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Cidades/Geral
Quarta - 30 de Janeiro de 2013 às 20:58

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Terreno baldio abandonado na Vila Popular (Foto: Juliano da Silva Souza)
Terreno baldio abandonado na Vila Popular (Foto: Juliano da Silva Souza/VC no G1 MS)

Terrenos sujos e sem cuidados, que servem como potenciais criadouros do mosquito vetor da dengue, incomodam a população de Campo Grande e de algumas cidades no interior de Mato Grosso do Sul. A internauta Renata de Souza Barbosa, por exemplo, enviou fotos de uma área abandonada no bairro em que mora, o Universitário.

Ela diz que o dono nunca apareceu para fazer a limpeza. A moradora teme pela saúde dos vizinhos e das crianças que estudam em uma escola próxima. “No meu bairro existem várias pessoas com dengue”, diz.

Juliano da Silva Souza também registrou uma situação de terreno abandonado. O local fica na Vila Popular e segundo o morador, os vizinhos já entraram em contato com o dono e pediram a limpeza do lote, que faz divisa com três casas.

“Esse terreno sempre foi problema aqui no bairro e o dono nunca se preocupou. Já que falar com ele [dono] não adiantou nada, só queríamos que a prefeitura viesse limpá-lo e que o dono fosse multado por não manter o local limpo”, afirmou Juliano.

Terreno abandonado com acúmulo de lixo em Aquidauana (Foto: Thays Baes/VC no G1)
Terreno abandonado com acúmulo de lixo em Aquidauana (Foto: Thays Baes/VC no G1 MS)

Interior
Moradora de Aquidauana, a 143 km de Campo grande, Thays Baes enviou fotos de uma área na Vila Quarenta onde há o depósito de lixo e afirma que existem locais semelhantes com o mesmo problema nos bairros São Francisco, Vila Aeroporto e Nova Aquidauana. “Queremos que a prefeitura destine o lixo para lugares apropriados”, pede a internauta.

Área abandonada no bairro Universitário (Foto: Renata de Souza Barbosa/VC no G1 MS)
Área abandonada no bairro Universitário
(Foto: Renata de Souza Barbosa/VC no G1 MS)

Nota da Redação: a prefeitura de Campo Grande informou que notifica donos de terrenos que não são mantidos limpos a regularizar a situação em um prazo de quinze dias. Caso o problema não seja resolvido, ele recebe multa, que varia de R$ 1.624,50 a R$ 6.498 dependendo da gravidade da situação. O G1 questionou a assessoria sobre os casos mostrados na reportagem, para saber se os respectivos donos já foram notificados, mas até a publicação não obteve retorno.

O gerente da secretaria de obras de Aquidauana, Mário Ravaglia, informou ao G1 que assumiu o órgão em 2013 após as eleições e disse que um levantamento das áreas com acúmulo de lixo está sendo feito para que providências sejam tomadas. Segundo ele, não há prazo para que o trabalho seja concluído. Os pneus que são achados em terrenos e áreas abandonadas serão recolhidos e vendidos para uma empresa que tritura e utiliza o material na fabricação de asfalto.






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