Autoridades e sociedade discutem exploração sexual de menores
O evento, conduzido pela vereadora Silveth Xavier (PFL), contou com a presença da deputada federal Telma de Oliveira (PSDB), dos vereadores Beto Possamai (PSDB), Santinho Salerno (PSDB) e Adevanir Pereira da Silva (PFL).
Também participaram o vice-prefeito, Luiz Carlos Nardi, a secretária de Ação Social, Cátia Rossato, o policial rodoviário Atila Passos Calonga, representantes de entidades como Conselho Tutelar e Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, além da comunidade.
Em seu pronunciamento, a deputada que integra a Frente Parlamentar de Defesa da Criança e do Adolescente, destacou a importância de se criar Frentes Parlamentares nos Estados e nos municípios. “Entre as prioridades da Frente Parlamentar nesta legislatura está a luta por mais recursos no Orçamento da União e no Plano Plurianual”, completou.
Para ela, uma das metas mais importantes na luta contra a exploração sexual infanto-juvenil é a conscientização da sociedade. “Todos precisam estar conscientes do problema para que os casos sejam denunciados”, enfatizou, lembrando que o Disque-denúncia está com novo número. “As denúncias anônimas podem ser feitas discando apenas o número 100 de qualquer telefone. A ligação é gratuita e o serviço funciona todos os dias da semana”.
Durante o encontro, o policial rodoviário que atua no combate à exploração sexual de menores nas rodovias federais falou sobre o mapeamento que a Polícia Rodoviária Federal fez das BR’s. O documento apresenta os pontos de risco para as crianças e adolescentes. “Nosso trabalho tem sido no sentido de conscientizar os usuários das estradas e reprimir quem for flagrado explorando sexualmente crianças e adolescentes”, explicou.
Na opinião da vereadora Silveth, um ato de violência com um adolescente e, principalmente, com uma criança é inaceitável. “Não podemos admitir que barbáries como essa aconteçam em nosso meio. Esse tipo de violência pode se manifestar de diversas formas, dentro da própria família ou como decorrência da exploração para fins comerciais como prostituição, pornografia e tráfico. Todas as suas expressões constituem crime e são violações dos direitos humanos”, finalizou.
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