Estado quer ampliar parcerias com Municípios para estruturar cadeias produtivas
O secretário de Desenvolvimento Rural, Clóves Vettorato, prefeitos da região e técnicos da Empaer discutiram propostas, as quais consistem na realização de um trabalho integrado de assistência técnica para fomentar as economias locais, com apresentação e execução de um diagnóstico que retrate as potencialidades do Municípios.
Além do Governo, Municípios e a estrutura da Empaer, empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), outro parceiro importante, anunciou Vettorato, é o agente financeiro Banco do Brasil, que se unirá para fortalecer as ações dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento econômico, em parceria com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). “Precisamos fazer um diagnóstico de cada região para diversificação das atividades econômicas”, disse Vettorato.
Dentro deste projeto de unificação de ações – meta número um do Programa MT regional – o secretário defendeu a instalação de indústrias-âncoras. Ou seja: uma empresa de médio ou grande porte que possa comprar a produção dos agricultores com o aval ou não do Banco do Brasil. Para tanto, disse ele, será necessário o envolvimento dos prefeitos, pois é nos Municípios “onde as coisas acontecem”. “Existe muita coisa para ser feita. Se trabalharmos juntos vai acontecer com muita rapidez”, disse o secretário citando o exemplo do laticínio Piracanjuba, em Alto Boa Vista, que poderá ser uma ‘indústria-âncora’ para absorver a produção leiteira.
O prefeito de Campinápolis, Altino Vieira de Rezende Filho, ficou motivado com a proposta da formação do consórcio do Médio Araguaia, que contempla os Municípios de Água Boa, Araguainha, Araguaiana, Campinápolis, Canarana, Cocalinho, General Carneiro, Nova Nazaré, Nova Xavantina, Novo São Joaquim, Pontal do Araguaia, Ribeirãozinho, Torixoréu, Gaúcha do Norte, Barra do Garças, Ponte Branca e Querência do Norte. “Nós faremos o possível e o impossível para que as coisas dêem certo”, disse o prefeito, elogiando a iniciativa do Estado e da AMM.
O prefeito de Gaúcha do Norte, Edson Harold Werner, avaliou como uma iniciativa “louvável” o esforço do Estado em integrar as regiões. “Antes a gente se sentia abandonado. Agora, somos parceiros”, disse ele.
Já o prefeito de Pontal do Araguaia, Gerson Rosa de Moraes, acredita que ‘somente a união’ entre Estado e Municípios será possível levar “melhor qualidade de vida para a população e alavancar as cadeias produtivas”. “Falta justamente isso: projetos com começo, meio e fim”, disse ele.
No encontro em Campinápolis, o presidente da Empaer reiterou o apoio da empresa pública para melhorar a qualidade do serviço prestado. “Temos que trabalhar dentro da ótica do desenvolvimento municipal”, disse Aréssio Paquer. Ele defende a proposta de que cada Município possa destinar 4% do orçamento para pesquisa e assistência técnica agrícola, a exemplo do que já ocorre no Estado de Santa Catarina.
Além de Paquer, acompanharam o secretário Vettorato o coordenador dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento, Neurilan Fraga, e o secretário-adjunto de Gestão e Agronegócio da Seder, Fabiano Dall Agnol.
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