Governo do Estado apóia produção e industrialização de abacaxi no Araguaia
Durante reunião com produtores e os prefeitos de São Félix do Araguaia, João Abreu Luz (PMDB), de Alto Boa Vista, Mário César Barbosa (PL), Serra Nova Dourada, Marcos Roberto Reinert (PPS), Novo São Joaquim, João de Souza Luz (PPS), o secretário assegurou que o Governo do Estado não medirá esforços para fechar o elo da cadeia produtiva – do cultivo à comercialização. “Nós não estamos trabalhando com nenhum projeto que tenha começo, meio e fim. Ou seja, da produção à comercialização organizada. E o abacaxi é uma grande alternativa”, disse o secretário.
Na região beneficiada com obras do Governo – entre as quais o asfaltamento da MT-158 e o cascalhamento da MT -242 – os produtores querem industrializar a produção, a exemplo do que já ocorre com a cadeia do leite. “Vamos falar com quem pode comprar o abacaxi industrial. Nós estamos trabalhando de forma articulada, com assistência técnica e estruturação das cadeias produtivas”, informou o secretário aos produtores e prefeitos.
Ao lado dos prefeitos, do coordenador dos consórcios intermunicipais de desenvolvimento, Neurilan Fraga, o secretário-adjunto de Gestão e Agronegócio, Fabiano Dall Agnol, e o presidente da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Aréssio Paquer, o secretário visitou três propriedades, que juntas produzem 320 mil mudas de abacaxi, na comunidade Estrela do Araguaia, antigo Posto da Mata. Uma das propriedades visitadas é do produtor Alceu Hovard Meister, que atualmente vende a produção em Goiânia e Cuiabá. Cada peça da fruta é comercializada a R$ 0,50. “Se a gente pudesse industrializar a produção aqui seria bem melhor. Daí porque queremos o apoio do Estado para trazer uma fábrica para cá”, disse Alceu, que cultiva 3 mil hectares da fruta.
Pioneiro na produção de abacaxi, o agricultor Nelson Barbosa de Amorim, começou a plantar 140 mil pés de abacaxi há oito anos em São Félix do Araguaia. A dificuldade da cultura, no entanto, disse ele, é escoar a produção. “Queremos agora é industrializar a nossa produção”, completou, agradecendo a visita da comitiva do Governo do Estado.
A exemplo dos produtores, os prefeitos da região querem industrializar a produção agrícola. “Queremos que o Governo dê condições para vender a nossa produção para agregar mais valor”, disse o prefeito de Serra Nova Dourada, Marcos Roberto Reinert (PPS). Para o prefeito de São Félix do Araguaia, João Abreu Luz (PMDB), a parceria com o Governo do Estado é fundamentar para estruturar as cadeias produtivas da região, entre as quais a do abacaxi. “Temos potencial para plantar e colher. Agora só nos resta comercializar”, disse ele. No encontro, o presidente da Empaer, Aréssio Paquer, colocou à disposição dos agricultores e prefeitos a estrutura da empresa para prestar assistência técnica.
Aréssio apresentou as questões técnicas ligadas à produção do abacaxi para se instalar uma indústria na região, a exemplo da Tropical Frutas, de Tangará da Serra. “O que a região precisa é fazer uma análise bem acompanhada”, disse Paquer, citando como exemplo a concessão de crédito, produção in natura ou industrializada da produção e o mercado para absorver o produto final.
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