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Federação promete investigação séria sobre resultado de jogos
O comandante da Federação Italiana de Futebol prometeu uma investigação séria sobre as alegações de combinação do resultado de partidas do Campeonato Italiano.
"Eu excluo a possibilidade de que tudo será varrido para debaixo do tapete", disse Guido Rossi, que administra a federação em caráter de emergência, ao diário Gazzetta dello Sport.
"Nós temos que nos aprofundar nisto, nos aprofundar muito. Não pode ser uma investigação superficial. Quase nada funciona como deveria".
Rossi, 75, que assumiu o cargo depois que o escândalo foi revelado, disse que a decisão sobre quais times estarão na primeira divisão do Campeonato Italiano na próxima temporada cabe apenas à comissão disciplinar da Federação.
"Quem fica e quem sai é uma questão que vai ser decidida por um procedimento disciplinar, que não será interrompido por alguma coisa ou por alguém," disse Rossi.
A publicação de telefonemas interceptados, muitos deles com o ex-gerente geral da Juventus Luciano Moggi discutindo indicação de árbitros, levou a uma série de investigações no futebol.
Magistrados de Nápoles colocaram 41 pessoas sobre investigação, incluindo dirigentes da Juventus, do Milan, da Lazio e da Fiorentina, árbitros e funcionários da federação.
Outra investigação em Roma verifica as operações da agência de gerenciamento esportivo GEA World, que é comandada pelo filho de Moggi, Alessandro. Tanto Luciano quanto Alessandro Moggi estão sob investigação, juntamente com Davide Lippi, filho de Marcello, técnico da Itália na Copa do Mundo.
A primeira investigação que chegará a um veredicto será a da comissão disciplinar da Federação, que irá decidir se a classificação da última temporada do Campeonato Italiano, vencida pela Juventus, deve ser alterada para reparar qualquer decisão errada.
Se for provado que os dirigentes da Juventus, ou de qualquer outro clube, tentaram influenciar o resultado de jogos, seus clubes podem ser rebaixados para a Série B do Campeonato Italiano.
Rossi disse que em razão do interesse enorme que o futebol tem na Itália, é vital que a justiça seja feita.
"Eu quero ser muito claro com todos, porque esse caso tem uma importância enorme para o país porque afeta diretamente 40 milhões de pessoas que acompanham o futebol", disse ele, comparando o escândalo com investigações no mundo dos negócios.
"Quando a corrupção está relacionada à elite, como em bancos e financeiras, a verdade é que depois de 10 dias, apenas a imprensa especializada fala sobre o assunto. O futebol, no entanto, continua sendo falado por todo mundo", disse Rossi.
"Nós temos que nos aprofundar nisto, nos aprofundar muito. Não pode ser uma investigação superficial. Quase nada funciona como deveria".
Rossi, 75, que assumiu o cargo depois que o escândalo foi revelado, disse que a decisão sobre quais times estarão na primeira divisão do Campeonato Italiano na próxima temporada cabe apenas à comissão disciplinar da Federação.
"Quem fica e quem sai é uma questão que vai ser decidida por um procedimento disciplinar, que não será interrompido por alguma coisa ou por alguém," disse Rossi.
A publicação de telefonemas interceptados, muitos deles com o ex-gerente geral da Juventus Luciano Moggi discutindo indicação de árbitros, levou a uma série de investigações no futebol.
Magistrados de Nápoles colocaram 41 pessoas sobre investigação, incluindo dirigentes da Juventus, do Milan, da Lazio e da Fiorentina, árbitros e funcionários da federação.
Outra investigação em Roma verifica as operações da agência de gerenciamento esportivo GEA World, que é comandada pelo filho de Moggi, Alessandro. Tanto Luciano quanto Alessandro Moggi estão sob investigação, juntamente com Davide Lippi, filho de Marcello, técnico da Itália na Copa do Mundo.
A primeira investigação que chegará a um veredicto será a da comissão disciplinar da Federação, que irá decidir se a classificação da última temporada do Campeonato Italiano, vencida pela Juventus, deve ser alterada para reparar qualquer decisão errada.
Se for provado que os dirigentes da Juventus, ou de qualquer outro clube, tentaram influenciar o resultado de jogos, seus clubes podem ser rebaixados para a Série B do Campeonato Italiano.
Rossi disse que em razão do interesse enorme que o futebol tem na Itália, é vital que a justiça seja feita.
"Eu quero ser muito claro com todos, porque esse caso tem uma importância enorme para o país porque afeta diretamente 40 milhões de pessoas que acompanham o futebol", disse ele, comparando o escândalo com investigações no mundo dos negócios.
"Quando a corrupção está relacionada à elite, como em bancos e financeiras, a verdade é que depois de 10 dias, apenas a imprensa especializada fala sobre o assunto. O futebol, no entanto, continua sendo falado por todo mundo", disse Rossi.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/298493/visualizar/
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