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Produtos em falta, preços em alta
O comércio varejista de materiais de construção da Grande Cuiabá já começa a ter problemas com o estoque de produtos cerâmicos. O efeito é em dominó e repercute também nos preços destes insumos, que tiveram alta nos últimos dias.
A alegação das fabricantes de cerâmicas é de que, com a paralisação parcial das indústrias e a manutenção das despesas – pagamento de salários, impostos e outros encargos – o custo de produção aumenta e não sobra outra alternativa, senão elevar os preços da matéria-prima.
O “mileiro” do tijolo oito furos, que era vendido em média por R$ 160 pelas indústrias, custa atualmente R$ 200. No varejo, estes preços foram majorados de R$ 200 para R$ 260 para o consumidor final. O preço do tijolinho também subiu, passando de R$ 110 para R$ 140/mileiro.
Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Cuiabá, Antônio Vicente de Arruda, a alta dos preços acompanha a redução dos estoques do comércio varejista, que caiu pela metade nas últimas semanas.
“Algumas cerâmicas estão buscando produtos do Nortão, pagando carretas. Esse transporte acaba saindo caro e quem paga na ponta por esta diferença é o consumidor”, explica.
Com a redução da oferta de produtos cerâmicos nos últimos dias, as vendas de materiais de construção sofreram recuo de 15% no comércio de Cuiabá e Várzea Grande. No ano, de acordo com levantamento da associação, as vendas já acumulam queda de 25%.
O presidente da Cooperativa de Extração Mineral e Construção Civil do Estado de Mato Grosso (Coopemcer), José Lavaqui, diz que as cerâmicas não estão conseguindo atender à demanda do comércio local.
“Os pedidos estão se acumulando e percebemos que a indústria da construção civil já começa a se ressentir da crise”, diz o presidente da Coopemcer.
Ele acredita que se a situação perdurar por mais alguns dias, pode haver uma paralisação total da construção civil.
O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado (Sinduscon), Adilson Valera Ruiz, vê com preocupação a escassez de produtos cerâmicos no mercado local. Segundo ele, a crise pode refletir no andamento das obras da construção civil, com graves repercussões para o setor.(MM)
A alegação das fabricantes de cerâmicas é de que, com a paralisação parcial das indústrias e a manutenção das despesas – pagamento de salários, impostos e outros encargos – o custo de produção aumenta e não sobra outra alternativa, senão elevar os preços da matéria-prima.
O “mileiro” do tijolo oito furos, que era vendido em média por R$ 160 pelas indústrias, custa atualmente R$ 200. No varejo, estes preços foram majorados de R$ 200 para R$ 260 para o consumidor final. O preço do tijolinho também subiu, passando de R$ 110 para R$ 140/mileiro.
Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Cuiabá, Antônio Vicente de Arruda, a alta dos preços acompanha a redução dos estoques do comércio varejista, que caiu pela metade nas últimas semanas.
“Algumas cerâmicas estão buscando produtos do Nortão, pagando carretas. Esse transporte acaba saindo caro e quem paga na ponta por esta diferença é o consumidor”, explica.
Com a redução da oferta de produtos cerâmicos nos últimos dias, as vendas de materiais de construção sofreram recuo de 15% no comércio de Cuiabá e Várzea Grande. No ano, de acordo com levantamento da associação, as vendas já acumulam queda de 25%.
O presidente da Cooperativa de Extração Mineral e Construção Civil do Estado de Mato Grosso (Coopemcer), José Lavaqui, diz que as cerâmicas não estão conseguindo atender à demanda do comércio local.
“Os pedidos estão se acumulando e percebemos que a indústria da construção civil já começa a se ressentir da crise”, diz o presidente da Coopemcer.
Ele acredita que se a situação perdurar por mais alguns dias, pode haver uma paralisação total da construção civil.
O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado (Sinduscon), Adilson Valera Ruiz, vê com preocupação a escassez de produtos cerâmicos no mercado local. Segundo ele, a crise pode refletir no andamento das obras da construção civil, com graves repercussões para o setor.(MM)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/298435/visualizar/
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