Empresário acusado de furtar energiam em Cuiabá
Segundo o delegado Douglas Turíbio, a Rede Cemat informou que houve uma queda substancial no consumo, mas o estabelecimento comercial continuava funcionando normalmente. “A empresa não forneceu o valor do prejuízo, mas garantiu que estava sendo registrado somente um terço do total do consumo”, informou.
O delegado explicou não ser possível a prisão em flagrante do empresário, mesmo com a constatação do furto através de um laudo oficial. “O esquema (de furto) é montado entre o poste e o prédio. Não é possível saber quem fez a adulteração no equipamento que resultou no furto de energia. Por isso, estamos indiciando o empresário”, esclareceu.
Turíbio lembrou que o furto de energia, que aparece principalmente nas ligações clandestinas conhecidas como gambiarras, é mais comum em residências, principalmente em bairros com pouca estrutura. Nessas regiões há poucos postes e as ligações clandestinas são realizadas sem qualquer critério. “Temos poucos casos desse tipo de crime em grandes empresas. A maior parte envolve pequenos consumidores”, afirmou.
Há três anos, a Rede Cemat descobriu que um funcionário de uma empresa que prestava serviço de instalação elétrica fez algumas ligações por conta própria, impedindo que o consumo fosse registrado. O crime foi descoberto e os envolvidos tiveram que pagar o furto de energia com valores atualizados. O delegado informou que o crime de energia elétrica é previsto no artigo 155, considerado de pouco poder ofensivo.
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