Greve no transporte é suspensa
As secretarias de Trânsito e Transportes de Cuiabá e Várzea Grande já planejam estratégias para colocar vans e táxis atuando emergencialmente no transporte de passageiros. Em Várzea Grande, o secretário Tarcísio Bassan ainda não descartou esta possibilidade e garante que a população não vai mais arcar com os prejuízos pela falta de entendimento entre patrões e empregados. Bassan disse que possui um pré-cadastro com cerca de 400 vans, que poderá ser usado em situações emergenciais, como as dos dias 15 e 22, quando a população de Várzea Grande ficou presa no Terminal André Maggi esperando pelos coletivos intermunicipais que não foram liberados pelo comando de greve.
O presidente do sindicato dos trabalhadores, Ledevino da Conceição, argumentou que a liberação de vans e kombis para o transporte de passageiros é a oficialização da pirataria por parte do poder público, com prejuízos para toda população. Lembrou que o passageiro que usar estes novos "alternativos" não terá direito à integração e que o sistema vai prejudicar idosos e estudantes que têm direito à gratuidade. O assessor jurídico do sindicato, João Batista dos Anjos, taxou como ato de desespero do poder público a liberação de vans para o transporte coletivo. Trabalhadores e empresários aguardam o agendamento da votação do dissídio, ajuizados no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no último dia 17, quando não houve acordo na audiência de conciliação. Ontem, os dois processos, tanto o patronal quanto dos trabalhadores, ainda eram apreciados pelo Ministério Público do Trabalh
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