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Morales e Chávez criam consórcio para extrair gás
Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, e da Venezuela, Hugo Chávez, assinaram 16 convênios de cooperação. Os dois anunciaram a criação da Petroandina, consórcio que vai cuidar da extração do gás natural. Morales e Chávez ainda confirmaram que vão assinar um acordo com Cuba, e se uniram para anunciar que os três países estão empenhados no socialismo para combater a política "imperialista" dos Estados Unidos. Os dois esperam ainda contar com a adesão do nacionalista peruano Ollanta Humala, caso vença as eleições presidenciais no seu país.
Chávez assinou na sexta-feira os compromissos de seu Governo, em diversas áreas. A Venezuela vai financiar projetos na Bolívia. O vice-presidente cubano, Carlos Lage, assistiu ao ato oficial no Palácio do Governo da cidade de La Paz.
Os três encerraram assim uma intensa jornada que começou na região cocalera de Chapare, no centro do país, onde o presidente boliviano abriu a campanha eleitoral de seu partido para a Assembléia Constituinte.
Entre os convênios, o destaque é a compra de bônus do Tesouro Geral da Nação da Bolívia por parte da Venezuela, por US$ 100 milhões, e a formação de uma sociedade entre estatais dos dois países para explorar hidrocarbonetos em território boliviano.
A Petróleos de Venezuela (PDVSA) prometeu investimentos e outros órgãos do Governo de Caracas darão assistência técnica a estudantes, profissionais e militares bolivianos em vários setores.
Morales anunciou que sua administração está preparando "novas surpresas", para a recuperação dos recursos naturais, como a terra e a água, em benefício dos pobres.
"A luta continua. Há muito que fazer, e quem diz que prejudicamos a democracia está errado", afirmou, em alusão ao presidente dos EUA, George W. Bush, que "parece querer ver a democracia boliviana subjugada".
Chávez dedicou a maior parte de seu discurso de uma hora a alertar o Governo americano a não se intervir nos assuntos internos dos países latino-americanos. Ele confirmou que Venezuela, Cuba e Bolívia estão "construindo o socialismo, todos os dias, e derrotando o capitalismo".
"A Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas) e o TCP (Tratado de Comércio dos Povos) fazem parte de uma grande estratégia que estamos concebendo no tabuleiro da América Latina", afirmou.
Chávez anunciou sua intenção de "enfrentar e derrotar o império, este ano", mas depois esclareceu que o prazo para seu objetivo é este século. E confirmou a aliança entre os três países, garantindo que, "se infelizmente ocorrer" uma invasão americana em Cuba ou na Bolívia, "correria sangue venezuelano também".
O quarto parceiro da aliança, se depender de Chávez e Morales, será o Peru. Eles anunciaram seu apoio nas eleições ao candidato nacionalista, Ollanta Humala, que esperam ver como novo presidente do país vizinho.
"Tomara que possamos contar com novos Governos a cada dia mais comprometidos com o povo e que se unam à Alba e ao TCP", disse Chávez.
"Sinto que estamos recuperando Governos. O povo vai fazer seus governantes refletirem. Sinto que o processo avança em toda a América Latina", respondeu Morales.
O boliviano lembrou ainda o acordo que será assinado entre Venezuela e Equador, para que parte do petróleo equatoriano seja refinada em instalações venezuelanas.
Antes, o vice-presidente de Cuba havia elogiado os acordos entre Bolívia e Venezuela e sustentou que, contra os males do capitalismo, as revoluções cubana, bolivariana e dos movimentos sociais da Bolívia "provam que outro mundo é possível, necessário e urgente".
Chávez assinou na sexta-feira os compromissos de seu Governo, em diversas áreas. A Venezuela vai financiar projetos na Bolívia. O vice-presidente cubano, Carlos Lage, assistiu ao ato oficial no Palácio do Governo da cidade de La Paz.
Os três encerraram assim uma intensa jornada que começou na região cocalera de Chapare, no centro do país, onde o presidente boliviano abriu a campanha eleitoral de seu partido para a Assembléia Constituinte.
Entre os convênios, o destaque é a compra de bônus do Tesouro Geral da Nação da Bolívia por parte da Venezuela, por US$ 100 milhões, e a formação de uma sociedade entre estatais dos dois países para explorar hidrocarbonetos em território boliviano.
A Petróleos de Venezuela (PDVSA) prometeu investimentos e outros órgãos do Governo de Caracas darão assistência técnica a estudantes, profissionais e militares bolivianos em vários setores.
Morales anunciou que sua administração está preparando "novas surpresas", para a recuperação dos recursos naturais, como a terra e a água, em benefício dos pobres.
"A luta continua. Há muito que fazer, e quem diz que prejudicamos a democracia está errado", afirmou, em alusão ao presidente dos EUA, George W. Bush, que "parece querer ver a democracia boliviana subjugada".
Chávez dedicou a maior parte de seu discurso de uma hora a alertar o Governo americano a não se intervir nos assuntos internos dos países latino-americanos. Ele confirmou que Venezuela, Cuba e Bolívia estão "construindo o socialismo, todos os dias, e derrotando o capitalismo".
"A Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas) e o TCP (Tratado de Comércio dos Povos) fazem parte de uma grande estratégia que estamos concebendo no tabuleiro da América Latina", afirmou.
Chávez anunciou sua intenção de "enfrentar e derrotar o império, este ano", mas depois esclareceu que o prazo para seu objetivo é este século. E confirmou a aliança entre os três países, garantindo que, "se infelizmente ocorrer" uma invasão americana em Cuba ou na Bolívia, "correria sangue venezuelano também".
O quarto parceiro da aliança, se depender de Chávez e Morales, será o Peru. Eles anunciaram seu apoio nas eleições ao candidato nacionalista, Ollanta Humala, que esperam ver como novo presidente do país vizinho.
"Tomara que possamos contar com novos Governos a cada dia mais comprometidos com o povo e que se unam à Alba e ao TCP", disse Chávez.
"Sinto que estamos recuperando Governos. O povo vai fazer seus governantes refletirem. Sinto que o processo avança em toda a América Latina", respondeu Morales.
O boliviano lembrou ainda o acordo que será assinado entre Venezuela e Equador, para que parte do petróleo equatoriano seja refinada em instalações venezuelanas.
Antes, o vice-presidente de Cuba havia elogiado os acordos entre Bolívia e Venezuela e sustentou que, contra os males do capitalismo, as revoluções cubana, bolivariana e dos movimentos sociais da Bolívia "provam que outro mundo é possível, necessário e urgente".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/298682/visualizar/
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