Comerciantes do Terminal Atacadista cobram reformas na feira do Verdão
Sávio disse que a melhoria na infra-estrutura da feira é necessária, já que a Capital cresceu. A feira gera cerca de 800 empregos diretos, sendo uma renda importante para a economia do município.
Daniel Rodrigues ressaltou que apesar do movimento ser intenso, os comerciantes estão com dificuldades de manter a infra-estrutura da feira, e até de pagar o valor cobrado pelo poder público municipal pelo uso do solo de R$ 1,93 por m².
Com um volume de negócios que contabiliza um movimento de R$ 400 a R$ 500 mil por dia, sendo 20 carretas de produtos por dia, o equivalente a 700 toneladas que chegam ao terminal da Feira do Verdão.
As frutas e verduras consumidas tanto na Capital quanto no interior de Mato grosso vêm dos estados de São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul, e Bahia.
Os comerciantes vivem problemas corriqueiros como a falta de estrutura na rede de esgoto, ordenamento e distribuição corretas dos espaços nos stands e uma fiscalização adequada na área sanitária.
Questionado sobre a falta de infra-estrutura dos comerciantes do Verdão, o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão de Cuiabá, Reginaldo Amorim, afirmou que existe uma parceria do poder público do município com os feirantes, e que eles precisam ajudar nos custos de manutenção, já que os negócios são particulares. "A Feira do Verdão não é privada, logo os empresários do setor precisam pagar a manutenção do funcionamento em bom padrão de qualidade", disse o secretário.
Amorim informou ainda que na gestão passada a Prefeitura arcava com prejuízos, o que não é correto perante outros setores da sociedade que pagam seus impostos e pagam a manutenção dos seus negócios.
"É desejo do Prefeito Wilson Santos chegar a um acordo e manter os empregos e a renda dos comerciantes do setor atacadista de hortifrutigranjeiros de Cuiabá", finalizou o secretário.
Comentários