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Primeiro-ministro denuncia tentativa de golpe de Estado no Timor
Sydney, 27 mai (EFE).- O primeiro-ministro do Timor Leste, Mari Alkatiri, disse hoje que o que está ocorrendo na capital, Dili, é uma tentativa de golpe de Estado, enquanto a cidade segue imersa na violência e no caos.
"Está em andamento uma tentativa de dar um golpe de Estado", disse Alkatiri em entrevista coletiva hoje em Dili, segundo os meios de comunicação australianos.
Pouco antes destas declarações, as tropas australianas, que chegaram esta semana ao país em resposta ao pedido de ajuda do Governo do Timor, conseguiram desarmar mais de 30 homens armados com facas e machetes que ameaçavam invadir o hotel onde ocorria a entrevista coletiva do premier.
Grupos armados incendiaram hoje casas e veículos em uma área de Dili que ainda não estava sob a proteção da força internacional, que já patrulha parte da cidade em veículos blindados.
A ONU ordenou a evacuação de todo o seu pessoal não-essencial neste fim de semana.
Vários moradores aterrorizados fugiram para refugiar-se nas igrejas e outros lugares que consideram seguros frente à ação dos grupos nas ruas.
Por enquanto, não há registro de vítimas mortais nos incidentes de hoje nem de um número exato de feridos, embora várias ambulâncias tenham circulado com as sirenes e luzes acesas, segundo a agência de notícias australiana "AAP".
A rádio timorense informou sobre distúrbios menores e saques em outras partes da cidade e atribuiu a violência a jovens armados com rifles, pistolas, machetes, lanças e arcos.
A demissão por suposta insubordinação, em março passado, de 591 militares que protagonizaram um protesto para exigir melhoras trabalhistas, transformou-se no estopim da atual situação de crise.
Pouco antes destas declarações, as tropas australianas, que chegaram esta semana ao país em resposta ao pedido de ajuda do Governo do Timor, conseguiram desarmar mais de 30 homens armados com facas e machetes que ameaçavam invadir o hotel onde ocorria a entrevista coletiva do premier.
Grupos armados incendiaram hoje casas e veículos em uma área de Dili que ainda não estava sob a proteção da força internacional, que já patrulha parte da cidade em veículos blindados.
A ONU ordenou a evacuação de todo o seu pessoal não-essencial neste fim de semana.
Vários moradores aterrorizados fugiram para refugiar-se nas igrejas e outros lugares que consideram seguros frente à ação dos grupos nas ruas.
Por enquanto, não há registro de vítimas mortais nos incidentes de hoje nem de um número exato de feridos, embora várias ambulâncias tenham circulado com as sirenes e luzes acesas, segundo a agência de notícias australiana "AAP".
A rádio timorense informou sobre distúrbios menores e saques em outras partes da cidade e atribuiu a violência a jovens armados com rifles, pistolas, machetes, lanças e arcos.
A demissão por suposta insubordinação, em março passado, de 591 militares que protagonizaram um protesto para exigir melhoras trabalhistas, transformou-se no estopim da atual situação de crise.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/298638/visualizar/
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