Saúde de Várzea Grande alerta sobre os perigos de fumar
Nesta quarta-feira ( 31.05) comemora-se o Dia Mundial sem Tabaco. Este ano, o objetivo é chamar a atenção da população para o fato de que os produtos derivados do tabaco, independente de suas formas e disfarces, são igualmente danosos à saúde.
Apesar de estudos científicos demonstrarem claramente a relação entre o consumo dos produtos derivados do tabaco com o desenvolvimento de doenças graves e fatais, a indústria do tabaco continua lançando novos produtos no mercado sob diferentes formas, como cachimbos, cigarros de palha, de cravo e de Bali, entre outros, e diferentes sabores como menta e chocolate.
"Quem fuma tem chances muito maiores de apresentar doenças cardíacas e respiratórias, assim como desenvolver diversas formas de câncer, doenças bucais e até impotência sexual", afirma o médico e secretário de Saúde de Várzea Grande, Arilson Arruda.
Segundo ele, a quantidade de cigarros fumados por dia é proporcional ao risco de se ter a doença. Isso quer dizer que se a pessoa fuma de 1 a 9 cigarros por dia, ela tem 5 vezes mais chance de ter câncer, enquanto alguém que fuma mais de 40 cigarros por dia terá uma chance 20 vezes maior que um não fumante.
"Isso sem falar nas pessoas que não fumam, mas vivem com fumantes, os chamados fumantes passivos. Cerca de 35% das mulheres que morrem de câncer de pulmão não são fumantes, mas com certeza adquiriram a doença através da convivência com fumantes", exemplificou Arilson, contextualizando dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. Estima-se que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, sejam fumantes. No Brasil, a extimativa é que cerca de 200.000 mortes/ano são decorrentes do tabagismo.
O controle é norteado por quatro estratégias básicas: prevenir o consumo, proteger os indivíduos dos males causados pela exposição à fumaça dos produtos derivados do tabaco, promover a cessação do uso desses produtos e regulamentá-los.
O Brasil é um dos países mais avançados na área de regulação. Entre as medidas tomadas até o momento no Brasil destacam-se: a fixação dos limites máximos dos teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono para cigarros; a proibição da propaganda dos produtos derivados do tabaco na mídia falada, escrita e eletrônica; proibição do patrocínio de eventos culturais e esportivos pela indústria do tabaco e a proibição do fumo em ambientes coletivos fechados.
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