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Hamas critica Abbas por ameaçar convocar plebiscito
O movimento islâmico Hamas criticou o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, por ameaçar convocar um plebiscito sobre a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza.
"O plebiscito precisa de apoio legal e, portanto, o presidente não tem autoridade, de acordo com a lei, para convocá-lo", disse o porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Sami Abu Zuhri.
Ele afirmou que o plebiscito significaria "tirar legitimidade dos resultados das eleições de janeiro", em que o Hamas ganhou do Fatah, movimento liderado por Abbas.
O plano de Abbas é submeter a uma consulta popular o "Documento para um Acordo Nacional", proposto pelo dirigente do Fatah Marwan Barghouthi de sua cela em uma prisão israelense. O texto pede a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza e a solução negociada do conflito com Israel.
Abu Zuhri afirmou que a reação ao documento foi exagerada. Para ele, o plano está sendo usado como "uma tentativa de mostrar um consenso entre todos os prisioneiros sobre este acordo que não existe".
Semana passada, no início de uma série de reuniões entre as facções palestinas para acabar com a violência entre elas, Abbas surpreendeu os participantes com a proposta de convocar um plebiscito, em 50 dias, caso não se alcançasse, em dez dias, um acordo com o Hamas sobre uma plataforma política comum.
A princípio, o Hamas afirmou que não se opunha a uma consulta popular. Com o passar do tempo, aumentaram as críticas de membros do movimento islâmico à proposta de Abbas.
"O documento contém opiniões independentes de irmãos respeitados, (no entanto) estas opiniões não são corretas", disse o dirigente do escritório político do Hamas, Adnan Asfur.
Asfur se referia em particular à menção, no "Documento para um Acordo Nacional", das resoluções internacionais que reconhecem o direito do Estado de Israel a existir.
O líder reiterou que o Hamas está disposto a aceitar uma solução provisória com Israel para a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza.
Ele afirmou que o plebiscito significaria "tirar legitimidade dos resultados das eleições de janeiro", em que o Hamas ganhou do Fatah, movimento liderado por Abbas.
O plano de Abbas é submeter a uma consulta popular o "Documento para um Acordo Nacional", proposto pelo dirigente do Fatah Marwan Barghouthi de sua cela em uma prisão israelense. O texto pede a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza e a solução negociada do conflito com Israel.
Abu Zuhri afirmou que a reação ao documento foi exagerada. Para ele, o plano está sendo usado como "uma tentativa de mostrar um consenso entre todos os prisioneiros sobre este acordo que não existe".
Semana passada, no início de uma série de reuniões entre as facções palestinas para acabar com a violência entre elas, Abbas surpreendeu os participantes com a proposta de convocar um plebiscito, em 50 dias, caso não se alcançasse, em dez dias, um acordo com o Hamas sobre uma plataforma política comum.
A princípio, o Hamas afirmou que não se opunha a uma consulta popular. Com o passar do tempo, aumentaram as críticas de membros do movimento islâmico à proposta de Abbas.
"O documento contém opiniões independentes de irmãos respeitados, (no entanto) estas opiniões não são corretas", disse o dirigente do escritório político do Hamas, Adnan Asfur.
Asfur se referia em particular à menção, no "Documento para um Acordo Nacional", das resoluções internacionais que reconhecem o direito do Estado de Israel a existir.
O líder reiterou que o Hamas está disposto a aceitar uma solução provisória com Israel para a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/298395/visualizar/
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