MPF denunciará 50 envolvidos na Máfia das Anbulâncias
Este é o caso de um taxista, um office boy e 2 mulheres que tiveram empresas abertas em nome delas que atuavam em processos irregulares de licitações.
A acusação será representada pelos procuradores da República, Mário Lúcio Avelar e Paulo Gomes. No total 129 inquéritos foram instaurados pela Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá que apurou a venda de ambulâncias superfaturadas em 7 estados do país. As "sanguessugas" movimentaram entre 2001 e 2005 pelo menos R$ 110 milhões.
Confusão - Dezesseis pessoas continuam sendo procuradas pela Polícia Federal. A informação do plantão da Polícia Federal na tarde de ontem era a de que nenhum dos sanguessugas foragidos havia sido preso ou se entregado.
No último dia 23, por determinação do Tribunal Regional Federal (TRF), os 44 sanguessugas presos desde o dia 4 de maio foram colocados em liberdade. A 3ª Câmara do TRF acatou pedido de liminar e considerou que por envolver deputados não caberia à Justiça Federal decretar prisões. Menos de 17 horas após a libertação, a ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, mandou que todos voltassem a prisão.
Na prática, isso significa que a PF teve de fazer o mesmo trabalho duas vezes. Os custos com a segunda operação para levar a cadeia os envolvidos ainda não foram contabilizados.
Atuação - A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu investigar na semana passada 16 dos 63 deputados mencionados nas investigações da Polícia Federal. A ex-assessora do Ministério da Saúde, Maria da Penha Lino (recapturada em Cuiabá e presa na penitenciária feminina do Pascoal Ramos), apresentou uma lista com os nomes de 283 parlamentares envolvidos com a Planam Representações, empresa apontada como responsável pelo esquema de fraude nas licitações de venda de ambulâncias.
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