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Cidades/Geral
Quinta - 31 de Janeiro de 2013 às 08:11
Por: ALECY ALVES

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Os agentes prisionais mato-grossenses cruzaram os braços ontem, por 24hs, em protesto ao veto da presidente Dilma Rousseff à lei que autorizava o porte de arma de fogo fora do local de trabalho, a exemplo dos policiais civis, militares e outros.

Por causa do protesto, nenhum detento das unidades prisionais, entre as quais a Penitenciária Central do Estado (Pascoal Ramos) e o Centro de Ressocialização de Cuiabá (Carumbé), ambas na Capital, pode deixar a prisão para receber assistência médica, psiquiátrica, odontológica e outros serviços externos por falta de escolta.

Somente os atendimentos considerados essenciais e de urgência foram prestados: alimentação dos detentos, escolta para audiências, cumprimento de alvarás de soltura e socorro médico de urgência e emergência.

Além disso, prevendo a redução de agentes, a direção do Pascoal Ramos, por exemplo, decidiu antecipar a visita que normalmente acontece de quarta para terça-feira. João Batista Souza, presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais de Mato Grosso, explicou a recepção e revista dos visitantes estão entre as atividades da categoria.

Na próxima semana, João Batista e outros integrantes do sindicato seguirão para Brasília, onde participar da abertura dos trabalhos legislativos na Câmara e no Senado para pedir a derrubada do veto da presidente da República.

A paralisação de ontem, chamada de “alerta”, aconteceu simultaneamente em 17 estados e no Distrito Federal. Conforme João Batista, a ideia é estender gradativamente o tempo de interrupção dos serviços a partir dos próximos meses se não houver o apoio dos parlamentares.

Em Mato Grosso, informa ele, são 2.000 agentes prisionais e outros 200 funcionários do setor administrativo. Reivindicado há pelo menos uma década, o porte de arma para agentes prisionais estava previsto no projeto de lei 87/2011, aprovado pelo Congresso Nacional. A presidente Dilma, porém, analisou a medida e a considerou contrária ao interesse público e decidiu vetá-la.




Fonte: DO DC

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