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Rapaz de 19 anos confessou o crime após programa sexual, no bairro Novo Paraíso II, em Cuiabá
Acusados de executar professor a facadas vão a julgamento
MidiaNews/Reprodução
Professor Iltomar (detalhe) foi morto a facadas e pancadas, em janeiro, no Novo Paraíso II
Os dois rapazes acusados de assassinar o professor Iltomar Rodrigues de Moraes, de 50 anos, a golpes de faca e a pancadas, no bairro Novo Paraíso II, em Cuiabá, em janeiro deste ano, serão julgados no dia 13 deste mês.
Sthuarte Rafael de Abreu, o “Stwart”, de 19 anos, que confessou o crime, e o cúmplice dele, Edicleusion dos Santos Nunes, de 22, vão a julgamento no Tribunal do Júri da Capital.
As investigações apontam que, dos quatro suspeitos inicialmente identificados pelos policiais, apenas dois teriam participado do crime – os outros dois entraram na condição de testemunhas.
Edicleusion negou o crime, alegando que chegou na casa e viu Iltomar agonizando, já espancado e esfaqueado. Como não teve assistência médica, acabou morrendo.
Ele acrescentou que Stwart pretendia esconder o cadáver na região do Distrito da Guia (27 km ao Norte da Capital).
Como conhecia bem a região, pois a avó residia por lá, acompanhou o garoto de programa e ainda ajudou a colocar o cadáver no porta-malas do carro. Lá, jogou o corpo num local de difícil acesso e voltaram para a casa.
Sthuarte relatou à Polícia Civil que fez um programa sexual com a vítima, o que teria gerado desentendimento que resultou na morte do professor.
Como na hora de pagar como não teria recebido o combinado, ficou irado e acabou matando o professor com sete golpes de marreta na cabeça.
"Edicleusion sugeriu que o colega matasse a vítima. Stwart pegou a faca e acertou vários golpes, embora a causa da morte sejam as pancadas que praticamente abriram a cabeça do professor”, explicou o delegado João Bosco de Barros, então responsável pelas investigações.
Sexo e morte
Em seu relato, Sthuarte disse que combinou sexo oral por R$ 350 – ele negou ter feito relação anal. Como não o professor pagou, ficou nervoso. Foi até uma gaveta e, como não achou dinheiro, foi à cozinha, onde pegou uma marreta e acertou os golpes na vítima.
Após o crime, eles pegaram o corpo e colocaram no porta-malas do carro do professor. Aproveitaram para pegar o aparelho de TV de 21 polegadas e um forno de microondas e saíram para "desovar" o cadáver na região da Guia. Assim que retornaram, abandonaram o carro com os objetos.
A prisão da dupla ocorreu dias depois. Sthuarte chegou a abandonar o carro próximo de uma lagoa, na região do Lixão, mas o corpo havia sido deixado na região da Guia, onde se escondeu. A partir de denúncias, os policiais chegaram até a dupla.
Inicialmente, havia a suspeita de que teriam praticado latrocínio, mas o Ministério Público Estadual entendeu que se tratava de homicídio.
Os dois serão julgados por homicídio qualificado – motivo torpe e recurso que dificultou a defesa por parte da vítima.
Fonte:
Mídia News
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