relatórios de certificação. Software para Rastreabilidade - Pelo pacote Premium, o pecuarista também receberá softwares específicos de gestão de rastreabilidade, desenvolvidos exclusivamente para a Brasil Certificação. O programa controla manejo sanitário, reprodutivo e alimentar do rebanho e facilita o controle de informações de forma precisa na propriedade, tornando a rastreabilidade uma ferramenta segura para o ganho de produtividade, controle de perdas e aumento do lucro. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Congresso Internacional Feicorte enfoca pecuária profissional A 12ª edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne Bovina (Feicorte’2006), programada para os dias 20 a 24 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP), prepara uma edição especial do Congresso Internacional, integrante à programação da feira. O Congresso FEICORTE ocorrerá nos dias 20 e 21 de junho e suas discussões vão girar em torno do tema “Estratégias para o Posicionamento Competitivo da Bovinocultura Brasileira”. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) Após o aumento significativo do rebanho bovino, acréscimo no volume de abate e conquista de novos mercados, o Brasil se prepara para um nível elevado de produção. Na outra vertente, estatísticas setoriais da Austrália e dos EUA demonstram que a tendência mundial é um número cada vez menor de pecuaristas continuarem a produzir um volume cada vez maior de carne, conseqüência da constante profissionalização das propriedades. No Brasil, nos últimos anos, a pecuária de corte vem enfrentando grande crise, com índices de rendimento abaixo dos 3% e ainda com forte concorrência da soja e da cana-de-açúcar. Dessa forma, a redução de custos e as exigências qualitativas tornam-se cada vez mais freqüentes no campo. “É neste contexto que o Congresso Internacional FEICORTE concentrará força em questões gerenciais para a construção de um modelo de negócio moderno, sustentável e lucrativo, como a adoção de tecnologias de ponta, acompanhamento dos avanços científicos e o uso de técnicas avançadas de manejo”, explica Cristina Bertelli, coordenadora da Feicorte. Segundo Bertelli, outra novidade do congresso é a abordagem menos técnica e mais direta das palestras com ministrantes ativos em outras áreas empresariais - além da pecuária - que permitirão ao público se voltar para a análise das causas das dificuldades e na identificação de ações concretas para reforçar a competitividade na pecuária de corte. A programação do Congresso Internacional FEICORTE obedecerá ao seguinte cronograma: (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Leilão da Fazenda Valônia apresenta o Melhor do nelore mocho A Fazenda Valônia, propriedade de João Aguiar Alvarez, realizará seu 3º Leilão Valônia. O evento deste ano mudou de data, mudou de local e mudou de canal. Realizado tradicionalmente em Lins (SP), este ano ele vai acontecer no sábado dia 03 de junho, às 13:00h, no Recinto de Exposições Mello Moraes, localizado na cidade de Bauru (SP) e será transmitido pelo Canal do Boi. (fonte: Publique Assessoria de Imprensa) Aguiar e seus parceiros ofertarão 60 touros e 30 fêmeas Nelore Mocho PO. "Todas as matrizes que vamos vender este ano estarão em lotes individuais. São destaques de nosso criatório", pondera o criador avisando que os reprodutores também foram muito bem avaliados e irão ao leilão com a tradicional garantia Valônia de fertilidade. Todos seguem com exame andrológico positivo, foram criados a pasto, preparados para o leilão e, portanto estão aptos para o trabalho de monta natural a pasto. Os co-participantes do leilão são: Fazenda Araras, de Laura Lunardelli Barreto e Fazenda Bom Retiro, de João Cariello de Moraes Filho, que também tradicionalmente apartam o melhor de suas seleções para o evento. Participam como convidados especiais:Amauri Gouveia, Carlos Viacava, Dalila Botelho, Djalma Bezerra, Dorival Bianchi, Fazendas Reunidas Japaranduba, José Munhoz Moya, Luiz Carlos Marino, Nelson Trevisan, Sérgio de Oliveira, Marcelo Vazone, Ricardo Barreto e Nelson Trevisan. Como nos dois primeiros eventos, o leilão terá assessoria técnica da Avanti Consultoria em Pecuária e marketing do Grupo Publique. (fonte: Publique Assessoria de Imprensa)

Crise no campo: Paraná quer reduzir a produção em 30% Produtores rurais do Paraná querem reduzir em 30% a área plantada no estado. Seria uma resposta ao pacote de apoio à crise agropecuária e ao Plano Safra 06/07, anunciados na quinta-feira (25/05) pelo governo federal e considerados insuficientes pelo setor. Em tese, a proposta de reduzir a produção tem como objetivo equilibrar oferta e demanda, aumentar a cotação dos produtos e, assim, equacionar os custos no campo. (fonte: Gazeta do Povo) Na prática a medida pode causar desabastecimento e comprometer ainda mais a renda no campo, já prejudicada pela desvalorização do dólar frente ao real. A posição foi tomada ontem (29/05) durante uma assembléia da Comissão de Crise da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). Reunidos em Curitiba, mais de 200 produtores, de todo o estado, decidiram ainda cessar os bloqueios em rodovias e ferrovias, mas permanecer em estado de alerta. Eles ficam no aguardo de uma posição da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em reunião da diretoria, que acontece amanhã (31/05), em Brasília, a entidade vai apreciar as sugestões apresentadas pelos produtores paranaenses. Outra deliberação da assembléia da Faep, é que qualquer novo movimento deve ter caráter nacional. Por isso a necessidade de aprovação pela CNA. Impacto - Se a redução de 30% obedecer a mesma proporção no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), somente no Paraná o impacto pode chegar a R$ 9 bilhões. Em 2004, o VBP do setor foi de R$ 29,2 bilhões. Os números de 2005 ainda não foram divulgados, mas as entidades ligadas à cadeia produtiva calculam que será pelo menos 10% menor que do ano anterior. O estado cultiva aproximadamente 7 milhões de hectares (safras de inverno e verão), sendo quase 4 milhões somente com soja, que responde por metade da produção agrícola do Brasil, estimada em 121 milhões de toneladas. Faep - Para o presidente da Faep, Ágide Meneguette, “isso mostra o desespero do produtor” diante de um pacote agrícola que não resolve o problema do agricultor. Segundo o dirigente, “com o dólar a R$ 2 não tem setor que sobreviva”. Na sua avaliação houve avanços no Plano de Safra, como a inclusão do seguro rural, mais recursos para comercialização e em medidas estruturais, que podem reduzir os custos. "Os agricultores não estão em condições de arrumar as finanças para alcançar o excelente Plano de Safra que o Governo anunciou. É preciso alongar os débitos em pelo menos 20 anos, para que os agricultores possam absorver os prejuízos e pagar dívidas acumuladas”. (fonte: Gazeta do Povo)

Belgo Bekaert apresenta novidades para agricultura familiar Líder nacional no mercado de arames, a Belgo Bekaert, com sede em Contagem/MG, leva à Agrifam sua linha agropecuária, composta por mais de 100 itens, entre arames, acessórios e telas. A novidade para este ano é a Tela Campestre, desenvolvida especialmente para a criação de caprinos e ovinos, atendendo desde pequenos criadores até grandes pecuaristas do segmento, em plena expansão pelo país. (fonte: Regina Perillo Comunicação) O assistente técnico regional da empresa, Luciano Carvalho explica que a Tela Campestre se diferencia das telas comuns nos seguintes aspectos: galvanização pesada; flexibilidade; ampla aplicação; economia de mão-de-obra e de madeira; contenção eficiente e espaçamento inteligente (na parte inferior da tela, os fios horizontais são mais próximos para impedir a saída dos filhotes e prevenir a entrada de alguns predadores, como cães e lobos). Segundo o técnico, além da Tela Campestre, a empresa apresenta a tela hexagonal Hexanet, de larga utilização na construção de galpões para avicultura, mangueirões para suínos e viveiros em geral, oferecendo economia, flexibilidade e facilidade de instalação. Também merecem destaque os arames campeões de vendas – Motto (farpado) e Belgo Z-700 (liso). Fabricado com aço de alta resistência e com uma camada de zinco três vezes mais pesada que a dos arames comuns, o Motto é o arame farpado mais vendido no Brasil e no mundo. Já o Belgo Z –700 detém a liderança nacional no segmento de arames lisos, sendo o preferido dos criadores de gado por sua alta resistência e maleabilidade. (fonte: Regina Perillo Comunicação)

Ministro contesta críticas do setor ao pacote agrícola Ao comentar as críticas de entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) de que o pacote agrícola anunciado pelo governo não resolve os problemas estruturais enfrentados pelo setor, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, disse que algumas questões, relativas à área tributária por exemplo, ainda estão sendo estudadas pela equipe econômica do governo. (fonte: Agência Brasil)Algumas questões mais ligadas a áreas estruturantes, como por exemplo, a questão tributária, a questão de tarifa de importação, não deu tempo de a gente terminar os estudos porque tem implicações em relação à Receita [Federal], em relação ao Tesouro [Nacional]", afirmou. "Portanto, esses temas demandam um pouco mais de estudo, um pouco mais de trabalho, e as áreas econômicas do governo estão examinando com mais atenção", explicou o ministro. Segundo Rodrigues, o conjunto de medidas anunciadas pelo governo federal na semana passada, com o objetivo de fortalecer a agropecuária no país, abrange medidas estruturais importantes. Ele destacou que a idéia é dar maior estabilidade e previsibilidade ao setor. "São coisas dessa natureza cuja implementação toma um pouco mais de tempo e que darão a consistência estruturante para que a nossa competitividade seja efetiva e que se reduza, no médio e no longo prazo, o risco dos produtores nas crises negativas". Entre as ações que estão sendo desenvolvidas, o ministro citou as propo





Fonte: Da Assessoria

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