Atacado vendia 120 kg de droga ao mês
Os policiais tinham a informação de que chegaria um “carregamento” de pasta-base de cocaína, mas a droga não foi localizada. Uma das hipóteses levantadas pelos policiais é que a droga chegaria no período da tarde, mas com tantos policiais, os traficantes teriam desistido de aparecer.
No sobrado, concentrava-se as vendas de pasta-base e maconha cuja distribuição abastecia quatro bairros – além das bocas-de-fumo do Jardim Leblon, Pedregal, Grande Terceiro, a droga chegava até um traficante da Morada da Serra. No sobrado, os policiais prenderam Marco Aurélio da Silva e as primas Kely Almeida de Pinho e Leidiane Almeida de Pinho.
Conforme as investigações, a maconha vinha do Paraguai e a pasta-base chegava da Bolívia. Os policiais tentam agora chegar até os traficantes que abasteciam o sobrado. De lá, o destino era as dezenas de “boca-de-fumo” espalhadas pelos bairros. “Somente na rua 4 de Janeiro, mapeamos 14 bocas”, explicou o delegado Wilson Leite, da Delegacia do Complexo do Planalto.
No sobrado, os policiais encontraram ainda uma lista com os nomes dos traficantes que buscam a droga in loco. Da laje, eles monitoravam a entrada de policiais na rua e avisavam os traficantes através de sinais ou mesmo por telefone celular.
Essa listagem com nome poderá se transformar em mais prisões. “Vamos pedir a prisão preventiva de muito mais gente. Com o resultado dessa operação, descobrimos que mais pessoas estão envolvidas com o tráfico na região”, informou o delegado.
Wilson Leite lembrou que o mapeamento das bocas-de-fumo só foi possível graças às informações fornecidas por viciados presos pelos policiais. Como respondem um termo circunstanciado de ocorrência – previsto para os crimes considerados de menor poder ofensivo -, eles acabavam colaborando com a Polícia e fornecem o nome dos traficantes. “Mapeamos 14 bocas somente numa rua. Temos muito mais traficante atuando na região, mas estamos fechando o cerco”, assegurou.
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