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Economia
Quarta - 31 de Maio de 2006 às 06:46

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Macel Caixeta esclarece que, embora permaneçam com suas máquinas à beira das rodovias, pelo menos por enquanto, os produtores ruruais não estão impedindo ou mesmo dificultando o trânsito de veículos nesses locais. “Nosso temor é de que o governo não atenda aos acenos para o diálogo e o movimento venha a se radicalizar. Nesse caso, queremos antecipar que a culpa por qualquer eventual incidente será de absoluta responsabilidade do governo federal”, diz Macel Caixeta. (fonte: O Popular)

Safra será 10,2% maior que a do ano passado O Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura concluiu nesta segunda-feira (29) um novo levantamento sobre a produção de grãos no Paraná, safra 2005/06. Atualmente, ela está estimada em 24,71 milhões de toneladas, apontando uma redução de 15,6% diante do potencial de 29,20 milhões de toneladas inicialmente previstos. (fonte: A Tribuna do Povo) Mesmo com esta redução, o agricultor paranaense deverá produzir 10,2% a mais do que o volume obtido no ano passado, quando foram colhidas 22,43 milhões de toneladas”, afirmou o secretário da Agricultura, Newton Pohl Ribas. “Mesmo com aumento na produção, o agricultor ainda continua acumulando prejuízos, principalmente devido aos custos elevados de produção e a baixa cotação na hora de comercializar”, explicou Dirlei Antonio Manfio, responsável pelo setor de Previsões e Safras da Secretaria. Em abril, o Deral apontava para uma redução de 4,27 milhões de toneladas de grãos, agora, as perdas são estimadas em 4,57 milhões de toneladas. De acordo com a Secretaria da Agricultura, esta diferença registrada desde o último levantamento, está atrelada às adversidades climáticas (estiagem, e em alguns casos, geada), que afetaram principalmente as culturas do milho safrinha (2ª safra) e do trigo. Apesar da quebra na safra, o Paraná continua se destacando como o maior produtor de grãos. “Levando em consideração o sexto levantamento da Conab, realizado nesse mês de maio, o Estado continua ampliando sua participação na produção brasileira de grãos”, enfatizou o secretário da Agricultura, Newton Pohl Ribas. A produção nacional, estimada para esta safra, é de 121,1 milhões de toneladas. O Paraná começou com participação de 20% em janeiro, e agora, em maio, responde por 20,7% da produção desta safra. (fonte: A Tribuna do Povo)

Setor de cajucultura comemora vendas no PiauíSampa Os produtores de caju do Piauí comemoram as vendas realizadas durante a segunda edição do PiauíSampa, no Mercado Municipal de São Paulo, evento que segue até o dia 4 de junho. De acordo com o presidente da Cooperativa dos Produtores de Cajuína do Estado do Piauí (Cajuespi), Lenildo Lima, nos dois primeiros dias de feira, foram vendidos 100 quilos de caju seco e 160 potes de mel de caju. (fonte: Agência Sebrae)E ainda mantivemos contato com várias empresas que atuam no mercado brasileiro e com duas exportadoras que têm interesse em vender para outros países os nossos produtos”, informou Lima. As sete empresas do setor de cajucultura presentes no evento participam de rodadas com empresários de grandes distribuidoras do setor em São Paulo. “Marcamos presença, efetivando negócios no maior mercado comprador e consumidor do País”, afirma o presidente da Cajuespi. Os produtos expostos são caju passa (cristalizado), vinho de caju, cajuína, castanha, geléias e mel de caju. O Piauí é o segundo maior produtor de caju do Brasil. São 170 mil hectares plantados. No Estado existem 20 agroindústrias de beneficiamento da castanha de caju e a produção é de 160 mil toneladas ao ano. O setor gera cerca de 30 mil empregos permanentes e 60 mil temporários. A cajuína é uma bebida não alcoólica produzida a partir do suco de caju natural, cristalina, sem adição de açucares e conservantes. O Piauí fabrica, anualmente, 500 mil litros do produto. A cadeia produtiva da cajuína gera em torno 2.500 empregos diretos e indiretos. Além da cajucultura, a Mostra PiauíSampa – a Terra do Sol na Terra da Garoa também expõe produtos de moda e acessórios, apicultura, turismo, artesanato, gastronomia e música. O evento é uma ação do Sebrae no Piauí em parceria com o Sebrae Nacional, governo do Estado, prefeitura de Teresina e apoio da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). (fonte: Agência Sebrae)

Monsanto do Brasil tem novo presidente O espanhol Alfonso Alba é o novo presidente da Monsanto do Brasil e assume, a partir de 1º de julho, o comando dos negócios da empresa no País. O executivo está de volta ao Brasil, onde já havia trabalhado há seis anos como Diretor Comercial, para suceder Rick Greubel, que deixa a companhia por decisão própria e retorna aos Estados Unidos para nova oportunidade profissional e para estar mais perto de sua família. (fonte: CDI - Casa da Imprensa) Alba, que atuava como líder regional para a América Latina – Sul, ingressou na Monsanto em 1998, quando a Sementes Cargill foi adquirida e, desde então, já esteve à frente de negócios no Brasil e na Argentina. Além da Monsanto, o executivo foi dirigente da MEDA – ramo farmacêutico – na Espanha, e da Cargill na Argentina e Brasil. Com uma trajetória de 22 anos dedicados à Monsanto, Greubel assumiu a liderança dos negócios no Brasil em 2001. Apesar de sua partida representar uma perda para a Monsanto, principalmente por sua paixão pela companhia e por suas pessoas, a empresa respeita sua decisão e espera que seja o melhor para sua carreira. Vale ressaltar que a Monsanto conta com um planejamento estratégico consistente, com visão de longo prazo, implantado e conduzido por times de profissionais competentes, cuja estratégia e desenvolvimento não dependem de uma pessoa apenas. (fonte: CDI - Casa da Imprensa)

Ásia se torna o maior comprador do frango brasileiro A posição pode ser temporária e alterar-se no decorrer do ano. Mas, no primeiro quadrimestre de 2006, a Ásia se tornou o maior comprador da carne de frango brasileira, superando o Oriente Médio que, desde as primeiras exportações da avicultura brasileira, há quase 31 anos (1975), se mantinha na primeira posição. (fonte: Avisite) De acordo com os dados divulgados pela ABEF na semana passada, essa troca de posições se deve a dois efeitos combinados: expansão de 14% nos embarques para países asiáticos; e queda de 22% nos embarques para Oriente Médio. E como o índice de redução foi mais significativo que o de aumento, o balanço entre os dois importadores resulta em significativa queda para as exportações brasileiras, porque se de um lado houve acréscimo de 32 mil toneladas nas compras asiáticas, de outro registrou-se decréscimo de 60 mil toneladas nas remessas para o Oriente Médio. Também aumentaram, no período, as vendas para a África (+36%) e para a América do Sul (+104%), ambos consumindo um adicional de 56 mil toneladas de carne de frango. Esse acréscimo, no entanto, foi insuficiente para cobrir os recuos enfrentados nas vendas à Europa (queda de 19% - 32 mil toneladas a menos) e a outros países (queda de quase 34% - redução de 30 mil toneladas). Assim, as cerca de 813 mil toneladas de carne de frango in natura exportadas entre janeiro e abril de 2006 apresentaram um recuo de quase 4% sobre idêntico período de 2005, esse índice correspondendo a uma queda de 33 mil toneladas no volume global embarcado. Notar, de toda forma, que esse recuo se concentrou, exclusivamente, no frango inteiro (12,6% a menos – redução de 42 mil toneladas), porquanto as vendas externas de cortes, apesar do fraco desempenho, permanecem com resultado positivo (evolução de 1,82% - nove mil toneladas adicionais). (fonte: Avisite)

MS: Animais sentinelas não apresentam sintomas da aftosa Os 326 animais sentinelas colocados em fazendas nos municípios de Eldorado e Mundo Novo não estão com febre aftosa. A sorologia do rebanho já foi concluída pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal). (fonte: Campo Grande News) Segundo o Correio do Estado, os animais recém-desmamados e sem nenhum tipo de imunização não apresentaram qualquer tipo de sintoma da doença. A confirmação do resultado negativo dos exames foi feita pelo diretor-presidente da Iagro, João Mauad Cavalléro. Porém, ele explicou que aguarda também o resultado do exame dos 1.100 animais sentinelas dispostos em Japorã. "O mais importante foi que os animais de Mundo Novo e Eldorado não apresentaram sintomas da doença", disse, lembrando, no entanto, que de amanhã a Iagro inicia a sorologia de circulação viral. Ainda de acordo com a reportagem, o procedimento visa à coleta de sangue dos animais que permaneceram nas propriedades localizadas na região do foco da doença. Na região de Japorã, o diretor da Iagro destacou que estão sendo realizados todos os trabalhos de desinfecção e limpeza, para dar início à circulação viral.(fonte: Campo Grande News)

Comissão cobra reajuste para o leite Os representantes da Comissão Estadual do Leite irão cobrar das indústrias aumento de, pelo menos, R$ 0,03 no valor a ser pago pelo litro do produto entregue em maio. A reivindicação será encaminhada hoje, durante reunião do Conseleite, às 14h na Farsul. A posição foi ratificada ontem em reunião na Capital, mesmo após o secretário-executivo do Sindilat, Jones Raguzoni, declarar não haver possibilidade de incremento. (fonte: Correio do Povo) 'O cenário indica manutenção de preços', afirmou aos produtores reunidos na Fetag. O dirigente condiciona o aumento à redução das importações de leite no país e à elevação do consumo no mercado interno. Segundo ele, houve acréscimo de 32% na entrada de leite em pó em março em relação a igual período do ano passado e a competitividade imposta pelos três maiores produtores do país (Minas Gerais, Goiás e Paraná) prejudica por estarem mais próximos de São Paulo, o principal consumidor de lácteos. 'Da produção do RS, 64% é exportada', justificou. Raguzoni observa que o projeto de lei (PL) do Fundoleite, que deve ser concluído até o fim da semana pela Casa Civil, para, então ser encaminhado à Assembléia Legislativa, pode ser o caminho para o aumento do consumo. 'É preciso reunir nove pessoas para termos um litro de leite consumido', analisa. O diretor-secretário da Fetag, Elton Weber, reforça a necessidade de sinalização aos agricultores e argumenta que empresas do centro do país já estão dando margem de lucro ao setor. 'As indústrias do Centro-Oeste aumentaram o preço ao produtor em R$ 0,02. Aqui estamos com preço entre R$ 0,33 e R$ 0,47.' Segundo a Fetag, o custo de produção passa de R$ 0,45 no RS. Outra resolução do setor é a formação de um grupo que acompanhe a tramitação do Fundoleite. (fonte: Correio do Povo)

PR deve antecipar em um ano meta para ampliação de canaviais Estimuladas pelos preços altos do açúcar e do álcool, as usinas do Paraná pretendem antecipar em um ano os planos de ampliação da área plantada com cana-de-açúcar no Estado, informou nesta segunda-feira (29-05) a Alcopar (Associação dos Produtores de Álcool e Açúcar do Paraná). A entidade havia assumido o compromisso perante o governo estadual de ampliar a área dedicada à cana para 500 mil hectares em 2008, mas declarou que vai atingir a meta já no ano que vem. Atualmente, a cana destinada à produção de açúcar e álcool no Estado ocupa área de 417 mil hectares.(fonte: Reuters)Já devemos atingir em 2007, com tranquilidade, o volume combinado para o ano seguinte", afirmou Adriano da Silva Dias, superintendente da Alcopar. O Paraná é o segundo maior produtor de cana do centro-sul, região que responde por mais de 85 por cento da produção nacional. O setor se comprometeu com o governo paranaense em agosto de 2004 a expandir a produção de cana, principalmente para atender o mercado externo de álcool, até 2008. Na ocasião, a área dedicada à cana no Estado estava em 346 mil hectares. Em troca, o governo garantiu investimentos em infra-estrutura, entre eles a construção de um terminal de exportação para álcool no Porto de Paranaguá cuja construção, segundo Silva Dias, deve ser concluída no segundo semestre deste ano. Os preços altos do açúcar e do álcool e as oportunidades com este último, tanto no mercado local quanto no exterior, estão estimulando os investimentos, afirmou Silva Dias. A área projetada para 2007 leva em conta apenas as terras plantadas das usinas já existentes no Estado, não considerando as novas empresas que estão sendo instaladas -- há pelo menos quatro. O objetivo do setor é elevar os volumes fabricados de álcool nos próximos anos para conseguir, em 2008, exportar o equivalente a 70 por cento de sua produção -- proporção hoje existente na área de açúcar. Atualmente, o Paraná exporta cerca de 20 por cento do álcool que produz. Este ano, o Estado pretende embarcar pelo menos 400 milhões de litros de álcool, contra 250 milhões de litros em 2005. A expectativa é chegar a 2008 exportando 1,3 bilhão de litros. O Paraná deve colher 32,5 milhões de toneladas de cana na atual safra e pretende elevar este volume para 40 milhões de toneladas na temporada 2007/08. (fonte: Reuters

Chile quer dissuadir Brasil a anular veto a importação de frutas As autoridades chilenas anunciaram nesta segunda-feira (29-05) que tentarão reverter o mais rápido possível a decisão do Brasil de suspender a compra de várias frutas do país vizinho após a detecção de uma praga em um carregamento. "Demos início a conversas com autoridades brasileiras para reverter esta medida e solicitou também um maior esclarecimento sobre os antecedentes entregues", declarou em comunicado o diretor do Serviço Agrícola e de Criação de Gado (SAG), Francisco Bahamonde.(fonte: Agência EFE) O ácaro encontrado, "Brevipalpus chilensis", embora só esteja presente em uvas, fez com que o governo brasileiro estendesse a proibição a uma dúzia de frutas, entre elas maçã, kiwi, frutas cítricas, pêra, pêra asiática, figo, caqui, maracujá e groselha. O SAG detalhou no comunicado que logo que teve acesso à notícia da proibição brasileira instruiu todas os seus escritórios para que não certificassem cargas dessas frutas com destino ao país vizinho. A medida brasileira se baseia no "Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Científica, Técnica e Tecnológica entre os governos do Brasil e do Chile no âmbito de saúde agropecuária". Na atual temporada do comércio de frutas, que teve início em 1º de setembro e se estenderá até 31 de agosto, o Chile exportou ao Brasil 2,632 milhões de caixas de frutas, das quais 657 mil correspondem a uvas de mesa, 400 mil a maçãs e 237 mil a kiwis, segundo o SAG. (fonte: Agência EFE)

Conab faz levantamento de safra O presidente da Conab, Jacinto Ferreira, anuncia na amanhã (31/05), às 11h, em Brasília, o resultado do primeiro levantamento da safra de cana-de-açúcar 2006/2007. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 12 de maio, por 76 técnicos, em todos os estados produtores. Eles entrevistaram 548 representantes de 430 entidades, entre usinas, destilarias, sindicatos, associações, órgãos públicos e privados. (fonte: Agência CNA) A Conab também vai divulgar o novo número da última safra de cana (2005/2006) levando em consideração a colheita no Nordeste, encerrada em fevereiro. Em dezembro, o estudo indicou uma produção de 436,8 milhões de toneladas. A pesquisa é auxiliada pelo Geosafras, sistema que utiliza informações baseadas em geotecnologia. A análise subsidiará o governo nas decisões referentes à destinação da matéria-prima agrícola. (fonte: Agência CNA

CNA aponta queda nos indicadores A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) iniciou, há instantes, a divulgação dos resultados dos principais indicadores econômicos do setor agrícola: Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio global, balança comercial e o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Os dados refletem a crise que o setor atravessa. (fonte: Agência CNA) De acordo com a pesquisa realizada pela CNA, em conjunto com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (CNA/CEPEA-USP), o setor registrou queda nos segmentos de agricultura, agropecuária, insumos e distribuição. Em fevereiro, pela segunda vez no ano, PIB mensal negativo de 0,08%. Os resultados acumulados no 1º bimestre de 2006 mostram queda de 0,24% na taxa do PIB do agronegócio global e retração do PIB da agropecuária de 0,58%. O quadro de redução também se repete no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), que mensura a receita bruta para os 25 principais produtos da agropecuária. O indicador sofreu uma queda de 2,2% em 2006, se comparado ao ano anterior. O VBP cai de R$ 175,1 bilhões de 2005, para R$ 171,3 bilhões para 2006, ou seja, uma retração de R$ 3,9 bilhões no faturamento no setor rural. A queda de preços em termos reais é o principal motivo para essa redução. Quando o assunto é exportações, os reflexos da desvalorização do dólar em relação ao real aparecem nos resultados da balança comercial. O comércio exterior do agronegócio registrou saldo de US$ 11,24 bilhões no primeiro quadrimestre de 2006, apresentando resultado 5,9% superior em relação ao verificado no mesmo período de 2005 (US$ 10,61 bilhões). As receitas de exportação cresceram 8,2% no período, alcançando US$ 13,24 bilhões. Embora os números ainda sejam recordes, as exportações e o saldo externo do setor têm experimentado uma redução nos últimos anos. No mesmo período de 2005, as exportações tinham crescido 14,6% e o saldo 16,7% em relação a igual período de 2004. Esta perda no ritmo de crescimento das vendas externas fez com que a participação das exportações do agronegócio no total das vendas externas brasileiras caísse de 36,4% para 33,8% (fonte: Agência CNA)

Faep propõe bloqueio em portos em favor de mudanças no Plano de Safra A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) vai propor, em reunião a ser realizada quarta-feira, na sede da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, que os agricultores fechem os principais portos exportadores de grãos - Paranaguá, Santos, São Francisco do Sul e Rio Grande - como forma de reivindicar mudanças no Plano de Safra 2006/2007 anunciado pelo governo federal. A federação também vai propor o bloqueio das saídas de produtos de cooperativas, cerealistas e agroindústrias. (fonte: Agência Estado) Outra proposta a ser colocada aos membros da CNA é a de reduzir em 30% a produção nacional de grãos. O bloqueio de rodovias estaria encerrado. As decisões foram tomadas por representantes de 101 sindicatos rurais do Estado, reunidos em Curitiba. O presidente da Faep, Agide Meneguetti, considerou que o plano anunciado pelo governo "talvez seja um dos melhores, senão o melhor que tivemos nos últimos anos". No entanto, acentuou que "as medidas de alongamento das dívidas não foram suficientes". Com um prazo considerado curto e sem previsão de renda, em função da desvalorização do dólar, ele entende que a capacidade de pagamento fica comprometida. "Não temos condições de arrumar nossas finanças para alcançar o excelente plano de safra que o governo anunciou", salientou. As principais reivindicações do setor para o governo federal são o aumento de prazo para pagamento das dívidas e alterações na política cambial. Na reunião de hoje os agricultores tiveram a oportunidade de questionar o gerente regional de agronegócios do Banco do Brasil, Sergio Mantovani, a respeito das dúvidas sobre os financiamentos. "Estamos com todas as linhas abertas e não queremos perder os clientes", disse o gerente. Segundo ele, algumas necessidades especificas do estado, como ajuda aos pecuaristas, não contempladas pelo plano safra estão sendo encaminhadas para Brasília. Mas uma das maiores reclamações dos agricultores é em relação aos prazos de prorrogação das dívidas passadas. Os agricultores pediam um mínimo de 15 anos com 3% de juros ao ano. Mas acabou ficando em quatro anos para o Paraná. Um estudo realizado pelo economista da FAEP, Jefrey Kleine Albers, tendo como ponto de partida a safra de inverno de 2004, quando a expectativa de receita era de 100%, mostra que na atual safra de inverno os produtores devem acumular prejuízo de 187%. Segundo ele, na primeira safra de 2004, o prejuízo foi de 30%. Levado para a safra seguinte, o produtor encerrou o período agrícola 2004/2005 com prejuízo de 66% em relação a expectativa. Na safra de inverno de 2005, o prejuízo já estava em 84%. A safra de verão 2005/06 elevou esse índice para 137%. E na atual safra de inverno deve chegar a 187% o prejuízo acumulado. (fonte: Agência Estado)

Expomilk volta a ser realizada em outubro A 15ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite (Expomilk’2006), já tem data confirmada e está programada para os dias 03 a 07 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP). A informação é de Cristina Bertelli, coordenadora de eventos do Agrocentro, que promove anualmente as feiras Feinco, Feicorte e Expomilk. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações) Os organizadores da Expomilk preparam mudanças para esta nova edição. A principal delas é que o Agrocentro Empreendimentos e Participações passa a ter o controle total sobre o evento. Até o ano passado a Expomilk era promovida em conjunto com as associações nacionais de criadores das raças Pardo-Suíço, Jersey, Holandês, Gir Leiteiro e Girolando. “O Agrocentro dará as diretrizes da Expomilk 2006 e será o responsável pela captação de recursos, patrocinadores e novos parceiros, a exemplo do que já ocorre na Feicorte. As associações serão responsáveis pela organização das mostras de animais”, assinala Bertelli. Balanço 2005 – No ano passado, a mais aguardada feira da cadeia produtiva do leite da América Latina cresceu 18,7%, contabilizando R$ 19 milhões em venda de gado leiteiro (leilões e argolas), insumos, equipamentos e produtos, apresentados pelas mais de 100 empresas expositoras. O público chegou a 20 mil visitantes. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Cresce anualmente o número de leilões realizados durante a Feicorte A 12ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne Bovina (Feicorte 2006), o maior evento in door de pecuária de corte na América Latina, programada para os dias 20 a 24 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP), será a sede de 22 de leilões de praticamente todas as raças presentes na feira. O número de remates realizados durante o evento tem crescido anualmente. Em 2004 foram 18 e no ano passado, 20. Segundo Cristina Bertelli, coordenadora geral do evento, a diversidade e qualidade dos animais ofertados durante os leilões da Feicorte consolidam a feira como um dos maiores balcões de negócios da pecuária de corte nacional. São esperados aproximadamente 4 mil animais – nos leilões e exposições – de 500 criadores de todo o País.(fonte: Texto Assessoria de Comunicações) A programação de leilões da Feicorte’2006 inicia-se na abertura oficial, na terça-feira, 20 de junho, com os leilões Aliança Brahman, Baby São Paulo (Nelore) e Guzerá Corona (20h). Na quarta-feira, 21 de junho, acontecem, às 13h, os remates Sementes do Senepol e Raízes do Bonsmara e às 20h, Leilão Prenhezes Excelência Brahman, 3º Leilão Angus Casa Branca, Princesas da Raça Nelore e Leilão da Nacional de Guzerá. A quinta-feira, 22 de junho, será marcada pelos seguintes leilões: 6º Leilão Pecuária Mundo Novo & Convidados, Embriões Brahman, Leilão Sampa Embryo Nelore e Leilão Ovinos Santa Inês de Valor. Todos às 20h. Na sexta-feira, 23 de junho acontece o Leilão Premium Prenhezes Simental, 1º Leilão Nacional Santa Gertrudis na Feicorte, Leilão Prenhezes Tabapuã – às 13h – e Leilão Premium Simental, 3º Leilão Tabapuã do Futuro e Leilão Nelore Mocho, às 20h. No último dia do evento, sábado, 24 de junho, os destaques serão Leilão Sampa Inês (ovinos), Leilão Baby Kalunga da Feicorte (Nelore-padrão) e Leilão Pardo Suíço de Corte. Todos às 20h. A rica programação da Feicorte’2006 também abrigará os julgamentos das raças Angus, Blonde, Brahman, Canchim, Guzerá, Limousin, Nelore, Nelore Mocho, Pardo Suíço de Corte, Santa Gertrudis, Simbrasil, Simental e Tabapuã, que se alternarão em cinco pistas durante os todos os dias da feira. Eventos Paralelos – A Feicorte 2006 contará ainda com o Congresso Internacional, que neste ano estará focado na gestão profissional das fazendas; além de trazer palestras, workshops, a nova edição da cozinha interativa, com a presença de chefs renomados responsáveis pelo preparo de diferentes cortes de carne bovina, e as novidades provenientes de parcerias com as feiras nacionais Fenagro, Expointer, Expogrande, Pec Nordeste e a internacional Royal Winter Fair do Canadá. “A Feicorte trará a mais recheada programação de eventos envolvendo todos os setores da cadeia produtiva da carne, à disposição dos mais de 40 mil visitantes do Brasil e de mais 50 países”, afirma Cristina Bertelli. (fonte: Texto Assessoria de Comunicações)

Meio Ambiente debate liberação do comércio de pesticidas A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promove na quinta-feira (1º) audiência pública para debater a perspectiva de alteração da legislação sobre agrotóxicos, para permitir o livre comércio de pesticidas no âmbito do Mercosul. A reunião foi solicitada pelos deputados Edson Duarte (PV-BA), João Alfredo (Psol-CE) e Fernando Gabeira (PV-RJ). (fonte: Agência Câmara) De acordo com Edson Duarte, foi noticiado pela imprensa, no ano passado, que o governo pretendia promover uma mudança na legislação de agrotóxicos. O objetivo seria realizar uma abertura total do mercado brasileiro a insumos importados, com destaque para os pesticidas. A abertura incluiria uma revisão do Decreto 4074/02, que regulamenta a Lei de Agrotóxicos, para facilitar o registro de princípios ativos de agrotóxicos e permitir a importação de genéricos produzidos no Mercosul. Efeitos O parlamentar deseja saber quais os efeitos dessa flexibilização sobre a sociedade brasileira. "O setor de agrotóxicos tem insistentemente reclamado quanto ao comércio de produtos piratas, que coloca no mercado pesticidas absolutamente fora dos padrões de qualidade - o que já é venenoso por natureza, está sendo comercializado com componentes mais perigosos ainda", disse Duarte. Para o deputado, ao se eliminarem as barreiras legais, poderá haver um "desastre" no campo, com a entrada de mais pesticidas e sem controle. "Ao se pretender mudar o marco legal para um setor - ainda mais quando este setor está diretamente associado à qualidade de vida das pessoas - cabe ao Parlamento cumprir o seu papel e promover uma discussão sobre a proposta", disse Edson Duarte. Convidados Foram covidados a participar da audiência representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Saúde; e do Meio Ambiente; e representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; do Movimento dos Pequenos Agricultores; e da Associação Nacional de Defesa Vegetal. (fonte: Agência Câmara)

Audiência discute soluções para crise do setor agrícola A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural realiza na quarta-feira (31) audiência pública sobre a situação da agricultura e da pecuária no País. A discussão foi sugerida pelo deputado Zonta (PP-SC), com o objetivo de encaminhar soluções para a crise nesses setores, como o repactuamento das dívidas. Foram convidados para o debate os ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan; da Fazenda, Guido Mantega; e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.(fonte: Agência Câmara)Zonta lembra que os agricultores são prejudicados devido a fatores como estiagens, cotação do dólar, queda dos preços agrícolas nacionais e internacionais, aumento dos custos financeiros e cobrança de tributos. O deputado propõe ainda a discussão sobre os impactos da febre aftosa no Mato Grosso do Sul e no Paraná, e da gripe aviária entre os produtores de frango. (fonte: Agência Câmara)

Reação de 20% na saca da soja chega tarde A velha frase "alegria de pobre dura pouco", quase pôde ser empregada no atual contexto da soja. Depois de freqüentes quedas no valor da saca – puxada pela desvalorização do dólar – registradas desde fevereiro deste ano, a commodity seguiu a reação do dólar desde o final de abril e completou nesta semana uma valorização de 20%, enquanto que no mesmo período, a moeda norte-americana, recuperou 14%. Apesar de atingir a melhor cotação desde fevereiro, poucos negócios foram registrados no Estado. (fonte: Diário de Cuiabá) "Na última semana praticamente os produtores estiveram às voltas com as decisões que estavam para serem anunciadas em Brasília (o Plano Safra), de olho no desempenho do Prop (leilão de opção privada para a soja) e nos rumos da política econômica (dólar). Tivemos um mercado agitado, mas pouco aproveitado", explica o analista de mercado da AgRural, em Cuiabá, Seneri Paludo. Outro fator que retardou a entrada dos produtores no mercado, como observa o analista, foi a alta repentina do dólar a R$ 2,40. "Teve gente que preferiu o dia seguinte a esta alta para vender o grão, mas a alta não se sustentou", completa. Paludo destaca ainda, que a recuperação das cotações da oleaginosa - também um reflexo de alterações positivas no mercado internacional - não foram aproveitadas por um outro motivo: "A alta chega tarde para esta safra. A dobradinha mercado e dólar, tinha de ter acontecido lá atrás, antes que a safra 05/06 tivesse sido comercializada. Mas por outro lado, toda esta agitação de mercado pede a atenção do produtor que está planejando plantar a nova safra. Pelos próximos 90 dias, teremos um mercado nervoso e suscetível a picos. Podemos ter boas oportunidades de negócios futuros daqui para frente", alerta o analista. Rreação - Na última quarta-feira, quando o dólar bateu R$ 2,40 – a melhor cotação desde setembro do ano passado – a saca de soja passou de uma média de R$ 18, para R$ 21, preço em Cuiabá. "Vínhamos de uma cotação em queda livre, agravada durante a segunda quinzena de abril, pelo pico de safra. Se compararmos os preços de Sorriso (R$ 15,30) com a cotação do último dia 24 (R$ 19), a alta chega a 24%". Seguindo o dólar, a saca de 60 quilos passou de R$ 18,70 para R$ 22,50, em Rondonópolis (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá), praça com os melhores preços do Estado. Sorriso (470 quilômetros ao Médio Norte de Cuiabá), é o maior produtor de soja do mundo, com mais de 600 mil hectares (ha) cultivados. Expectativas - O incremento da saca acima do que foi para o dólar, é resultado de uma reação positiva – observa até a semana passada - das commodities metálicas (ouro), energéticas (petróleo) e agrícolas (soja). "Havia interesse do mercado nestes investimentos, porém, há alguns dias, iniciou-se uma pequena inversão, pois os interesses passaram a ser canalizados para papéis do tesouro norte-americano (treasuries), em função da sinalização de alta da taxa de juros naquele país", explica Paludo. Ele completa dizendo que enquanto houver esta expectativa de alta da taxa de juros daquele país, "as commodities podem perder fôlego pela redução no interesse dos investidores de olho em aplicações seguras, como são nos Estados Unidos". Desde que as especulações a respeito da economia norte-americana ganharam mais força, exatamente há duas semanas, a cotação da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) caiu 6%. "Os contratos para julho passaram de US$ 6,20 o bushel para US$ 5,82 o bushel, porém, os preços internacionais permanecem atrativos". Bushel é um padrão de medida norte-americano, equivalente a 27,2142 quilos. Em função de muita especulação e da previsão de muito nervosismo nos próximos 60 dias ou 90 dias, o analistas frisa que o comportamento do mercado será ditado pelo clima. "A safra norte-americana de soja já ocupa cerca de 75% da área plantada e a de milho está na reta final. Qualquer sinalização de desenvolvimento positivo, ou de problemas nas lavouras, serão a chave para as reações do mercado. Por isso o momento requer muita atenção". Paludo lembra que no mesmo período no ano passado, a atenção de clientes da AgRural rendeu bons negócios. "Entre junho e julho de 2005 tivemos produtores que conseguiram aproveitar picos durante o mercado de clima, para firmar contratos para entrega em maio de 2006, a US$ 7,40. Olha a diferença deste valor em milhões de toneladas, com os preços atuais", comemora. Paludo insiste: "Se a reação veio tarde para a safra 05/06, ela chega em um momento importante para quem prepara ou pensa em plantar 06/07, pois abre brechas para altas repentinas". Safra atual - Mesmo com preços sem garantia de rentabilidade, os produtores tiveram de comercializar a safra para fazer caixa e quitar compromissos. Com esta obrigação de vender, cerca de 72% da safra estadual já foi negociada, percentual condizente com a média histórica Mato-grossense. A AgRural estima que 11 milhões de toneladas (t) estão comercializadas e outros 4,3 milhões/t a comercializar, seja nas mãos do produtor ou dentro das traddings a espera de fixação de preços. Nova safra – De acordo com o analista a nova safra mato-grossense é uma definição. "Somente a partir de agosto é que teremos uma noção do vai acontecer. De qualquer forma, a movimentação de insumos, neste momento é nula, diferente desta mesma época do ano passado". Ele afirma que de qualquer maneira a redução será confirmada, "mas não sabemos o percentual". (fonte: Diário de Cuiabá)

Suinocultores de SC perdem R$ 50 milhões por mês Os suinocultores catarinenses estão perdendo cerca de R$ 50 milhões por mês com o embargo russo, segundo cálculo da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). De acordo com o presidente da entidade, Wolmir de Souza, os produtores estão perdendo próximo de R$ 1 por quilo. (fonte: Diário Catarinense)O preço atual sem tipificação pago pelas agroindústrias é de R$ 1,50, contra R$ 2 no início do embargo e R$ 2,50 em novembro de 2004. Mas os produtores independentes estão recebendo R$ 1 por quilo. Souza disse que o abate catarinense de 500 mil suínos mês, a 100 quilos cada, dá 50 milhões de quilos. Como a perda é de R$ 1 o quilo, são R$ 50 milhões por mês que deixam de entrar no bolso do produtor. (fonte: Diário Catarinense)

Agronegócio: diversificação como saída para crise Produtores buscam novas culturas, como milho e cana, para recuperar suas dificuldades. As alternativas de cultivo para a região sul do Maranhão como saída para a crise do campo e os gargalos existentes serão focos de discussões da sétima edição da Agrobalsas, a maior feira agrícola do corredor de exportação norte, que começa hoje e se encerra no próximo dia 2, em Balsas, a 790 quilômetros de São Luís. O evento é promovido pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen) em parceria com a Empresa Brasileira e Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e governo estadual. (fonte: Gazeta Mercantil) A proposta é mostrar ao setor, as alternativas para a região e discutir gargalos como a infra-estrutura. "Há tempos atraímos investidores para a região, mas ainda não temos a base que são a energia, estradas e armazenamento", observa a superintendente da Fapcen, Gisela Introvini. A superintendente da entidade destaca o potencial do Sul do Maranhão para desenvolver culturas como milho, sorgo, algodão, mamona e cana-de-açúcar, como alternativa à soja. "Queremos mostrar que desde o pequeno ao grande produtor, é possível sair da crise com informações e tecnologias". As dívidas agrícolas, a política cambial do governo federal e o programa Integração Lavoura e Pecuária também estão no centro das discussões este ano. A superintendente defende uma mudança de atitude para discutir como sair da crise. Apesar de ser uma feira tecnológica, que procura sempre buscar tecnologias utilizadas em outras áreas do País para adapta-la à região, a Agrobalsas sempre foi palco de negócios como venda de máquinas e implementos agrícolas, por exemplo. A crise no campo provocada pela valorização do real, os altos custos de produção e as dívidas agrícolas, deixa produtores desanimados. "O momento não é para negócios. Temos que resolver primeiro os problemas da safra nova", adianta o presidente do Sindicato dos Produtores de Balsas (Sindibalsas), Helmiton Alves. Para ele, os planos de plantio para a próxima safra está pronto e deverão repetir os do ano passado. (fonte: Gazeta Mercantil)

Argentina flexibiliza a proibição à exportação de carne bovina A decisão do governo argentino de flexibilizar a proibição à exportação de carne bovina deve reduzir, ainda que de forma sensível, os preços da commodity no mercado internacional, afetando o Brasil. (fonte: Gazeta Mercantil) A partir de 1o. de junho próximo, a Argentina permitirá que criadores de gado remetam para o exterior até 40% da quantidade de carne que foi exportada no segundo semestre de 2005, segundo anúncio divulgado hoje no diário oficial argentino. Antes da interdição, no início do ano, a Argentina era o terceiro maior exportador mundial de carne. "Os preços da carne brasileira para exportação já caíram por conta da medida argentina", diz Fabrício Azevedo, da trading All Food Trade. Ele diz que na semana passada os preços da carne brasileira (contra-filet), com destino à Europa, eram de US$ 7.500 a tonelada. Ontem, caíram 6,7%, para US$ 7.000. "Apesar da queda, os preços ainda estão muito acima das médias históricas (de US$ 4.000)", diz. Ele ressalta que a Argentina liberou o equivalente a apenas 40% do exportado no ano passado, o que não será suficiente para suprir totalmente a demanda externa. "Por isso, acredito que os preços de alguns cortes, para alguns destinos, devem se manter acima dos níveis historicamente registrados", afirmou. Outra fonte do setor concorda que os preços devem se manter, de maneira geral, mais firmes. "O verão no hemisfério norte, período em que os europeus consomem mais carne, está para começar, o que deixa os europeus em uma situação de abastecimento particularmente difícil", disse. O verão é o período em que se consome mais carne bovina em razão de eventos como churrascos ao ar livre. Além do fator consumo, diz, também é preciso lembrar que quando o governo argentino decretou a proibição, no início do ano, demorou outros dois meses para liberar para embarque a mercadoria pronta para exportação. "Por isso, o relaxamento do embargo pode demorar mais tempo do que se imagina para ser efetivamente colocado nas ruas", afirmou. Os preços dos novilhos vivos no mercado de Liniers, em Buenos Aires, que é o maior mercado de gado da Argentina, recuaram 19%, para 2,39 pesos (US$ 0,78) o quilo em 26 de maio passado, em comparação à cotação de 2,95 pesos do último dia 8 de março, quando o presidente argentino Néstor Kirchner proibiu as exportações de carne bovina pelo período de 180 dias a fim de reduzir os preços e controlar a inflação. Os preços ao consumidor da Argentina subiram 11,6% em abril passado - patamar que é quase o mais alto dos últimos três anos -, contra a taxa de 8,8% de abril de 2005. (fonte: Gazeta Mercantil)

Soja: Paraná sedia o maior evento do País sobre o grão Dirigido a produtores rurais,profissionais da assistência técnica, consultores, pesquisadores e outros profissionais que atuam no complexo de soja, o o 4.º Congresso Brasileiro de Soja deve reunir cerca de 1.200 participantes de todas as regiões produtoras do grão no Brasil e até de países vizinhos como Bolívia, Venezuela, Argentina e Paraguai. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR ) Desafios - O objetivo do evento é discutir os grandes desafios do complexo soja e, para isso, foram convidados 27 especialistas em áreas que englobam desde as tecnologias de produção “dentro da porteira”, à logística e comercialização da safra. “O produtor é muito bom dentro da porteira. Ele utiliza adequadamente as tecnologias de produção, mas na compra dos insumos, na compra das máquinas, e na venda do produto, ele ainda falha e é onde ele deve aprender mais”, avalia Amélio Dall’Agnol, presidente do Congresso Brasileiro de Soja. Ferrugem - Além de apresentar um panorama sobre o agronegócio da soja no País e no mundo, mostrar suas potencialidades, seus gargalos e desafios, o congresso vai discutir temas como o desenvolvimento de tecnologias para o controle da ferrugem da soja; os novos caminhos da indústria de defensivos na era da biotecnologia; os impactos da soja geneticamente modificada tolerante a herbicidas; o manejo sustentável da produção de soja na região Amazônia e como as mudanças climáticas globais podem afetar o processo de produção do grão nos próximos anos. O processamento e a utilização da soja no mercado nacional e internacional, também terão destaque no IV CBSOJA, onde serão abordados aspectos relativos aos ingredientes industrializados, aos produtos de uso direto pelo consumidor, à oferta e à demanda de crescimento do mercado. “Além disso, queremos mostrar as oportunidades e as perspectivas para o aproveitamento da soja para usos não alimentares, como produção de biodiesel”, destaca Dall´Agnol. Custos de produção - As distâncias dos centros de produção e de comercialização da soja no País, aliada à predominância do transporte rodoviário, muito mais caro que o ferroviário e hidroviário, e a forma como esses fatores contribuem para incrementar os custos de produção e a perda de competitividade da soja brasileira no mercado internacional também serão debatidos durante o evento. As exportações do complexo soja respondem por mais de US$ 10 bilhões anuais, ou seja, cerca de 14% das exportações brasileiras. Além disso, sua extensa cadeia produtiva gera benefícios indiretos de US$ 50 bilhões. Além do Congresso Brasileiro de Soja, a Embrapa Soja e a Sociedade Americana dos Químicos de Óleo (AOCS), promovem, como atividade pré-evento, o Curso Intensivo de Soja: Tecnologias de Processamento e Utilização, nos dias 4 e 5 de junho de 2006. A programação do congresso e do curso está disponível no endereço www.cnpso.embrapa.br/cbsoja. (fonte: Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR )

Preço da terra despenca no interior do Paraná A crise no campo, considerada uma das piores na história da agricultura, já está refletindo no preço da terra. Na região de Maringá, o alqueire, que custava cerca de R$ 50 mil dois anos atrás, agora vale aproximadamente R$ 25 mil. Isso quando há comprador. É que mesmo com o preço baixo, muitos não se arriscam em investir em novas propriedades. “Está tudo parado. Não há negócio algum na região”, contou o agricultor Marco Bruschi Neto, de Maringá. “A nossa moeda é a soja, mas o preço está tão baixo que é até difícil saber quanto de fato vale a terra”, contou. Na região, segundo ele, o alqueire está oscilando entre R$ 25 mil e R$ 28 mil. (fonte: O Estado do Paraná) “Por enquanto, ninguém está vendendo nem comprando. Mas dependendo das medidas que o governo vai anunciar, vai ter muita gente colocando a terra à venda”, comentou. Arrendamento - De acordo com Bruschi, a crise vem afetando também os arrendamentos. Segundo ele, no caso de arrendamento com preço fixo - normalmente 40 sacas de soja por alqueire - já não vale mais a pena, porque quem arrenda tem que garantir a entrega desta quantidade independentemente da produção. Outro tipo de arrendamento é o de porcentagem, que varia entre 30% e 35% da produção. No caso de Bruschi, ele tem uma propriedade de 80 alqueires - onde cultiva soja, milho e trigo - e arrenda outros 70 (40 no preço fixo e 30 na forma de porcentagem). Para o agricultor, só há uma solução para pôr fim à crise: a valorização do dólar. “Não adianta colocar o preço mínimo nos produtos agrícolas, porque depois o governo não garante. Se ele não mexer no câmbio, vai ficar complicado”, afirmou Bruschi, que participou do protesto dos agricultores no último dia 16, levando dois tratores para as rodovias. Financiamento - Em Paiçandu, região de Maringá, a situação não é diferente. Segundo o agricultor João Bologuesi, o alqueire, que chegou a valer R$ 60 mil há cerca de dois anos, hoje não passa de R$ 23 mil. “Um vizinho está tentando vender a R$ 30 mil o alqueire, mas não está conseguindo. Outro tem uma chácara com um alqueire e está oferecendo por R$ 27 mil, mas também não há comprador”, contou. Segundo ele, quanto maior a propriedade - acima de dez alqueires, por exemplo -, mais complicado é para encontrar um comprador. Bologuesi, que toca uma fazenda de 80 alqueires com outros cinco irmãos, conta que ainda não precisou se desfazer de parte da terra nem de maquinários. Mas revela que terá dificuldades para pagar o financiamento de R$ 80 mil que fez junto ao banco para o custeio do plantio: a primeira parcela, de R$ 20 mil, vence no dia 15 de junho. A última tem vencimento para 15 de setembro. “Meu pai nunca pegou financiamento no banco e dizia para a gente nunca pegar também. Até o ano passado, a gente vinha conseguindo, sempre sobrava algum dinheiro, mas agora não dá mais.” Contas - A queda do preço da soja está refletindo também em outro financiamento que Bologuesi: o de um trator, que está sendo pago em quatro parcelas anuais de R$ 20 mil. “Em abril do ano passado, vendi 582 sacas de soja para pagar uma parcela. Esse ano, tive que vender 1.004 sacas para pagar o mesmo valor”, revelou. Bologuesi reconhece que, apesar da crise, sua situação não é das mais complicadas. “Estou um pouco melhor. Ainda não precisei me desfazer de nenhum maquinário, mas conheço muita gente que teve que entregar as máquinas para pagar insumos como adubo, veneno”, contou. Campos Gerais - Em Ponta Grossa, região dos Campos Gerais, a situação ainda não está tão crítica como no interior, garante o presidente do Sindicato Rural do município, Sérgio Sozim. “Não é uma região tão crítica. O preço da terra (cerca de R$ 50 mil o alqueire) continua o mesmo”, afirmou. Segundo ele, há pessoas na região vendendo máquinas agrícolas e carros, mas não a terra. “É complicado se desfazer da propriedade. Quem perde a terra não recupera mais”, acredita. (fonte: O Estado do Paraná)

Mais de 1,8 milhão de toneladas em leilão essa semana A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ofertará mais de 1,8 milhão de toneladas de produtos agrícolas nas próximas quinta e sexta-feira (1º e 2 de junho). Os leilões serão realizados por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização (SEC), da empresa. (fonte: MAPA - Imprensa) Pelo Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) e de Risco de Opção de Venda Privada (Prop), vão ser leiloados 295 mil toneladas de milho. Apenas pelo Prop, 15 mil toneladas de arroz e 1,4 milhão de toneladas de soja. Serão comercializadas, ainda, 2,28 mil toneladas de feijão, 150 mil toneladas de trigo e 43,7 toneladas de quirera de milho, tudo dos estoques da Conab. No dia 1º, os leilões estão assim distribuídos: Feijão – Mil toneladas da Bahia e outras 1,2 mil/t do PR e SC Trigo – 150 mil/t dos estados da região Sul e do MS Quirera – 43,7 toneladas estocadas em MT Milho – 35 mil/t produzidas em GO por meio do PEP. O produto deverá ser escoado para as regiões Norte (exceto os estados de RO e AC) e Nordeste, para o ES e para o norte de MG. Também serão ofertadas 260 mil/t de milho produzidas em MT, GO e MG por meio do Prop. O valor de abertura do prêmio de risco está estipulado entre R$ 2.700 e R$ 3.618 por contrato de 27 toneladas, de acordo com a região produtora. O milho deverá ser escoado para fora dos estados de origem. Arroz – No dia 2 (sexta-feira), serão ofertadas 15mil/t de arroz produzido no MT pelo Prop. O valor de abertura do prêmio de risco é de R$ 3.510 por contrato. O produto deverá ser escoado para fora do estado. Soja – Logo após, será realizado o leilão de 1,4milhão de toneladas de soja, por meio de Prop. O produto é originário de 11 estados e o valor de abertura do prêmio varia de R$ 900 a R$ 2.700 por contrato, de acordo com a região produtora. O valor de abertura dos pregões de Venda e de PEP será divulgado dois dias antes das operações. (fonte: MAPA - Imprensa)

BA: governo oferece financiamento para modernizaçãoda cadeia da carne O governo do estado da Bahia está oferecendo financiamento com baixas taxas de juros para aquisição de câmaras frias e caminhões-baú refrigerados, por meio do Programa Carne Saudável, lançado este mês pelo no estado. O programa visa a modernização da distribuição da carne na região, com base na portaria 304 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que trata da garantia da segurança alimentar para o consumidor. Como vantagens, o governo estadual oferece financiamento facilitado, com a redução dos juros pagos pelos empreendedores. (fonte: MAPA - Imprensa) O programa oferece condições especiais, com juros máximos para empresários da ordem de 6% ao ano. O governo do estado fica responsável pelo que exceder a esse percentual, através do Fundese. Essa iniciativa pretende tornar o programa mais vantajoso para o empreendedor por se tratar de encargos menores do que os praticados na rede bancária. Segundo o diretor de Pecuária da Secretaria da Agricultura da Bahia, Plínio Moura, as propostas de financiamento recebidas até o momento contemplam empreendimentos na Região Metropolitana de Salvador, Santo Antônio de Jesus, Barreiras, Feira de Santana, Inhampube, Serrinha, Alagoinhas e Itororó. Os projetos enviados para aprovação serão avaliados por técnicos da Secretaria da Agricultura e da Desenbahia. (fonte: MAPA - Imprensa

54º Leilão Sela Brasil, no Road Shopping, bate recorde de preço O tradicional pregão de cavalos de esporte e lazer atinge a média de R$ 4,5 mil - a melhor já alcançada, excetuando as séries especiais No último dia 27 de maio, às 15:30 horas, no Road Shopping - em Itu/SP, a Djalma Leilões organizou o 54º Leilão Sela Brasil. Os 33 animais vendidos, das raças mangalarga, mangalarga marchador, mangolina, pampa e puro sangue lusitano, atingiram a média de R$ 4,5 mil - a maior da história do tradicional leilão, excetuando os remates especiais da série. (fonte: Djalma Leilões) Destaque para o garanhão mangalarga Galego RJR, comercializado por R$ 14 mil, passando das mãos do Haras Sadek para o renomado criador de PSI, Paulo José da Costa Jr. O 54º Leilão Sela Brasil teve transmissão da WebTV Canal do Leilão (www.canaldoleilao.com), que registrou a venda de um lote. O Sela Brasil deixou o Jockey Club de São Paulo, onde acontecia sistematicamente, e foi para o Road Shopping, em Itu/SP. E os novos ares animaram os compradores, que puderam passar um dia inteiro no shopping com a família. Pela manhã, a partir das 10 horas, houve "test-drive" dos cavalos, regado a churrasco e drinks preparados pelo famoso bar man paulistano Charles. Na seqüência, com o recinto de leilões lotado - com cerca de 400 pessoas, o leiloeiro Marcelo Pardini conduziu o pregão, que teve ao final sorteio de uma estadia para o Spa Med Sorocaba entre os presentes. A agenda do Sela Brasil está definida para o Road Shopping até o final do ano. "A tenda que montamos ao lado da arena, onde os interessados experimentaram os lotes, tornou-se um ponto de encontro do público cativo do Sela, além de despertar o interesse de pessoas que estavam de passagem pelo shopping", disse Djalma Barbosa de Lima, titular da Djalma Leilões. Resultado disso foi a liquidez do leilão, que registrou compradores que lançaram pela primeira vez. O Sela Brasil é o pregão mais eclético do País, pois trabalha sob o slogan "nós sempre temos o cavalo que você procura". O leilão apresenta animais de todas as raças e pelagens, com preços que variam entre R$ 3 mil e R$ 20 mil. A Djalma Leilões, empresa responsável atualmente pela organização de grandes remates, que atingem negociações superiores a R$ 1 milhão, orgulha-se em fazer o Sela Brasil, pois esse remate é a base da pirâmide do mercado de cavalos, ou seja, é a porta de entrada para as pessoas que iniciam no meio eqüestre.(fonte: Djalma Leilões)

Dia de campo sobre pinhão-manso vai reunir produtores e técnicos A empresa Rural Biodiesel S/A, com o apoio da Prefeitura de Eldorado (MS) e em parceria com a Embrapa Agropecuária Oeste e Fundação MS, promove no dia 7 de junho, o 1º Dia de Campo Sobre a Cultura do Pinhão-manso. Neste encontro, os diretores da empresa e pesquisadores das duas entidades vão mostrar o ótimo desenvolvimento da lavoura de 16 hectares plantada na Fazenda Laguna, as vantagens do pinhão-manso na produção de óleo para biodiesel e a viabilidade econômica do plantio da cultura na região.(fonte: Rural Biodiesel) O pinhão-manso, planta perene e nativa das Américas, é um ótimo produtor de óleo de excelente qualidade (38% do seu peso). É rústico e com capacidade de produção de até 8 toneladas de sementes por hectare. Levado para outros continentes é plantado comercialmente em países do Oriente Médio, África e Ásia. No Brasil seu cultivo comercial ainda foi pouco estudado, mas é bastante conhecido pela população rural do Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e Paraguai que cultivam a planta para sombreamento e cerca-viva. A Rural Biodiesel que está montando uma indústria para a produção de biodiesel em Ponta Porã (MS), vê no pinhão-manso uma excelente matéria prima para esta nova matriz energética. Instalou uma lavoura com 16 hectares com 10 diferentes espaçamentos e estabeleceu parceria com o Centro de Pesquisa Agropecuária Oeste da Embrapa, em Dourados (MS) e com a Fundação MS de Maracaju (MS) que acompanham cientificamente a lavoura. Plantada em novembro do ano passado, a lavoura floresceu aos 120 dias e a primeira colheita deve ocorrer em julho. O desenvolvimento da lavoura e os primeiros dados da pesquisa serão apresentados aos agricultores e técnicos agropecuários neste primeiro dia de campo que acontece no dia 7 de junho. O objetivo da Empresa é incentivar o plantio do pinhão-manso na região, principalmente como alternativa econômica para os municípios da fronteira com o Paraguai que enfrentam uma das maiores crises econômicas com sucessivas frustrações nas safras de soja e febre aftosa na pecuária bovina. “O pinhão-manso poderá trazer geração de emprego e renda tanto para os brasileiros como para os paraguaios da faixa de fronteira. É perene, tem baixo custo de produção, alta produtividade e um mercado garantido. Produz um dos melhores óleos para a produção de biodiesel, matriz energética que vai crescer muito no Brasil e é procurado por todos os países do mundo para substituir o petróleo”, diz Mauricio Möller, diretor técnico da Rural Biodiesel S/A. A indústria da Rural Biodiesel em Ponta Porã, vai produzir 100 milhões de litros de biodiesel por ano, utilizando óleos vegetais de soja e outras oleaginosas. A empresa está fazendo parcerias com prefeituras da região para incentivar o plantio de outras oleaginosas, como girassol, nabo, mamona, crambe e principalmente de pinhão-manso. “Com o dia de campo pretendemos mostrar aos produtores e técnicos rurais da região que o pinhão-manso para a produção de biodiesel é uma grande alternativa para o Mato Grosso do Sul que está com a sua economia abalada, principalmente no cone sul do Estado. O clima tem inviabilizado o plantio de soja e a febre aftosa trouxe muitos prejuízos e inviabiliza a atividade, principalmente nos municípios da faixa de fronteira”, informa Ilton Vicentini, diretor operacional da Rural Biodiesel. Ele cita a situação dos 11 municípios da faixa de fronteira do cone-sul do Estado, Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Ponta Porá, Antônio João, Bela Vista, Caracol e Porto Murtinho que ocupam uma área total de 37.755 quilômetros quadrados, com população de 179 mil habitantes e produto interno bruto (PIB) de menos de 1 bilhão de reais anual. Ele afirma que esses municípios podem aumentar em muito esta receita com a produção de culturas alternativas para a produção de biodiesel, principalmente do pinhão-manso. “Essa faixa de fronteira está numa situação econômica muito desfavorável para os proprietários rurais, incluindo os assentados, comerciantes e toda a população. Podemos ver o abandono das terras e o êxodo da população, principalmente dos pequenos produtores. Pretendemos incentivar esta nova fonte de renda que é pinhão-manso, com garantia de preço e compra da produção”, garante Vicentini. A programação do 1º Dia de Campo Sobre a Cultura do Pinhão-manso, começa às nove horas da manhã na sede da Fazenda Laguna, no quilômetro 58 da Rodovia Br 163 que liga Eldorado a Itaquiraí, entrando à direita e seguindo por mais 7 quilômetros pela estrada sem pavimentação até a entrada da Fazenda. O evento começa com a apresentação da empresa Rural Biodiesel S/A e suas propostas. Em seguida serão ministradas palestras sobre pinhão-manso e produção de biodiesel; Renato Roscoe, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, falará sobre os primeiros resultados da lavoura experimental de pinhão-manso implantada na Fazenda Laguna; Pesquisadores da Fundação MS explanam sobre a participação da entidade no desenvolvimento de culturas para o biodiesel. Após as palestras os visitantes vão conhecer a lavoura experimental de pinhão-manso, onde poderão ver os primeiros resultados de implantação e produção. O almoço aos participantes será servido na própria Fazenda. (fonte: Rural Biodiesel)

Curso quer estimular processamento da soja pela indústria de alimentos Embrapa realiza, pela primeira vez no Brasil, o “Curso de alimentos de soja: tecnologias, processamento e utilização”, desenvolvido com o apoio da Sociedade Americana dos Químicos de Óleo (AOCS). A atividade antecede o Congresso Brasileiro de Soja Vedete entre os alimentos funcionais, aqueles que além de proporcionar uma alimentação saudável, trazem benefícios diretos para a saúde, a soja ganha cada vez mais a atenção da indústria de alimentos. Hoje, basta um passeio pelas gôndolas de supermercados para conhecer a versatilidade do grão: é possível encontrar sucos à base de soja, creme de leite, leite condensado, iogurtes, farinhas, bolachas e biscoitos. Além de produtos de uso direto do grão, a soja também é amplamente usada pela indústria como um ingrediente que ajuda a melhorar a estrutura de outros alimentos, seja ajudando a dar o ponto de uma receita ou enriquecê-la com proteínas e outros compostos isolados do grão.(fonte: Assessoria de Imprensa do Congresso Brasileiro de ) Para estimular as indústrias de alimentos a entrar nesse mercado e debater as novas tecnologias de processamento, aspectos de qualidade e formas de utilização dos produtos, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Soja, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, promove pela primeira vez no Brasil o “Curso de alimentos de soja: tecnologias, processamento e utilização”. O curso será desenvolvido nos dias 4 e 5 de junho, antecedendo o Congresso Brasileiro de Soja, e será realizado em parceria com a Sociedade Americana dos Químicos de Óleo (AOCS), com sede em Illinois, EUA. O Curso vai reunir técnicos de grandes empresas de alimentos, como engenheiros e químicos, além de pesquisadores, professores e outros interessados em entrar no mercado de processamento da soja. Entre os assuntos que serão tratados, estão palestras sobre a química do sabor da soja, do professor Keith Cadwallader, do Centro de Produtos de Soja, da Universidade de Illinois, que pretende mostrar como é complexa a bioquímica dos compostos do grão de soja e de que forma é possível otimizar o seu sabor. O professor Roberto Moretti, da Unicamp, e criador da primeira vaca mecânica para produção de leite de soja, vai abordar tecnologia de produção do leite e mostrar como o processo evoluiu nos últimos anos. Os diferentes usos e aplicações da proteína texturizada de soja, também conhecida por carne de soja, também serão destaque no evento. “Hoje, a proteína é usada em produtos cárneos como salsichas e hambúrgueres. Novos usos podem ampliar sua participação no mercado, como o aproveitamento pela indústria de panificação ou na confecção de barras nutritivas e bebidas”, explica a pesquisadora Mercedes Panizzi, coordenadora do curso. E para estimular a indústria a desenvolver novos produtos, a pesquisadora Maria Inês Genovessi, da Universidade de São Paulo, mostra os resultados obtidos sobre a ação a ação biológica que compostos da soja têm para promoção da saúde, como atividades antioxidante, anti-inflamatória e de controle do colesterol. “O volume de soja processada para consumo humano, ainda é um mercado cujo tamanho é difícil de ser medido, principalmente porque há muitas pequenas empresas atuando, mas é possível que chegue anualmente a cerca de 1,6 milhões de toneladas ou 3% da produção total”, explica a pesquisadora da Embrapa Soja, Mercedes Carrão Panizzi. (fonte: Assessoria de Imprensa do Congresso Brasileiro de )

Os novos recordes do Lelilão Inovação 2006 O cantor Roberto Carlos voltou a investir na pecuária. Não satisfeito em ter apenas uma prenhez de Bar 5 Lady Siska 443L, adquirida em novembro, no Leilão de Embriões realizado na Daslu, em São Paulo, pelo preço recorde de R$ 192 mil, o “rei” arrematou esta vaca Simental Sul-africana em parceria com seu empresário Jorge (Dodi) Sirena Pereira. Os dois desembolsaram R$ 1.632 milhão no investimento - um novo recorde para a raça - depois de enfrentarem uma acirrada disputa que envolveu pecuaristas e empresários de renome, além de lances que chegavam do exterior. (fonte: Rute Araujo Assessoria de Comunicação) Considerada a mais completa matriz da raça no mundo, “Siska” está prenhe de Mr. Optimal - o principal reprodutor da Agrozurita – e o produto que nascer será de propriedade de Ivan Zurita. A compra foi o grande destaque do Leilão Inovação 2006, promovido pelo presidente da Nestlé Brasil, Ivan Fábio Zurita, e realizado em sua 4ª edição no sábado, 27, na Fazenda Belmonte, em Araras, SP. Os 25 lotes vendidos – 24 fêmeas e 50% de um reprodutor – registraram movimento comercial de R$ 5.696 milhões, novo recorde entre os pregões da raça Simental no País, assim como a média de R$ 227.840,00. Em 2005, o Leilão Inovação faturou R$ 3,8 milhões. O maior comprador foi Dodi Sirena Pereira, presente no remate, que investiu R$ 856 mil. Outros destaques O evento mais esperado do ano na raça Simental foi prestigiado por um público de 1.200 pessoas, teve transmissão pela TV, contou com a participação de grandes pecuaristas, especialmente criadores de Nelore, com quem Zurita tem parceria e convênios com o objetivo de utilizar a genética da carne macia do Simental Sul-africano para agregar valor à carne do Nelore, raça de maior prevalência no Brasil. Marcaram presença Benjamin Steinbruck, João Dória, Ratinho, Jonas Barcellos, Cláudia Junqueira, Ronan Eustáquio, Adir do Carmo Leonel, Élson Cascão, José Carlos Prata Cunha com a esposa Junia, e a presidente da Associação de Criadores de Nelore do Brasil, Alice Maria Barreto Prado Ferreira, entre outros. Também estavam no Leilão Inovação 2006, Alfeu Mozaquatro e a esposa Sonia, do Frigorífico Mozaquatro - parceiro de Zurita no “Projeto Vitelo” na produção de carne de vitelo com genética Agrozurita para exportação -, e Reinaldo Bertin, dos Frigoríficos Bertin, parceiro da Agrozurita no projeto “Carnes Nobres”. O pregão também contou com novos investidores, entre eles André Martins, Bruno Fiori, Diogo Roland, João Barreto Pereira da Costa e Mario Cuesta que firmou parceria com Elídio Lopes na compra do único lote triplo do leilão, MF Ms Orange 26M, vendida por R$ 136 mil. Os novos proprietários de “Orange” levaram, além da matriz, um macho ao pé – filho de Mr. Optimal – e a prenhez de Three Sixes. Cada um dos lotes promoveu acirradas disputas entre os presentes, criadores que acompanhavam pelo Canal Rural em todo o País, e personalidades internacionais, via telefone. O cavaleiro olímpico Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda, fez seus lances diretamente da Grécia, onde estava com a mulher, a amazona Tina Onassis. Numa bonita disputa, Doda Miranda acabou se associando ao humorista Tom Cavalcante na compra de Dani da Zurita avaliada em R$ 512 mil, segundo melhor preço entre as fêmeas. Dani da Zurita, “batizada” por Ivan Zurita com o nome da filha única, é uma das melhores fêmeas já nascidas na Agrozurita, além de ter sido premiada em todas as exposições em que participou. Doda Miranda também comprou por R$ 96 mil a bezerra de 11 meses Filipinas da Zurita, filha de Mr. Optimal. Já o “xará” de Doda, Álvaro Garnero, se encantou com uma irmã “própria” (do mesmo pai e da mesma mãe) de Dani da Zurita, e acabou comprando dos sócios Ivan Zurita e Carlos Massa, o Ratinho, a premiada Ética da Zurita por R$ 104 mil. O único macho do Leilão Inovação 2006 foi Fort Knox da Zurita, avaliado em R$ 688 mil, e que teve 50% de seu valor adquirido por Valter Egídio. De linhagem 100% sul-africana e um dos maiores reprodutores já produzidos pela





Fonte: Da Assessoria

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