Roubo de dados de veteranos dos EUA pode custar US$ 500 milhões
Nicholson informou que um funcionário do departamento que havia levado os dados com ele para casa sem autorização havia sido afastado e que "outras pessoas estão na minha mira por isso". Os dados foram roubados da casa do funcionário, em Maryland.
Nicholson disse que não podia prometer que o governo cobriria todos os possíveis prejuízos dos veteranos, mas sugeriu que o Congresso aprove uma lei nesse sentido. "Não existe sinal de que nenhum dos dados (nomes, números de seguro social e datas de nascimento) roubados esteja sendo usado, no momento", disse Nicholson.
Os criminosos podem usar esse tipo de dado em fraudes com cartões de crédito e outras trapaças envolvendo roubo de identidade. Perguntado sobre quanto custaria impedir e cobrir potenciais prejuízos, Nicholson estimou que "bem mais de US$ 100 milhões", e não descartou a possibilidade de que o custo chegasse aos US$ 500 milhões.
Os membros do painel declararam que vêem o incidente como parte de problemas mais amplos no departamento, e alguns democratas pediram a renúncia de Nicholson. "Trata-se de um momento que define a sua liderança", disse o presidente do comitê, deputado Steve Buyer, republicano de Indiana. "Não se trata apenas de uma questão que envolve um funcionário de baixo escalão".
Nicholson informou ao comitê que os dados "não incluíam fichas médicas em formato eletrônico" dos veteranos, mas o deputado Bob Filner, democrata da Califórnia, pressionou o funcionário até que ele reconhecesse que os dados roubados continham algumas informações sobre as condições médicas de cerca de três milhões de veteranos.
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