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Corte suprema do Chade ratifica reeleição do presidente
A suprema corte do Chade confirmou neste domingo a vitória eleitoral do presidente Idriss Deby, na qual ele conquistara neste mês o terceiro mandato de cinco anos. A decisão judicial, no entanto, deu a Deby uma porcentagem inferior à antes anunciada.
A corte constitucional declarou que Deby conseguiu 64,67 por cento dos votos do pleito de 3 de maio, enquanto o seu principal concorrente ficou com 15 por cento.
"O povo do Chade me deu um voto de confiança no primeiro turno. Estou a serviço de todos os que votaram em mim", afirmou o presidente à imprensa após a confirmação judicial.
Apesar de um ataque rebelde à capital Ndjamena três semanas antes das eleições, a vitória do presidente era considerada praticamente certa, depois que os partidos de oposição boicotaram o pleito, classificado por eles como uma fraude.
Jornalistas e diplomatas ocidentais relataram baixa participação dos eleitores, mas a corte declarou que o comparecimento às urnas foi de 53 por cento.
Há duas semanas, a comissão eleitoral independente anunciara que a Deby vencera com 77,5 por cento dos votos e declarara que o comparecimento às urnas havia sido de 61 por cento.
O tribunal no entanto reavaliou esses números depois do exame de recursos de outros candidatos.
Deby, um piloto treinado na França, governa o Chade desde que o seu Movimento de Salvação Patriótico tomou o poder numa revolta em 1990.
Ele venceu eleições em 1996 e 2001, mas o seu poder tem sido minado por deserções de oficiais e ações de rebeldes liderados por ex-aliados que o acusam de corrupto e autoritário.
"O povo do Chade me deu um voto de confiança no primeiro turno. Estou a serviço de todos os que votaram em mim", afirmou o presidente à imprensa após a confirmação judicial.
Apesar de um ataque rebelde à capital Ndjamena três semanas antes das eleições, a vitória do presidente era considerada praticamente certa, depois que os partidos de oposição boicotaram o pleito, classificado por eles como uma fraude.
Jornalistas e diplomatas ocidentais relataram baixa participação dos eleitores, mas a corte declarou que o comparecimento às urnas foi de 53 por cento.
Há duas semanas, a comissão eleitoral independente anunciara que a Deby vencera com 77,5 por cento dos votos e declarara que o comparecimento às urnas havia sido de 61 por cento.
O tribunal no entanto reavaliou esses números depois do exame de recursos de outros candidatos.
Deby, um piloto treinado na França, governa o Chade desde que o seu Movimento de Salvação Patriótico tomou o poder numa revolta em 1990.
Ele venceu eleições em 1996 e 2001, mas o seu poder tem sido minado por deserções de oficiais e ações de rebeldes liderados por ex-aliados que o acusam de corrupto e autoritário.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/298331/visualizar/
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