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Pelo menos 3 mil morrem em terremoto na Indonésia
Segundo o vice-presidente indonésio Yusuf Kalla, o tremor deixou entre 10 mil e 20 mil feridos.
O tremor ocorreu às 5h54 de sábado, no horário local (19h54 de sexta-feira, em Brasília), com o epicentro a cerca de 25 km ao sul de Yogyakarta.
Vários moradores passaram a noite ao relento, depois de perderem suas casas, e uma série de pequenos tremores após o principal terremoto assustou a população.
Acredita-se que ainda haja muita gente presa entre os escombros dos edifícios. A área atingida pelo tremor é densamente povoada. A Cruz Vermelha da Indonésia calcula que 200 mil pessoas fugiram de suas casas depois do terremoto.
Alguns países anunciaram doações, somando US$ 17,9 milhões: Grã-Bretanha (US$ 5,5 milhões), União Européia (US$ 3,8 milhões), Estados Unidos (US$ 2,5 milhões), Austrália (US$ 2,3 milhões), China (US$ 2 milhões) e Canadá (US$ 1,8 milhão).
Feridos
A pior devastação foi na cidade de Bantul, ao sul de Yogyakarta, onde mais de 2 mil pessoas morreram, segundo as autoridades.
Pelo menos 2,9 mil pessoas ficaram seriamente feridas, dificultando o atendimento nos hospitais. Sobreviventes abriram covas coletivas para enterrar seus mortos.
A Cruz Vermelha lançou um apelo por US$ 10 milhões em ajuda. O Unicef - o Fundo da ONU para as Crianças - disse que está enviando provisões de emergência, incluindo 2 mil barracas, 9 mil oleados e kits de higiene.
Ao visitar a região afetada pelo terremoto, o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, pediu às equipes de resgate que trabalhem contra o relógio.
Ele ainda pediu aos militares que ajudem a socorrer as vítimas. Mais tarde, ele passou a noite em um acampamento com sobreviventes, informou a agência de notícias Associated Press.
A Cruz Vermelha da Indonésia disse que estava enviando equipes de resposta rápida para a região, e 21 hospitais campais estão funcionando com capacidade total. Segundo a rádio local, há necessidade de mais médicos nos hospitais.
Feridos estão sendo levados para o hospital em caminhões e ônibus, ou fazem a viagem a pé, por causa da falta de ambulâncias.
Vulcão
Yogyakarta fica perto do vulcão Monte Merapi, que ameaçou entrar em erupção em meados deste mês, provocando a retirada de milhares de pessoas da região.
Especialistas estão divididos sobre os riscos de o terremoto afetar o vulcão, mas há informações de que a atividade aumentou no Monte Merapi.
Houve uma erupção pouco depois do terremoto, com cinzas chegando a 3,5 km de distância, do lado oeste.
Segundo as autoridades, apesar de o tremor ter atingido uma área da costa da ilha, não houve nenhum tsunami após o terremoto.
O tremor ocorreu às 5h54 de sábado, no horário local (19h54 de sexta-feira, em Brasília), com o epicentro a cerca de 25 km ao sul de Yogyakarta.
Vários moradores passaram a noite ao relento, depois de perderem suas casas, e uma série de pequenos tremores após o principal terremoto assustou a população.
Acredita-se que ainda haja muita gente presa entre os escombros dos edifícios. A área atingida pelo tremor é densamente povoada. A Cruz Vermelha da Indonésia calcula que 200 mil pessoas fugiram de suas casas depois do terremoto.
Alguns países anunciaram doações, somando US$ 17,9 milhões: Grã-Bretanha (US$ 5,5 milhões), União Européia (US$ 3,8 milhões), Estados Unidos (US$ 2,5 milhões), Austrália (US$ 2,3 milhões), China (US$ 2 milhões) e Canadá (US$ 1,8 milhão).
Feridos
A pior devastação foi na cidade de Bantul, ao sul de Yogyakarta, onde mais de 2 mil pessoas morreram, segundo as autoridades.
Pelo menos 2,9 mil pessoas ficaram seriamente feridas, dificultando o atendimento nos hospitais. Sobreviventes abriram covas coletivas para enterrar seus mortos.
A Cruz Vermelha lançou um apelo por US$ 10 milhões em ajuda. O Unicef - o Fundo da ONU para as Crianças - disse que está enviando provisões de emergência, incluindo 2 mil barracas, 9 mil oleados e kits de higiene.
Ao visitar a região afetada pelo terremoto, o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, pediu às equipes de resgate que trabalhem contra o relógio.
Ele ainda pediu aos militares que ajudem a socorrer as vítimas. Mais tarde, ele passou a noite em um acampamento com sobreviventes, informou a agência de notícias Associated Press.
A Cruz Vermelha da Indonésia disse que estava enviando equipes de resposta rápida para a região, e 21 hospitais campais estão funcionando com capacidade total. Segundo a rádio local, há necessidade de mais médicos nos hospitais.
Feridos estão sendo levados para o hospital em caminhões e ônibus, ou fazem a viagem a pé, por causa da falta de ambulâncias.
Vulcão
Yogyakarta fica perto do vulcão Monte Merapi, que ameaçou entrar em erupção em meados deste mês, provocando a retirada de milhares de pessoas da região.
Especialistas estão divididos sobre os riscos de o terremoto afetar o vulcão, mas há informações de que a atividade aumentou no Monte Merapi.
Houve uma erupção pouco depois do terremoto, com cinzas chegando a 3,5 km de distância, do lado oeste.
Segundo as autoridades, apesar de o tremor ter atingido uma área da costa da ilha, não houve nenhum tsunami após o terremoto.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/298437/visualizar/
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