Oitenta dos 141 prefeitos mato-grossenses participam do Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, que começou na segunda-feira (28) e termina nesta quarta-feira (30), onde são discutidas novas fontes de recursos para os municípios. O relatório final desse ser apresentado nesta quarta durante o encerramento do evento.
No encontro, os prefeitos têm oportunidade de fazer reivindicações e a principal delas foi a falta d"água. "Temos problema de água, precisamos fazer saneamento básico e temos problemas dos resíduos sólidos. Tudo isso está sendo contemplado e devemos apresentar projetos. Sabemos das dificuldades do projeto ser aprovado, mas temos que lutar por isso", disse Francis Maris, prefeito de Cáceres, a 250 quilômetros de Cuiabá.
Assim como Francis, o prefeito de Araputanga, a 371 quilômetros da capital, Sidney Salomé, afirmou que o município sofre com a falta d"água. "Os moradores estão sofrendo com um problema gravíssimo de falta d"água. Estamos trabalhando, montando projeto para resolver isso", pontuou.
Na abertura do evento, a presidente Dilma Roussef disse que é preciso uma discussão ampla sobre os royalties de petróleo. "Temos que discutir o que fazer com os royalties de petróleo. O Brasil é rico em minério, petróleo, agricultura, tem indústrias, mas tem uma riqueza única que são 190 milhões de habitantes", disse.
Os ministros da Educação e da Saúde prometeram ampliar programas de ajuda financeira do governo federal para os municípios. Aloísio Mercadante, ministro da Educação, afirmou que um dos pedidos dos prefeitos foi que os professores pudessem se alimentar junto com os alunos. "Hoje a lei proíbe. Não é possível. Só é possível se houver alteração na lei. O impacto é muito pequeno dado o número de professores da rede pública. Acho razoável que estejam trabalhando e possam comer a mesma merenda que os estudantes. Seguramente o MEC será favorável, mas depende da aprovação de um projeto de lei específico", contou.
Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, declarou que o governo possui recurso para investir na rede básica. "Temos R$ 1,6 bilhões em recursos disponíveis para reformar todas as unidades básicas de saúde do país; ampliar todas que precisam ser ampliadas e construir mais 1.200 novas unidades básicas de saúde no país, com foco direcionado para os bairros com maior concentração de pobreza", afirmou
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