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Cidades/Geral
Sexta - 26 de Maio de 2006 às 20:10

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O futuro da educação superior na região de Pedra Preta (243km a sudeste de Cuiabá) começará a ser traçado na próxima 3ª feira (30), na Câmara de Vereadores local.

Na ocasião, o reitor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Taisir Mahmudo Karim, e o deputado José Carlos Freitas (PFL) irão se reunir com autoridades e representantes dos segmentos organizados e da sociedade para discutir a implantação de um Núcleo Pedagógico no município.

As articulações iniciais de Freitas visavam a instalação de um campus, em atenção aos pedidos dos vereadores Semy Mendes de Freitas, Mauri Justino Alves, José Luciano Duran e Nancy Konno Bereta, todos do PPS.

Os parlamentares se referiram ao grande índice de vestibulandos e acadêmicos que precisam se deslocar para outras cidades e à “despesa onerosa para os cofres públicos” do município com o transporte dos estudantes para Rondonópolis.

“Além disso, a qualidade do ensino e o quadro de professores oferecidos pela Unemat certamente ajudarão na excelência dos futuros profissionais formados pela instituição”, salientaram os vereadores em ofício encaminhado ao deputado.

Para Freitas, esses itens se somam à urgente necessidade de ampliação da mão-de-obra especializada em Pedra Preta, como forma de estabelecer um crescimento qualificado a partir da ampliação do conhecimento técnico-científico dos profissionais locais.

Hoje, segundo Karim, a Unemat pode disponibilizar um Núcleo Pedagógico capaz de atender turmas especiais formadas com base na demanda do município. “No encontro, vamos apresentar a Unemat e sua estrutura no Estado, e a implantação do núcleo. A audiência servirá para esclarecermos todos os aspectos inerente às necessidades de Pedra Preta”, confirmou Taisir Karim.

De acordo com o secretário de Educação local, Eder Antonio dos Santos, além da economia com a eliminação do transporte escolar, a presença da instituição vai valorizar os alunos que concluem o ensino médio e não podem se deslocar para Rondonópolis”, disse o secretário.

Ele observou que o município atende pelo menos cerca de 200 estudantes universitários e que, todo os anos, aproximadamente 100 a 120 alunos que concluem o ensino médio param de estudar por não ter condições de pagar uma universidade. “Em princípio, a área definida é a pedagógica”, completou Eder dos Santos.





Fonte: 24Horas News

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