Repórter News - reporternews.com.br
Por Lewa Pardomuan e Achmad Sukarsono
Com tecidos, plásticos e com qualquer coisa que possa ser tirada dos destroços do terremoto na Indonésia, os sobreviventes construíram abrigos improvisados enquanto esperam a chegada da ajuda internacional.
As agências de ajuda dizem que entre 100.000 e 200.000 pessoas ficaram desabrigadas depois do terremoto de domingo, de magnitude 6,3, que destruiu principalmente a região de Bantul, perto da antiga cidade real de Yogyakarta, a cerca de 440 quilômetros a leste de Jacarta, capital da Indonésia.
John Budd, porta-voz da UNICEF, disse que 40 por cento dos desabrigados têm menos de 18 anos de idade.
"Precisamos desesperadamente de barracas, o tipo de ajuda que está chegando é muito limitado até agora. Recebemos apenas macarrão instantâneo", disse à Reuters Yudi Rahardjo, na frente de sua casa destruída na aldeia agrícola de Karangtalun, onde sua irmã ainda está soterrada.
Rahardjo disse que tentou dormir em uma quadra de badminton, mas que não conseguiu por causa da chuva.
Outra moradora de Karangtalun, Jumilah, estava juntando telhas da casa destruída. Seu pai morreu no terremoto.
"Estou juntando tudo", disse. "Todo nosso alimento básico foi perdido, incluindo arroz, então precisamos de ajuda."
Um caminhão com água potável chegou à aldeia, mas a maioria dos moradores afirma que precisa mais de alimentos e barracas.
"A coisa mais importante é dar barracas, porque ficar ficar em áreas abertas pode ser bom por um dia, mas depois disso, não", disse o capitão Mulyadi, chefe do distrito militar de Imogiri.
Mas Budd disse que o tratamento dos feridos ainda é a prioridade em Bantul, onde ocorreu a maioria das 2.000 mortes registradas até agora.
"Ninguém realmente sabe com certeza (o número de feridos) porque muita gente foi retirada da área para receber tratamento, e muita gente ferida foi recusada", disse Budd.
Os principais hospitais de Yogyakarta estão lotados com feridos. Estão sendo montadas tendas para lidar com o fluxo de pessoas.
"Os pacientes estão fora porque estão com medo de ficar dentro" disse uma autoridade de um hospital.
"Quando a primeira onda do tremor nos atingiu, foi muito ruim, e quando sentimos o segundo tremor, todos entraram em pânico e tentaram sair do prédio, então é melhorar tratá-los fora."
A porta-voz da Cruz Vermelha Teresita Uspadin disse que a agência começou a levar e distribuir 1.000 barracas em Bantul, mas disse que há necessidade urgente de alimentos e de água.
"Em algumas áreas não há água potável", disse Uspadin.
Agências de ajuda disseram que a disseminação de doenças é uma das principais preocupações nos primeiros dias após um desastre deste tipo, mas que isso ainda não representa um problema.
"A notícia positiva é que Yogyakarta está voltando ao normal, o que significa que podemos retirar o tratamento de emergência de lá, e não estamos lidando com um tipo de situação de marco zero, como foi em Aceh", disse Budd, da UNICEF.
John Budd, porta-voz da UNICEF, disse que 40 por cento dos desabrigados têm menos de 18 anos de idade.
"Precisamos desesperadamente de barracas, o tipo de ajuda que está chegando é muito limitado até agora. Recebemos apenas macarrão instantâneo", disse à Reuters Yudi Rahardjo, na frente de sua casa destruída na aldeia agrícola de Karangtalun, onde sua irmã ainda está soterrada.
Rahardjo disse que tentou dormir em uma quadra de badminton, mas que não conseguiu por causa da chuva.
Outra moradora de Karangtalun, Jumilah, estava juntando telhas da casa destruída. Seu pai morreu no terremoto.
"Estou juntando tudo", disse. "Todo nosso alimento básico foi perdido, incluindo arroz, então precisamos de ajuda."
Um caminhão com água potável chegou à aldeia, mas a maioria dos moradores afirma que precisa mais de alimentos e barracas.
"A coisa mais importante é dar barracas, porque ficar ficar em áreas abertas pode ser bom por um dia, mas depois disso, não", disse o capitão Mulyadi, chefe do distrito militar de Imogiri.
Mas Budd disse que o tratamento dos feridos ainda é a prioridade em Bantul, onde ocorreu a maioria das 2.000 mortes registradas até agora.
"Ninguém realmente sabe com certeza (o número de feridos) porque muita gente foi retirada da área para receber tratamento, e muita gente ferida foi recusada", disse Budd.
Os principais hospitais de Yogyakarta estão lotados com feridos. Estão sendo montadas tendas para lidar com o fluxo de pessoas.
"Os pacientes estão fora porque estão com medo de ficar dentro" disse uma autoridade de um hospital.
"Quando a primeira onda do tremor nos atingiu, foi muito ruim, e quando sentimos o segundo tremor, todos entraram em pânico e tentaram sair do prédio, então é melhorar tratá-los fora."
A porta-voz da Cruz Vermelha Teresita Uspadin disse que a agência começou a levar e distribuir 1.000 barracas em Bantul, mas disse que há necessidade urgente de alimentos e de água.
"Em algumas áreas não há água potável", disse Uspadin.
Agências de ajuda disseram que a disseminação de doenças é uma das principais preocupações nos primeiros dias após um desastre deste tipo, mas que isso ainda não representa um problema.
"A notícia positiva é que Yogyakarta está voltando ao normal, o que significa que podemos retirar o tratamento de emergência de lá, e não estamos lidando com um tipo de situação de marco zero, como foi em Aceh", disse Budd, da UNICEF.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/298368/visualizar/
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