Degustações oferecem sabor e conhecimento sobre tradicional uva Syrah
A primeira uva da programação, que acontece às quartas-feiras, a partir das 20 horas, é a tradicional syrah, que dá origem aos melhores tintos da região francesa Cote du Rhône. Apesar da tradição, essa uva virou mania no Novo Mundo e é a principal da Austrália. Seus aromas são intensos, frutados, com notas de tostado e defumado. “São vinhos fáceis de agradar e riquíssimos em aromas”, ressalta Carlos Balbino, diretor da Expand e que ministra uma palestra de vinte minutos durante a degustação.
Os três vinhos escolhidos para a degustação são o chileno La Arboleda, produzido na região Valle de Colchagua, por Robert Mondavi & Eduardo Chadwick; o neo-zelandês Matariki Reserve, do produtor Matariki Wines, ambos safra 2002; e o sul-africano Steenberg Shiraz 2004, da vinícula Steenberg.
Balbino explica que, visando o máximo proveito e interação, as degustações estão limitadas a doze pessoas. Cada participante saboreia, em média, 75 ml de cada garrafa e tem a oportunidade de extrair, através da degustação dirigida, o máximo de sentidos da bebida.
A syrah foi cultivada nas mais antigas cidades da história da humanidade como Kish, Ur e Babilônia. Caiu nas graças dos fenícios, que espalharam suas estacas por todo Mediterrâneo durante mais de 2 mil anos. Ela também foi cultivada na Grécia e muito apreciada pelos romanos. Atualmente reina absoluta na região do Rio Rhone (França) e produz potentes vinhos na região de Siracusa, na Cecília (Itália). Chegou na Califórnia, África do Sul e na Austrália. Este último país produz vinhos tão nobres como os das regiões européia.
“Seus sabores de frutas maduras, como framboesa, toques florais, de chocolate e especiarias, como pimenta e canela, são muito apreciados pelos amantes do vinho e pelos que estão começando agora. Decididamente, vale a pena viajar no mundo da Syrah”, afirma Balbino.
Comentários