Mato Grosso teve queda em materiais e na construção civil
A entidade destaca que em abril observou-se aumentos nominais mais significativos no valor do custo global em Sergipe (+2,70%) e no Maranhão (+2,04%). Já os Estados de Mato Grosso (-3,15%), Rio de Janeiro (-0,48%), Alagoas (-0,45%), Goiás (-0,21%) e Pernambuco (-0,16%) apresentaram quedas.
Na composição relativa do CUB médio Brasil, o CUB mão-de-obra correspondeu a R$ 429,41 por metro quadrado, com alta de 0,24%. As variações mais significativas neste item foram observadas em Sergipe (+8,13%), na Bahia (+1,83%) e no Ceará (+1,06%). Ocorreram, ainda, quedas no Rio de Janeiro (-0,38%) e no Rio Grande do Sul (-0,09%).
O CUB materiais na média Brasil subiu 0,04%, correspondendo a R$ 411,32 por metro quadrado. As altas mais expressivas ocorreram no Maranhão (+3,71%) e em Minas Gerais (+1,04%). Foram destaque as quedas ocorridas no Mato Grosso (-4,80%), em Sergipe (-1,68%), em Alagoas (-0,84%), no Rio de Janeiro (-0,61%), em Goiás (-0,47%) e em Pernambuco (-0,30%).
Entre as regiões, o Nordeste apresentou a maior elevação nominal no custo global (+0,89%). O CUB mão-de-obra regional subiu 1,59% puxado pela alta ocorrida em Sergipe (+8,13%). Os custos com os materiais de construção na região apresentaram variação positiva de 0,31%, influenciados pelos reajustes de preços no Maranhão (+3,71%). Em seguida está a região Norte, com variação global de 0,37%.
O CUB mão-de-obra manteve-se estável enquanto o custo com os materiais de construção apresentou incremento de 0,70%, como reflexo das altas ocorridas em Rondônia (+0,81%) e no Amazonas (+0,74%). No Sul, o custo global variou 0,08%. O CUB mão-de-obra ficou praticamente estável. Os materiais subiram 0,14%, como resultado das altas ocorridas no Paraná (+0,18%), no Rio Grande do Sul (+0,13%) e em Santa Catarina (+0,09%).
Na região Sudeste, o CUB global variou 0,04%. O CUB mão-de-obra caiu 0,05%, em reflexo do resultado negativo ocorrido no Rio de Janeiro (-0,38%), posto que os outros estados permaneceram estáveis. O CUB materiais apresentou alta de 0,15%, como efeito dos acréscimos nos preços dos insumos de 1,04% em Minas Gerais e 0,10% em São Paulo. No Centro-Oeste, o CUB médio global caiu 0,47%. Este resultado deve-se à deflação de 0,95% no CUB materiais que foi puxada pelas quedas de 4,80% no Mato Grosso e 0,47% em Goiás. O CUB mão-de-obra subiu 0,05% influenciado pelo resultado do Mato Grosso do Sul (+0,29%) já que nos outros estados e no Distrito Federal não se observou alterações.
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