Greve do INSS tem adesão de 65% dos servidores, diz sindicato

O segundo dia de greve do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem adesão de 65% dos quase 45 mil funcionários no país, de acordo com a CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social). A greve começou ontem e será encerrada amanhã.

O Ministério da Previdência informou que não tem um balanço sobre o número de agências fechadas no país. No Estado de São Paulo, a paralisação atinge 40% dos postos, mesmo índice de ontem, segundo o INSS.

Pedro Totti, da CNTSS, disse que a greve atinge 19 Estados e Brasília, mas não há informação sobre o número de agências paralisadas.

Apenas os Estados do Rio de Janeiro, Acre, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Amapá informaram que não vão aderir à greve.

De acordo com Totti, os servidores têm receio de que o acordo do governo de definir um plano de carreira até o dia 30 de junho não seja cumprido. O Ministério da Previdência, em nota, disse que está cumprindo o prazo e que os servidores, se pararem, estarão rompendo um acordo fechado em setembro do ano passado, após greve da categoria que durou 76 dias.

Totti disse que não entende a paralisação como um rompimento de acordo, mas uma forma de 'alertar o governo sobre as necessidades dos servidores'. Os servidores pressionam o governo para que o plano de carreira seja instituído ainda neste ano e dizem que, como a medida demanda recursos e planejamento, acredita que as reuniões semanais com representantes do governo não estão avançando no ritmo desejado.

O INSS informou que oferece pelo Prevfone (0800-780191) a relação das agências que estão fechadas.