Setor industrial gera 85% de impostos indiretos
Dados divulgados nesta semana pela Fiemt revelam que o setor industrial foi responsável por R$ 197,88 milhões na arrecadação de Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) no primeiro trimestre de 2006. A arrecadação nominal da indústria foi menor do que no mesmo período do ano anterior, com uma pequena queda de 2,5% do total arrecadado. Mas em alguns segmentos houve redução bem maior, como na indústria madeireira, com queda de 31%, na indústria alimentícia com redução de 28%, na química com o índice 10% menor e minerais não-metálicos com 23% a menos.
Esses índices, segundo a Assessoria Econômica da Fiemt, já mostra os sinais da crise na arrecadação de ICMS analisando os resultados do 1º trimestre de 2006, comparado com o mesmo período do ano anterior. Em 2005 a indústria contribuiu com R$ 880 milhões, ou seja, 29% do total estadual de R$ 3,08 bilhões.
Segundo o secretário, apesar da crise do agronegócio os empresários precisam ser enaltecidos, pois sempre estão lutando para vencer os obstáculos. “A agroindústria é quem está segurando os empregos de Mato Grosso”, acrescenta Furlan.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego, revelam que até março de 2006 a economia mato-grossense gerou ou formalizou 13.236 novas vagas de empregos formais, sendo 3.600 na indústria, 2.767 no setor de serviços, 12 no setor público e 5.970 no setor agropecuário.
Somente pelas 69 empresas beneficiadas nos três últimos anos pelo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial no Estado de Mato Grosso (Prodeic) foram gerados cerca de oito mil empregos diretos e 23 mil empregos indiretos. Ao todo essas indústrias realizaram investimentos na ordem de R$ 670 milhões.
Além destas, outras 24 estão em fase de implantação, com expectativa de geração de cerca de 10 mil empregos diretos e 30 mil empregos indiretos, por meio dos investimentos previstos de aproximadamente R$ 1,7 bilhão.
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