Advogado preso é liberado pela polícia da Câmara
Wesley foi liberado após assinar um termo circunstanciado e se comprometer a comparecer em juízo durante a instrução criminal de seu processo. O juiz dirá se houve ou não prática de crime.
Ao comentar o fato de o advogado se negar a responder várias vezes, alegando o direito constitucional de permanecer calado, o deputado afirmou que ele havia "aprendido rápido com a malandragem".
O advogado respondeu que "se aprende rápido aqui". O parlamentar afirmou que ele havia se referido à Câmara, mas Wesley argumentou que fazia alusão ao Brasil. O advogado disse que "estava reagindo a uma injusta provocação". Faria de Sá rebateu afirmando que não foi provocação. "Eu disse que ele é advogado de porta de cadeia e ninguém tem dúvida disso".
Wesley será enquadrado no Artigo 331 do Código Penal - desacato a servidor público no exercício da função.
Acareação Sérgio Weslei da Cunha participava, na CPI do Tráfico de Armas, de acareação com a advogada Maria Cristina de Souza Rachado e o ex-prestador de serviço da Câmara por meio de empresa terceirizada Artur Vinícius Pilastre Silva. Os dois advogados são acusados de comprar gravação de depoimentos sigilosos da comissão e repassá-la à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A sessão foi suspensa e deve ser retomada às 15h. Durante o intervalo, os deputados estão aprovando diversos requerimentos, entre eles, o que convoca o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, e o presidente da seccional da OAB de São Paulo, Luiz D'Urso.
Comentários